
Antes de iniciar mais esse artigo da série sobre Propostas e Metas para o futuro de SC não posso deixar de registrar que chegamos à coluna de número 100 desde que iniciamos nossa colaboração com o SC em Pauta há dois anos. Minha gratidão ao Marcelo Lula e equipe por esse espaço tão precioso – e de tanta audiência – em que podemos apresentar as nossas ideias na busca de melhorar a qualidade de vida dos catarinenses, esse povo que, sem dúvida, é o maior patrimônio do nosso Estado. A todos e aos nossos leitores, em especial, meu muito obrigado.
Voltando às nossas Propostas e Metas, série que se originou a partir da questão “como um Estado que tem apenas 3,4% da população do Brasil e 1,1% do território nacional pode chegar ao topo do ranking de resultados sociais e econômicos do país?”, vamos mais uma vez atualizar notícias da semana passada que mostram novas conquistas dos catarinenses:
- O Estado fecha o período de janeiro a julho deste ano com receita recorde de US$ 6,99 bilhões nas exportações, 24,8% a mais do que no mesmo período de 2021. As importações alcançaram US$ 15,92 bilhões, com alta de 13,4%. A corrente de comércio (exportação mais importação) somou US$ 22,92 bilhões, 16,6% superior ante mesmos meses de 2021.
- Apesar de ser o vigésimo estado em área territorial no Brasil, SC lidera a aplicação de recursos públicos em agricultura em 2021. Com R$ 800 milhões em recursos estaduais destinados ao setor, o investimento catarinense ficou à frente do Paraná (R$ 736 milhões) e da Bahia (R$ 658 milhões), segundo e terceiro estados no ranking, respectivamente.
Números como esses são resultado – repito mais uma vez – do planejamento que marcou as administrações estaduais desde o Plameg de Celso Ramos nos anos 1960 e, também da herança cultural, social e econômica que recebemos dos colonizadores de todo o mundo que aqui chegaram a partir do Século 19 – e que criaram o que chamo de “estado de espírito catarinense”.
Vamos retomar agora as Propostas e Metas do ponto onde paramos na coluna anterior – e aproveito aqui para agradecer mais uma vez ao professor Neri dos Santos, da UFSC/Instituto Stela, um dos 100 mil maiores pesquisadores do planeta, pelas conversas, informações e trocas de ideias na construção dessas ideias para SC.
Já percorremos toda a chamada Dimensão Socioambiental, discorrendo sobre a Oferta de Serviços Sociais de Alto Nível e Promoção da Inclusão Social nas áreas de Educação e Cultura, Saúde, Segurança Pública e Habitação Social. E também abordamos o Manejo Ambiental e Consumo de Recursos Naturais, nas áreas de Água, Saneamento e Energia e depois a Redução da Vulnerabilidade diante de Desastres Naturais e Adaptação à Mudança do Clima.
Vamos passar agora a outra dimensão, que é a de Mobilidade e Infraestrutura. O primeiro pilar é a própria Infraestrutura, começando pela Área Rodoviária – e aqui vamos precisar nos deter bastante, por se tratar talvez do maior “calcanhar de Aquiles” do nosso Estado, fator que vem causando prejuízos em perda de vidas, destruição de famílias, incapacitação para o trabalho, pressão sobre o sistema hospitalar e paralisação da economia – especialmente da Logística – em razão da péssima situação geral das rodovias federais e estaduais.