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O PSB vive um momento de constrangimento em Santa Catarina. O áudio que divulguei onde Bia Vargas, escolhida pelo PT e alguns partidos da Frente de Esquerda, para ser a vice na chapa de Décio Lima (PT), traz para o centro do debate eleitoral uma grave suspeita de racismo, o que mexeu com os bastidores da esquerda.

A situação é grave sob dois aspectos: primeiro que, se for verdade que esse é um critério de exclusão e, isso carece de prova, estaremos diante de uma situação que é inaceitável. Agora, esse tipo de acusação precisa ser feita com muita responsabilidade, pois, também é grave usar um assunto tão delicado para justificar, ou reverter uma decisão que a princípio teria sido meramente política.

Tanto a vereadora de Chapecó, Marcilei Vignatti, quanto o ex-vice-prefeito de Joinville, Rodrigo Bornholdt, gozam de experiência política já comprovada. Por sua vez, Bia Vargas não tem a mesma experiência, mas se encaixa no que diz a pesquisa qualitativa feita pelo PT, que o perfil preferido para vice de Lima, é de uma mulher, jovem e negra, o que deve ser somado a sua condição de empreendedora.

O fato é que, pela nota enviada pela direção estadual dos socialistas, o vice do PT será Marcilei, ou Bornholdt, mais uma vez excluindo o nome de Bia. A justificativa é que nunca foi colocado por Bia, o nome à disposição para a vaga de vice-governadora, além disso, ela teria perdido o prazo ao apresentar um ofício assinado pelo presidente da Comissão Provisória do PSB de Içara, Altair de Souza, quatro dias antes da convenção. Agora, é preciso saber o que diz o estatuto do partido e, se tem um prazo máximo para a apresentação de nomes.

Em outro trecho da nota assinada por Cláudio Vignatti, é dado um recado direto ao PT e demais partidos da chamada Frente Democrática, que defendem o nome de Bia Vargas. “Rejeitamos veementemente qualquer tentativa de interferência externa. O PSB renova, ainda, o chamado à pacificação e unidade da Frente contra Bolsonaro e seus representantes em Santa Catarina”.

Importante

Vale destacar que de forma alguma, estou desconsiderando o grave problema do racismo estrutural, o qual é latente em nossa sociedade. Apesar das pessoas que minimizam algo tão grave, o racismo é uma prática mais comum do que se imagina. É por isso que, para falar de racismo em sua plenitude, a pessoa precisa ser negra, pois não cabe a um branco falar de algo que ele não sente, literalmente na própria pele. O que questiono, sem desconsiderar nenhuma possibilidade nesse caso do PSB, é que uma acusação tão séria como essa deve ser feita com muita responsabilidade e prova, para evitar o uso de uma luta tão importante, em questões as quais o racismo não está inserido.

Primeira análise

Segue uma primeira análise das candidaturas postas ao Governo do Estado:

Carlos Moisés da Silva

Como governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos) naturalmente será o mais cobrado, até pelo fato de que toda busca pela reeleição acaba tornando o pleito plebiscitário. Será a oportunidade para a população dizer se o aprova, observando a diferença do que Moisés realmente fez, ou diz que fez. Moisés insiste em se apegar a um discurso de que a corrupção tomou conta do Estado e que, ele é o salvador. Ele precisa lembrar que o seu maior sócio, o MDB, fazia parte dos governos passados, ou seja, os emedebistas aceitarão inertes tamanha acusação? Além disso, sempre é preciso lembrar, honestidade na gestão não é nada demais, além de obrigação. Se errar ao cair nessa seara, verá o seu governo ser apontado por casos de corrupção, a exemplo dos R$ 33 milhões dos respiradores da Veigamed e, até mesmo de tentativa de corrupção, como no caso dos hospitais de campanha que somente não se tornaram um escândalo maior, graças à atuação dos órgãos de controle que impediram as contratações. Mas não é tudo problema. Moisés acertou ao aplicar recursos do Estado em rodovias federais, valorizou os professores e, permitiu a aplicação do Plano 1000, criado pelo então secretário Eron Giordani, que levou dinheiro aos municípios. Mas tem muito a explicar sobre o caos que o Estado vive em relação a Saúde, situação que consegue piorar com o imoral uso do avião Arcanjo 06.

Jorge Boeira

Ex-deputado federal pelo PT e depois pelo Progressistas, Jorge Boeira (PDT) aparece em um cenário eleitoral precisando de capilaridade. Há um entusiasmo em seu partido sobre a sua largada do Sul, onde tem o apoio de muitas lideranças, inclusive ainda ligadas ao Progressistas. Já para o restante do estado, terá que contar com o deputado estadual, Rodrigo Minotto, o grande responsável pela viabilidade de sua candidatura ao Governo do Estado. Minotto que correu por Santa Catarina para ajudar no fortalecimento do histórico PDT de Leonel Brizola, é o maior cabo eleitoral de Boeira, que também ajudará ao candidato a Presidente da República, Ciro Gomes, dando palanque no estado.

Odair Tramontin

Promotor de Justiça, Odair Tramontin (Novo) disputa a sua segunda eleição. A primeira foi em Blumenau onde, por pouco, não chegou ao segundo turno. Agora vai para um desafio estadual. Assim como Boeira, Tramontin buscará se tornar mais conhecido pelo estado durante o pleito.

Jorginho Mello

Um dos maiores parceiros do Governo Federal, Jorginho Mello (PL), conseguiu uma declaração de apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), aos 45 do segundo tempo. Criador do Pronampe, Jorginho precisa entender que o seu discurso não pode centrar apenas em um alinhamento nacional. Ou traz para o debate estadual as suas propostas, a exemplo de uma espécie de Pronampe catarinense anunciado na convenção do PL, ou terá dificuldade de fazer o eleitor que está focado nas melhores propostas para o Estado, olhar para o seu projeto. Vale lembrar que o Governo Federal não contemplou os principais pleitos de Santa Catarina e ninguém em meio a uma eleição, vai querer ser cobrado.

Décio Lima

O candidato petista ao Governo do Estado, Décio Lima, é outro que precisa cuidar para não cair no erro de somente nacionalizar uma eleição que é estadual. As pessoas querem um governador, não apenas alguém que deseja ficar atrás de uma faixa presidencial. Dar palanque ao ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não pode ser o único objetivo de quem se coloca na condição de pretenso governador. Em um Estado com características mais conservadores, poderá pesar um discurso que focará mais na defesa de Lula, do que nas propostas aos catarinenses.

Esperidião Amin

Uma das principais lideranças da história de Santa Catarina, o senador Esperidião Amin (Progressistas), entra no pleito de sangue doce, precisando alinhar o discurso feito no meio político, para o que a população entenda. Após as derrotas para Luiz Henrique da Silveira em 2002 e 2006, soube se reinventar, tanto, que em 2018 apareceu bem nas pesquisas e agora surge longe de ser um mero coadjuvante.

Gean Loureiro

Reeleito no primeiro turno em Florianópolis, vencendo, inclusive, uma das prefeitas mais bem avaliadas da história da capital que é, Angela Amin (Progressistas), Gean Loureiro (UB) chega a eleição tendo Florianópolis em seu portfólio. Mas ainda precisa ampliar o seu discurso, para mostrar como pretende levar as ações que apresenta nas falas sobre a sua gestão, para o restante do Estado se for eleito. Tem na sua coordenação o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), que o tem ajudado a dar mais capilaridade, sobretudo a partir da região serrana em direção ao Oeste.

Sopelsa no Governo

Na próxima semana, mais provavelmente entre os dias 16 e 18, o presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa, assumirá o Governo do Estado pelo período de 45 dias. Será a volta do MDB ao comando, situação que ocorreu no ano passado por alguns dias com Mauro De Nadal (MDB). A situação será possível pelo fato de que a vice-governadora, Daniela Reinehr (PL), não pode assumir por ser candidata a deputada federal. Se assumir o comando, Daniela terá a sua candidatura impugnada.

PL assumirá a Alesc

O interessante da movimentação que será feita pelo governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), é que enquanto o deputado estadual, Moacir Sopelsa (MDB), estiver a frente do Governo, quem assumirá a Presidência da Assembleia Legislativa é o deputado Maurício Eskudlark, do PL, que faz oposição a Moisés. O governador chegou a pensar em não cumprir o acordo, justamente para não ter um deputado de oposição à frente do parlamento.

Tucana com Moisés

Sobre a nota que escrevi na sexta-feira, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), me disse que o seu governo está com o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), inclusive, a vice-prefeita, Maria Regina Soar (PSDB). A questão é que o ex-senador, Dalírio Beber (PSDB), que é de Blumenau, é o vice na chapa de Esperidião Amin (Progressistas), situação que poderá provocar constrangimento entre ele e Regina.

Descontente

O vereador de Chapecó, Derli Maier, está de saída do MDB. Ele ficou insatisfeito ao ver que o seu nome não foi incluído como candidato a deputado estadual. O MDB priorizou a candidatura do ex-vereador, Cleiton Fossá. Derli deve ir para o PSD.

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