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Entre os vários desafios que terá o governador eleito, Jorginho Mello (PL), um deles será o de fazer chegar com eficiência os recursos e serviços que são de responsabilidade do Estado, até o interior. Vale lembrar que Santa Catarina já teve a descentralização que poderia ter se tornado referência no país, se não tivesse sido esvaziada, pois, se bem aplicada, realmente faria a diferença.
Não podemos nos deixar levar pelo discurso fácil, de que descentralizar é simplesmente inchar o Estado. Com poucas regionais e sem um número expressivo de cargos, é possível sim acolher as demandas dos municípios, as quais passariam por uma análise técnica e, quem sabe, dependendo do tamanho do investimento e o volume de recursos, a liberação dos valores poderia partir das próprias regionais. Mas para isso acontecer, é preciso que o orçamento também seja descentralizado, pois é dando autonomia às regionais que se dá o verdadeiro sentido para a descentralização.
É importante destacar que hoje as secretarias setoriais recebem uma grande demanda de pedidos de obras e ações, sendo que boa parte fica parado em um tal de “banco de projetos” totalmente inócuo. Para piorar, o atual governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), teve no Plano 1000, muito mais uma ferramenta para tentar angariar apoio à sua reeleição, do que para realmente atender aos municípios, tanto, que nem na Lei de Diretrizes Orçamentárias colocou a previsão de gasto com o plano, em suma, não há nenhuma garantia da continuidade.
O fato é que para alguns, o assunto é espinhoso e encontra resistência, mas que para o gestor, sobretudo dos municípios menores e mais distantes da Capital, poderá fazer toda diferença para a realização de obras e ações.
Vai se dedicar
O governador eleito, Jorginho Mello (PL), conforme já adiantei, irá para a Assembleia Legislativa construir a sua base. Ele também quer influenciar na eleição da Mesa Diretora a qual, a princípio, deve ter em Mauro De Nadal (MDB) o presidente no primeiro biênio da nova legislatura. Mas antes de começar a movimentação, Jorginho precisará melhorar de dores na garganta e conjuntivite.
Desabastecimento: o alerta da Fecomércio
A Diretoria da Fecomércio de Santa Catarina enviou nota para manifestar preocupação com a série de desabastecimentos no estado, por conta dos bloqueios de rodovias federais e estaduais, que estão provocando prejuízos às empresas e danos à saúde e o bem-estar dos catarinenses. “Santa Catarina é um estado estratégico na circulação de mercadorias e serviços, e não podemos ficar à mercê da insegurança que este momento tem causado”, diz um trecho. A entidade afirma ser defensora incondicional do direito de manifestação e liberdade de expressão, mas entende que esses jamais podem ser dissociados da liberdade econômica e de circulação de mercadorias, serviços e pessoas.
Facisc lamenta
A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), também se manifestou sobre as paralisações. A entidade lamenta a forma como estão sendo feitas as manifestações que impedem o trânsito livre e trazem enormes prejuízos ao Brasil e a Santa Catarina. “O bloqueio das estradas é inaceitável, prejudica toda a nação e não condiz com o estado democrático no qual vivemos. A entidade reprova qualquer tipo de bloqueio”, afirma em nota a entidade. A Facisc afirma que espera a total liberação das vias para garantir o abastecimento das cidades, o fluxo da economia e que o direito de ir dos cidadãos seja garantido. “O respeito aos resultados das eleições e à escolha da maioria é imprescindível para que nosso país continue a crescer e se desenvolver, para que possamos seguir como a grande nação que somos”, defende a entidade, mostrando um posicionamento condizente com a democracia, o que já era de se esperar.