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Três movimentos realizados ontem foram suficientes para inviabilizar o projeto do PL e do Progressistas, para o comando da Assembleia Legislativa. Em suma, os planos do governador eleito, Jorginho Mello (PL), que durante um almoço na terça determinou que a bancada liberal fechasse questão em torno de Zé Milton Scheffer (Progressistas), teve como resultado o enfraquecimento de seus deputados e o isolamento do Progressistas.
Em clara e rápida resposta, ontem na hora do almoço, PSD, União Brasil e PTB fecharam um bloco que terá sete parlamentares. Ao final da tarde, PT, PSOL e PDT fecharam mais um, que terá seis, e a noite fechou o bloco do MDB com o PSDB, que terá oito deputados. Todos os movimentos coordenados e unidos para chegar no total a 21 parlamentares, que somados ao bloco Podemos, Republicanos e Novo que tem mais cinco deputados, fecha até o momento 24 cadeiras. Somente não fecha 26, pelo fato de Camilo Martins (Podemos) e Matheus Cadorin (Novo) não estarem garantidos no grupo, mesmo assim, já há uma ampla maioria.
Segundo deputados ouvidos, os movimentos de ontem foram para valer, não se tratando de um mero recado a Jorginho. Entre os passos do futuro governador que contribuíram para a reação, estão o fechamento de questão em torno de Zé Milton, além dos convites para Alice Kuerten assumir a Assistência Social, e Mário de Aguiar para a Infraestrutura, neste caso, inviabilizando qualquer possibilidade de o MDB participar efetivamente do governo.
Outro ponto é que lideranças deixaram claro que, não é o momento de discutir nomes para a presidência e, que, o objetivo foi alcançado através de uma grande manifestação de força de um grupo que, mesmo sendo a maioria, não recebeu o tratamento adequado. “O Jorginho quis lançar o Zé Milton e a Ana (Campagnolo), sem ter voto, acreditando que o resto iria seguir. Errou”, afirmou um parlamentar.
Em suma, o PL corre o risco de ficar de fora da mesa diretora da Alesc, além de não ter votos suficientes para presidir as comissões. Os liberais querem de qualquer forma o comando das comissões de Finanças e Constituição e Justiça.
Aguiar na Infraestrutura

O presidente da Fiesc, Mário de Aguiar, foi convidado para ser o próximo secretário de Estado da Infraestrutura. Aguiar é engenheiro civil pela Universidade Federal de Santa Catarina, especialista em construção civil pela FURB, em marketing pela Univille, e em gestão empresarial pela Universidade da Pensilvânia nos Estados Unidos. É um nome que dificilmente terá qualquer objeção e, se aceitar, terá todo o apoio do setor produtivo. Além disso, seria mais um nome de Joinville no governo de Jorginho Mello (PL).
Adjunta da Educação
A secretária de Educação de Blumenau, Patrícia Luerdes, deve ser a secretária-adjunta da Educação do governo de Jorginho Mello (PL). O que chama a atenção, é que ela foi indiciada numa investigação que culminou com a operação Agricultor Fantasma, que apura supostas irregularidades envolvendo a merenda escolar. As investigações apontaram que os valores dos alimentos adquiridos teriam supostamente sido superfaturados. Patrícia chegou a ser afastada, mas após a eleição, o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), mesmo com o indiciamento, a reconduziu ao cargo. Ela é investigada por ter deixado de agir para evitar supostos crimes, a exemplo de fraude no processo licitatório.
Afastamento de delegado
Chamou a atenção que o delegado do caso, Lucas Almeida, acabou sendo removido de Blumenau, após ter começado a investigar o caso e chegar em nomes ligados a Prefeitura, incluindo o da secretária, Patrícia Luerdes. Nos bastidores, é dito que uma forte interferência política pode ter provocado a transferência de Lucas.
Setor penitenciário
Foi aprovado por unanimidade, na sessão de ontem, de autoria do Governo do Estado, o Projeto de Lei Complementar que estabelece uma nova proposta de legislação para os fundos rotativos penitenciários, utilizados principalmente para a aquisição, transformação e revenda de mercadorias no âmbito das penitenciárias, além de auxiliar no custeio e na manutenção dos estabelecimentos prisionais. Segundo o deputado, Valdir Cobalchini (MDB), a matéria também tratava de remoção de servidores do sistema prisional. Em plenário, os deputados fizeram alterações que possibilitarão que a remoção de policiais penais e agentes socioeducativos que, estejam em estágio probatório, seja feita por permuta.