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Ontem foi a vez da futura bancada do Progressistas na Assembleia Legislativa se reunir com o governador eleito, Jorginho Mello (PL). Zé Milton Scheffer, Pepê Collaço e Altair Silva, ficaram por quase três horas na sede do Partido Liberal. A relação dos três parlamentares com o novo governo e a presidência da Alesc, dominou a conversa.
Após o encontro, o discurso das lideranças foi o mesmo. O que foi externado é que Jorginho não tem preferência por nomes e, quem se viabilizar entre Scheffer e o emedebista Mauro De Nadal (MDB), terá o apoio do PL. Acontece que segundo duas fontes consultadas, o rumo da conversa foi outro e, a questão da mesa diretora do parlamento será definida com a futura bancada dos liberais na Alesc, que tem resistência a De Nadal, o que coloca Zé Milton como o escolhido por eles para presidir a Casa. “O que eu posso te dizer é que o Zé Milton será o nosso presidente. Só faltam alguns detalhes para garantirmos os votos necessários”, relatou uma das fontes.
Acontece que os tais “detalhes” que darão o apoio do PL a Scheffer, são a garantia de pelo menos 6 votos para a presidência, sendo que esses deputados também precisam garantir que estarão na base do governo. A construção disso passa pela formação de um bloco do Progressistas com o Podemos, Republicanos e Novo, o que na soma chega a 8 deputados, porém, o cálculo feito leva e conta dois parlamentares que não estariam tão alinhados. O que pode atrapalhar esse movimento, é que ontem foi anunciada a criação do bloco, porém, sem o Progressistas.
O que chama a atenção é que mais uma vez a rivalidade nacional entre PL e PT pode ser superada, segundo os liberais, pela construção da mesa diretora da Alesc e pela governabilidade de Jorginho Mello (PL). Esse entendimento poderá dar a um futuro Bloco Democrático que contará com o PT, PDT e PSOL, a vice-presidência do parlamento. Um nome que aparece como o possível indicado para o cargo é o de Rodrigo Minotto (PDT).
Também segundo as fontes que conversei, a ideia é construir uma mesa com Zé Milton no comando, Minotto de vice e o PL indicando a primeira-secretaria e mais um cargo, que devem ser ocupados por Carlos Humberto e Ana Caroline Campagnolo, embora, outros nomes do partido também possam ser indicados. Pela construção o PT teria uma vaga e as duas que restarem ficariam com União Brasil, PSD ou Podemos.
Questionadas sobre o MDB, as duas fontes foram duras nas palavras no que tange a relação no parlamento. A primeira liderança foi categórica ao afirmar que a ideia é deixar os emedebistas no isolamento. Mesmo assim, acredita que o MDB possa ser contemplado com cargos no governo em troca da governabilidade. Já outra fonte foi além, ao explica que a relação com os emedebistas é difícil, já que se trata de um futuro confronto com alguns nomes do PL nas próximas eleições municipais.
Além disso, as fontes criticaram o que chamaram de voracidade do MDB por cargos. “O PP são menos bocas para alimentar. O MDB a família é muito grande para compartilhar qualquer coisa”, disse. Por fim, perguntei sobre o número de votos que o projeto do PL e do Progressistas busca. Uma das lideranças me disse que deva ficar em torno de 27 votos. Tentei contato com o líder da bancada do PL, deputado Ivan Naatz, mas ele não atendeu as ligações. Naatz é quem tem liderado as conversas dos liberais com as demais futuras bancadas.