Leia até o final: O meu trabalho tem como foco a política catarinense e assim continuará sendo. Eu que já cobri o Congresso Nacional, percebi com o tempo que, como jornalista em Santa Catarina, posso dar a minha contribuição abordando as pautas da política de nosso estado e, repito, seguirá sendo esse o foco.
Tanta coisa acontece por aqui, tenho tantas pautas a cobrir, que deixo para os profissionais dos grandes veículos nacionais que tanto admiro, o papel de nos bem informar sobre os acontecimentos nacionais. Mas frente a tudo o que está acontecendo, eu, na condição de jornalista e brasileiro preciso me manifestar sem medo. E desse modo sigo sendo o que sempre fui, honesto com quem me acompanha ao escrever o que realmente penso, pois, tenho um pacto de fidelidade com quem acessa a minha coluna diariamente. Em suma, não escrevo para agradar, pois isso seria enganação. Eu escrevo para informar e provocar a sua análise crítica, e ponto.
A propósito, tem gente aí que virou conservador por conveniência do dia para a noite, por puro interesse e, os que os aplaudem, não percebem que estão sendo enganados. Esses mesmos em alguns meses, se colocarão como de esquerda, seja a mando do chefe, ou por falha de caráter, pois, também não estarão sendo sincero. Tudo, para que o veículo em que trabalham, ou eles próprios, possam gozar das benesses do poder. Em suma, você poderá me amar ou odiar, mas nunca se decepcionará por descobrir que lhe enganei. Dito isso:
Aprendi desde pequeno com a minha mãe que é preciso saber perder. Que é preciso ser um bom perdedor, assim, como, a ser um bom vencedor sempre que eu tiver êxito. Isso se chama maturidade. Eu vou ensinar o meu filho que, mesmo que ele não concorde com um resultado, que tenha no mínimo, o respeito e que haja com civilidade. Puxando para a fé, se eu for fiel no pouco, Deus me dará o muito, pois sabe que a Ele sempre serei grato, isso é bíblico. Digo isso, porque estou vendo o nosso país passar por uma situação lamentável de instabilidade fruto de maus perdedores e, como amo o meu país, não consigo aceitar pacificamente essa situação.
Entendo como legítimo aos apoiadores do presidente, Jair Bolsonaro (PL), não concordar com o resultado da eleição. Ninguém pode tirar o direito dessas pessoas de sofrerem com a derrota do que acreditam, é um luto para elas. Agora, uma parcela dessas pessoas não pode usar isso de pretexto para causar a desordem, achando que assim vão conseguir ferir o jogo democrático, pois isso é golpe. Isso não é ser patriota e tampouco democrata, pois, que democracia é essa em que o poder deve ser conquistado a fórceps? Não, meu caros, ninguém constrói uma sociedade próspera tomando o poder a força.
Por isso, mesmo errando ao não ter se pronunciado antes e, não dando exemplo ao reconhecer de fato o resultado das urnas, confesso que senti um alívio após a rápida fala de Bolsonaro. Do seu jeito, deu o sinal que o país precisava para retomar a normalidade.
Cabe agora à essa parcela inconformada da direita, largar as teorias absurdas de conspiração, pois, as próprias forças armadas, mesmo que não seja o seu papel, já atestaram que as eleições foram normais, sem problemas ou qualquer indício de fraude.
Essa mesma direita também deve entender o seu papel de oposição ao governo Lula (PT), que por sua vez, terá a missão de construir uma relação com a sociedade, a qual, permita ao Brasil sonhar com a estabilidade que tanto buscamos. Também caberá ao novo presidente apoiar o agronegócio, os empresários dos mais diversos setores, pois são esses os verdadeiros responsáveis pelo desenvolvimento através da geração de emprego e renda. Somente através do setor produtivo, que o governo Lula criará as condições necessárias a inúmeras famílias de sair do mapa da fome e da miséria.
E cabe a todos nós entendermos que, acima de tudo, o Brasil não tem dono, que ele pertence a todos os brasileiros, sejam cristãos ou não, negros, índios e brancos, de direita ou de esquerda, pois é essa diferença que sempre nos fez únicos, que nos faz sermos brasileiros. Não se enganem quem perdeu a compostura neste momento, as forças armadas sabem do seu papel e não darão a mínima para pautas antidemocráticas. Viva o Brasil!