Moisés põe em xeque denúncia do MP Eleitoral; Promotores precisam se manifestar; CPI da Celesc já tem assinaturas necessárias; Estabelecidas as regras de transição de Governo em SC entre outros destaques
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O governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) determinou ontem, como deve ocorrer o processo de transição para o governador que se eleger neste próximo domingo (30). Por meio de um decreto publicado no Diário Oficial do Estado, Moisés estabelece os critérios para o compartilhamento das informações.
De acordo com o texto, a transição vai começar com a designação dos membros da equipe do novo governo, o que ocorrerá por meio de ato publicado no DOE. A partir da próxima terça-feira, já poderá ser encaminhado ofício ao atual governador, informando os membros da equipe. Do atual governo, a equipe de transição será formada pelo secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli; da Casa Civil, Juliano Chiodelli; da Administração, Luiz Dacol e o secretário de Governo, coronel Márcio Ferreira.
O grupo terá à disposição local, infraestrutura e apoio administrativo, jurídico e operacional para exercer as atividades, que serão providenciados pela Secretaria da Casa Civil. Serão compartilhados dados e informações relativos às contas públicas, aos programas e aos projetos do Governo.
De acordo com Moisés, a intenção do decreto é garantir a transparência do processo. “Queremos que a transição ocorra de forma republicana e transparente, independentemente do resultado das urnas. Publicamos o decreto antes da realização do segundo turno, pois isso vai permitir que tudo corra de forma eficiente, ágil e sem impactos nas políticas públicas que estão em andamento”, afirma.
O decreto obriga os titulares dos órgãos e os dirigentes máximos das entidades do Poder Executivo, a fornecer as informações solicitadas pelo coordenador da equipe de transição governamental no prazo de até cinco dias.
Os membros da equipe de transição não recebem qualquer tipo de remuneração por sua atuação. Caso a indicação seja de servidores públicos estaduais, o profissional será colocado à disposição dos órgãos que integram o Gabinete do Governador até o dia 31 de dezembro.
Denúncia contra Moisés
O governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) se manifestou ontem, apenas para quem é mais próximo a ele, a respeito da denúncia da qual é alvo, oferecida pelo Ministério Público Eleitoral, por calúnia eleitoral contra o senador, Jorginho Mello (PL), em um debate na NSC TV. Moisés colocou em uma situação constrangedora o MP, negando que tenha falado que o encontro com Jorginho foi republicano. Segundo ele, tal expressão é mero juízo de valor dos promotores. O Ministério Público precisa vir a público para se manifestar e esclarecer essa situação.
CPI da Celesc
O deputado estadual, Ivan Naatz (PL), apresentará já no início da próxima legislatura, um pedido de abertura da CPI da Celesc. Ele tem conversado com outros parlamentares eleitos e já tem a garantia das 14 assinaturas mínimas. Naatz me disse que a ideia é fazer uma varredura para conhecer a Celesc internamente, inclusive os contratos de terceirização. “A Celesc é uma caixa preta e nós vamos saber o que se passa lá”, afirmou.
Em busca de musculatura
O Podemos presidido pelo deputado estadual eleito, Camilo Martins, garantiu três cadeiras no legislativo. Além de Camilo, a bancada também terá a deputada reeleita, Ana Paula da Silva, a Paulinha, além de Lucas Neves. Buscando ter musculatura, está sendo costurada a formação de um bloco com outros partidos. A intenção é alcançar pelo menos, sete cadeiras, para ter voz na construção da presidência da Assembleia Legislativa.
Os 25
O fato é que o supergrupo que está sendo formado e que já conta com a adesão de 25 deputados estaduais eleitos, é que deverá dar as cartas na formação da mesa diretora da Assembleia Legislativa. É claro que haverá paridade e que todas as bancadas e blocos terão voz, mas tudo passando pelo aval dos “25”.
Indústria
Dados do Ministério do Trabalho e Previdência, analisados pelo Observatório FIESC em setembro, mostra que a indústria de Santa Catarina abriu 3,8 mil postos de trabalho com carteira assinada. Desse total, 1.311 contratações foram feitas pelo segmento de alimentos e bebidas e 1.063 pela construção civil. No mês, também se destacaram na abertura de vagas os segmentos têxteis, de confecções e calçados com 449 vagas, metalmecânica e metalurgia com 364 vagas, TIC com 326 vagas, máquinas e equipamentos com 292 vagas, automotivo com 244 vagas, produtos químicos e plásticos com 214 vagas e equipamentos elétricos com 205 vagas.
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