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Ontem após a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa, conversei com algumas lideranças do MDB. O sentimento de alguns nomes é que a partir de agora, o governador Jorginho Mello (PL) terá que fazer uma conversa respeitando o tamanho do partido e da bancada estadual.

Uma das fontes foi categórica ao dizer que o MDB não aceitará apenas uma secretaria no primeiro escalão. O partido somente indicará um nome para a Infraestrutura, se receber mais uma secretaria, entre outros cargos, além da manutenção do BRDE. “Não aceitamos menos que isso”, afirmou uma das fontes.

Resta saber, como será recebida por Jorginho essa imposição. Ontem conversei com o chefe da Casa Civil, Estener Soratto Júnior, sobre o assunto. Ele foi taxativo, ao afirmar que o MDB terá apenas a Infraestrutura, porém, frente ao novo posicionamento dos emedebistas, o governador poderá sentir a necessidade de ampliar o espaço, não somente para eles, mas também para outros partidos do chamado Grupo dos 26.

Vale lembrar que a união dos blocos que apostaram desde o início em De Nadal, colocou a Alesc em uma posição de total independência, ou seja, com cargo ou sem cargo, se o parlamento quiser endurecer a relação, terá poder para isso.

Portanto, caberá a Jorginho Mello buscar uma posição de igualdade em relação a força do parlamento, e isso passa por gestos necessários, para gerar uma aproximação com partidos que podem dar uma certa segurança ao seu enfraquecido governo.

Constrangedor

Durante a votação em bloco dos demais cargos da mesa diretora da Alesc, teve um momento de constrangimento. Ao ser chamado para votar, o deputado Nilso Berlanda (PL) anunciou um acordo até então desconhecido pelos deputados que não são do PL. “Eu quero levar ao conhecimento de todos os deputados que, mediante um diálogo junto com o partido, e junto com o deputado Maurício Eskudlark, ele ficará um ano na vice-presidência e, no ano que vem será Berlanda como primeiro vice-presidente”, disse o parlamentar, que virou para Eskudlark e cobrou o cumprimento do acordo: “Esse é um acordo feito Maurício, gostaria que o amigo confirmasse”, disse Berlanda. Eskudlark, pego de surpresa, demorou um pouco para responder, fazendo com que Berlanda insistisse. “Foi feito no dia de ontem, procede? ”, questionou. Visivelmente constrangido, Eskudlark concordou e, foi aí que Berlanda deu o seu sim. Eles estavam sentados um ao lado do outro, quando Berlanda voltou, tiveram uma rápida conversa também sob um clima de constrangimento.

Divididos

Em falar em constrangimento, é inegável que esse é o clima dentro do Partido Liberal. Nilso Berlanda constrangeu Maurício Eskudlark a confirmar publicamente um acordo, num claro sinal de que não se sentia seguro de que o espaço lhe será aberto, conforme acordado entre eles. Além disso, Ana Caroline Campagnolo, Sargento Lima e Jessé Lopes, criticaram a condução do acordo que tirou de Campagnolo a primeira vice-presidência. A bancada do PL começa o ano rachada.

Naatz não concorda

Segue nota enviada pela bancada do PL: “Diante de algumas versões opinativas divulgadas nos meios políticos e de comunicação dando conta de que teria havido derrota das articulações do governo estadual e do Partido Liberal com relação a eleição da presidência e nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a liderança da bancada do PL deixa claro que o resultado final é tido como uma vitória altamente satisfatória para o partido, pois conquistou todos os espaços que pretendia. Desta forma, depois de amplo diálogo que evoluiu para a defesa de uma candidatura de consenso, a conquista do cargo da primeira vice-presidência e os encaminhamentos positivos em torno da participação do Partido Liberal nas comissões permanentes e estratégicas da Casa, são resultados que confirmam as metas e objetivos buscados em nome de uma justa e boa governabilidade para a sociedade catarinense, com a atual gestão do governador Jorginho Mello” – Ivan Naatz – Líder da bancada do PL

Saiu menor

O resultado final da eleição de ontem da mesa-diretora da Alesc, aponta sim, para uma derrota do governador, Jorginho Mello, e do próprio PL. Foram uma série de erros, os quais relatei em uma análise que fiz ontem. Tentar lançar a candidatura de Zé Milton Scheffer (Progressistas), apesar de legitima, foi um grave erro que acabou deixando os progressistas no isolamento. Foram abandonados até mesmo, pelos próprios liberais, que para ter um espaço deixaram Scheffer na estrada.

O que salvou

Ao embarcar no projeto do governador, Jorginho Mello (PL), de lançar Zé Milton Scheffer (Progressistas) para a presidência da Alesc, Ivan Naatz (PL) também errou, mas por outro lado, foi quem salvou o partido de uma derrota humilhante, que seria ficar de fora da mesa diretora, o que realmente quase aconteceu. Naatz soube o momento certo de recuar, buscou o diálogo com os pilotos do Grupo dos 26 e, construiu espaços para o PL, tanto na mesa diretora, como ainda conversa sobre importantes comissões.

Força da esquerda

O bloco de esquerda mostrou a sua força, ao conseguir tirar da deputada, Ana Caroline Campagnolo (PL), a indicação para ser a primeira vice-presidente da Assembleia Legislativa. Os seis parlamentares bateram o pé contra Campagnolo, mas abriram para que fosse indicado um outro nome. Assim, foi indicado Maurício Eskudlark (PL) e, Ana rifada do jogo.

Eron em Chapecó

Ex-secretário da Casa Civil de Florianópolis e do Governo do Estado, Eron Giordani terá uma nova missão em Chapecó, onde também já foi secretário. Ele foi chamado pelo prefeito, João Rodrigues (PSD), para compor o primeiro escalão do Executivo. O cargo não foi informado.

Lado a lado

Ontem na Assembleia Legislativa, o atual prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), sentou ao lado do ex-prefeito, Gean Loureiro (UB). Mais um sinal de que as rusgas foram superadas.

Pezenti nega

Ontem divulguei um vídeo onde o deputado federal, Rafael Pezenti (MDB), não cumprimenta o deputado estadual, Jerry Comper (MDB), que havia estendido a mão para ele. Em resposta à coluna, Pezenti enviou a seguinte nota: “Bom dia, Marcelo, tudo bem? Está equivocado quem lhe passou a maldosa interpretação sobre o evento de posse da nova diretoria da AMAVI, realizado semana passada. Diferentemente do que foi escrito, não virei a cara para o deputado Jerry. Apenas já havíamos nos cumprimentado no evento. Tão boa é a sintonia da dupla Pezenti/Jerry, que tenho trabalhado para que ele seja o indicado do partido na Secretaria de Estado da Infraestrutura, uma das pastas mais importantes dentro da estrutura do Governo Estadual. Fizemos dobradinha na eleição e continuaremos com a parceria nos mandatos. Temos gabinetes compartilhados, a exemplo do que já acontecia na época em que eram parlamentares o saudoso Aldo Schneider, e os ex-deputados João Matos e Peninha”. Comper se manteve em silêncio.

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