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Em reunião da bancada do PL na Assembleia Legislativa nesta semana, quatro nomes foram colocados à disposição para a presidência do parlamento. Ana Caroline Campagnolo, Nilso Berlanda, Marcius Machado e Sargento Lima.

Durante a conversa chamou a atenção a proposta de Marcius, para que haja uma divisão dos mandatos contemplando os quatro nomes que se apresentaram. O assunto vazou e incomodou as demais bancadas que, já falam nos bastidores, que o PL terá que construir com os partidos a governabilidade de Jorginho Mello (PL), caso confirme a vitória do bolsonarista no segundo turno.

Quem conhece a Alesc, sabe que tudo passa pela construção. Mesmo tendo a maior bancada, os liberais não conseguirão impor uma candidatura, pois, 11 parlamentares isolados não elegeriam um presidente. Além disso, a situação geraria dificuldade para Jorginho construir uma maioria.

O que deve ajudar na solução para eventuais disputas é a formação de blocos partidários, onde os espaços seriam divididos de forma igualitária. Somente desse modo, o PL conseguirá formar uma base sólida que daria a Jorginho uma tranquilidade, para poder imprimir o seu ritmo de governo.

Disputa no MDB?

Entre os deputados estaduais eleitos do MDB, Mauro De Nadal foi o que conquistou a simpatia da maioria para tentar a presidência da Assembleia Legislativa, porém, quem conversou com Jorginho Mello (PL) há alguns dias sobre o comando do parlamento, foi Antídio Lunelli (MDB). Ele quer a presidência da Alesc e conta com o apoio de Jorginho.

Para garantir

Após o primeiro turno da eleição o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), anunciou apoio a Jorginho Mello (PL) e, já construiu uma aproximação com as duas deputadas mais votadas de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PL) e Caroline de Toni (PL). Rodrigues sabe articular e, por isso, entendendo a força conquistada pelas duas parlamentares, se aproxima para construir um projeto bolsonarista em Chapecó, visando a sua reeleição em 2024. Tem quem diga que não estaria descartada até mesmo, uma filiação de Rodrigues ao PL.

Décio ministro

Caso não vença a eleição ao Governo do Estado, o espaço de Décio Lima (PT) estaria garantindo em um eventual governo de Lula (PT). Seria o Ministério da Pesca que tradicionalmente fica para Santa Catarina. Já Dário Berger (PSB) que disputou o Senado, poderia ganhar um espaço na CGT Eletrosul, que passou a ter a sua sede em Porto Alegre.

Jorginho na Facisc

A Reunião da diretoria da FACISC, contando com a participação de Presidentes de Associações Empresariais, recebeu o candidato ao Governo do Estado, Jorginho Mello, para falar a respeito das suas propostas e planos de governo, além de discutir as reivindicações que a classe produtiva levantou na cartilha do programa Voz Única. O candidato Décio Lima (PT) não pôde comparecer ao evento. O presidente da Facisc, Sérgio Alves, ressaltou a importância do diálogo entre o governo e o setor produtivo. “Nosso único propósito é contribuir com tudo que venha ao encontro da sociedade catarinense. Por isso o Voz Única é muito importante, pois cada região levantou aquilo que entendia ser importante para a sua localidade”, destacou. Ele ressaltou ainda o desejo de que a classe empresarial seja mais escutada, reforçando a importância da criação de um conselho de desenvolvimento estadual.

Aprasc se manifesta

“Sobre a nota recém-publicada referente a uma carta enviada ao Senador Jorginho Mello, temos recebido alguns questionamentos sobre a origem da mesma. Desta forma gostaríamos de esclarecer que tal carta NÃO PARTIU da APRASC, que é a maior entidade representativa das Praças Militares Estaduais. Entendemos que a decisão sobre a escolha do futuro comandante geral é uma prerrogativa do Governador do Estado. Independentemente do nome a ser indicado a APRASC buscará estreitar as relações institucionais em busca de defender os objetivos e interesses de seus associados” – Assessoria de Comunicação da Aprasc

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