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Os deputados estaduais e federais do MDB, eleitos para o próximo mandato, se reúnem hoje ás 10h com o governador eleito, Jorginho Mello (PL). Na coluna de ontem adiantei em primeira mão que o encontro estava marcado. O local, será a sede do Partido Liberal na Capital.

Na semana passada, Jorginho conversou com o deputado federal reeleito, Carlos Chiodini, e com o estadual eleito, Antídio Lunelli. Na ocasião ficou acertado que um encontro mais amplo aconteceria hoje.

Conversei com algumas lideranças emedebistas que demonstraram não ter muito conhecimento da pauta, porém, todos mencionaram a eleição à Presidência da Assembleia Legislativa, como um assunto que obrigatoriamente estará na pauta.

Sobre a mesa diretora do parlamento, o deputado Mauro De Nadal (MDB) entende que é preciso construir com o PL, uma composição para evitar uma disputa que poderá dividir a Alesc. Segundo uma fonte, algumas movimentações dos liberais em apoio a candidatura do deputado, Zé Milton Scheffer (Progressistas), além da aproximação com um possível bloco que poderá ser formado pelo Progressistas, Podemos, Novo e Republicanos, gerou um grande peso em favor de Scheffer. Pelos cálculos, já seriam 20 votos, somadas as futuras bancadas do PL, mais o bloco e, o apoio do deputado Vicente Caropreso (PSDB). “O governador tem a máquina na mão. Se o Jorginho forçar ele tem o que oferecer para eleger o presidente”, afirmou uma liderança emedebista. É por isso que De Nadal adotará a tática da aproximação para tirar do Progressistas o apoio de Jorginho.

Quanto a uma possível participação do MDB no governo com cargos de primeiro escalão, ninguém soube me dizer nada de concreto. Apenas, que os emedebistas não irão se oferecer e, caso Jorginho convide, aí sim, será feita uma análise.

Enquanto isso entre os Progressistas, a ideia é manter a candidatura de Zé Milton para o comando do parlamento. Estava prevista para hoje uma nova reunião para discutir a formação do bloco com o Podemos, Novo e Republicanos, mas teve que ser cancelada devido ao falecimento de um parente de Scheffer. O parlamentar foi para Sombrio participar do velório.

Colatto na Agricultura

O nome do ex-deputado federal, Valdir Colatto (PL), ganhou força para assumir a Secretaria de Estado da Agricultura no governo de Jorginho Mello (PL). Colatto é uma liderança respeitada pelo agronegócio que tem ajudado a construir a sua nomeação. Nos bastidores, o nome de Colatto é dado como praticamente certo ao comando da Agricultura.

Eli, não!

O atual secretário, Paulo Eli, não permanecerá na Fazenda no governo Jorginho Mello (PL). O nome teria sido barrado. O entendimento é que Eli é um ótimo arrecadador e secretário para o Estado, mas, para uma parte do setor produtivo ele é visto como voraz e que, não apoia o crescimento do setor.

Complexo hospitalar 1

O diretor de Desestatização e Parcerias da Secretaria de Estado da Fazenda, Ramiro Zinder, entrou em contato, após ler a nota na coluna de ontem sobre as contestações ao edital de licitação para a concessão do Complexo Hospitalar pelo Estado. Zinder rebateu a afirmação que o projeto está sendo feito a toque de caixa, explicando que os trabalhos acontecem desde 2019. Questionado sobre o motivo de lançar o edital ao final do governo, ele respondeu que somente agora o projeto ficou apto para a licitação, destacando que a pandemia gerou um grande atraso. Quanto a decisão do conselheiro do Tribunal de Contas, Herneus De Nadal, que negou a sustação do edital, mas determinou a fiscalização, Ramiro Zinder explicou que independente do pedido feito pela vice-governadora, Daniela Reinehr (PL), a fiscalização do TCE já seria um procedimento normal.

Complexo hospitalar 2

De acordo com o diretor de Desestatização e Parcerias da Secretaria de Estado da Fazenda, Ramiro Zinder, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), colocou US$ 870 mil no projeto do complexo hospitalar, através de um Convênio de Recuperação Contingente. Zinder explica que o ressarcimento ao BID será feito pelo vencedor da concessão, mas, se a licitação der deserta, a conta fica para o próprio BID. Já sobre a acusação de que a Constituição Estadual não permite a licitação e a contratação de obras, no período de até 120 dias antes do final do governo, Zinder explica que o edital aberto se trata de licitação para concessão de serviço público, e não de contratação de obra.

Deputado se manifesta

O deputado estadual reeleito, Sargento Lima (PL), se manifestou sobre a minha coluna de ontem. Segue: “O que há de maravilhoso na democracia é que ela se estende sobre todos, inclusive aos que não acreditam no resultado das urnas. Quem por obrigação tem que apresentar, ou mostrar um relatório técnico, com ampla divulgação da supressão de qualquer dúvida é o TSE. Transparência pura, mesmo que isso seja a dúvida de um único pagador de impostos que seja, desde a numeração das urnas até código fonte. Quanto ao silêncio de alguns que se elegeram no 22, de verdade não é da minha conta, o que fazem ou falam, assim como não admito interferência em meu mandato. Trabalhei duro, no primeiro turno, muito mais no segundo turno por saber que seria a mais importante eleição de nossa história, e do domingo da eleição, do segundo turno, já me coloquei junto a outros que como eu, não acreditam na inviolabilidade das urnas, em atos democráticos em todo Estado e principalmente em Joinville onde moro. Se tem aqueles que usaram o 22 para se eleger, e depois de eleitos ficaram letárgicos politicamente, e foram “descansar da campanha” esse não foi e não é meu caso, como não sou um criminoso, não preciso temer a Justiça. Meu mandato não é mais importante que o futuro de meu país, se preciso for, caso comprovado fraude, não tem problema algum pelo menos para mim, me submeter novamente ao sufrágio, me garanto, pois não diminui de votos, difícil será para aqueles que assim que saiu o resultado negativo para Bolsonaro, já passaram o pano para o Lula, e esfriaram o discurso de conservador e de liberalismo econômico” – Sargento Lima

Métodos terroristas

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal aqui do estado, participantes de bloqueios em estradas teriam usado métodos semelhantes aos utilizados por terroristas e black blocs. Relatório da PRF aponta que os manifestantes usaram bombas caseiras com gasolina, rojões, além de terem derramado óleo na pista. Também foram registrados o uso de pregos para furar pneus, barricadas com latões de lixo, pneus queimados, entre outros. Para os policiais, o grupo era “extremamente violento”.

Viagem ao Egito

O diretor-presidente da SC Participações e Parcerias S/A – SCPar, Alexandre Amin Salum Junior, entrou em contato para informar que, ao contrário da nota que divulguei ontem, ninguém da SCPar participou da viagem ao Egito para a COP 27. Quando questionado sobre a participação do ex-presidente da SCPar, Gustavo Pereira, Júnior me disse que ele não faz mais parte dos quadros da empresa.

Fórum da Fiesc

A Academia FIESC de Negócios promove hoje e amanhã o Fórum Radar Reinvenção. A edição deste ano traz especialistas internacionais para abordar temas que são tendências no mundo todo. Entre os assuntos, estão a reinvenção da indústria, a internacionalização, a transição energética, a logística nas cadeias globais e a descarbonização. Além do presidente da FIESC, Mario Aguiar, estão confirmados nomes como Ignácio Ybáñez, embaixador da União Europeia no Brasil; Elizabeth Reynolds, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Ingo Stadler, da Universidade de Colônia na Alemanha, e Stéphan Vincent-Lancrin, analista em educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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