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Ontem o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), convocou uma coletiva para fazer graves denúncias contra o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Entre as acusações, tentativa de coação, retaliação e discriminação.

O que foi falado ontem me lembrou de um fato. Há alguns meses eu jantava em um restaurante de Florianópolis, quando Rodrigues chegou. Falamos rapidamente e ele me contou que estava tendo dificuldade para conversar com o governador. Mencionou que vários áudios foram enviados via WhatsApp a Moisés que, visualizava, mas não o respondia e tampouco, atendia as suas ligações, situação que o preocupava por causa das pautas do município. Respondi ao prefeito que escreveria sobre o assunto, mas ouvi um pedido para que a situação não vazasse naquele momento, para não prejudicar mais ainda Chapecó. Rodrigues foi jantar e eu fui embora.

Também é fato, que ele não foi o primeiro a me pedir que não divulgasse a insatisfação com a forma de agir do governador. Outros prefeitos me relataram fatos na condição de que eu não divulgasse, pois, isso prejudicaria o acesso aos convênios com o Estado.

Passados alguns dias, soube que a situação ainda estava difícil e que a relação havia deteriorado, desde que Rodrigues se negou a gravar um apoio a Moisés. Lembrei dessa situação, pois ontem na coletiva Rodrigues falou de um almoço que teve com o governador na Casa D’Agronômica, o qual depois eu soube que ocorreu antes do nosso rápido encontro que relatei, em um restaurante na Capital.

Segundo Rodrigues, no almoço marcado para tratar de algumas pautas do município, Moisés prometeu atender, mas fez um apelo para que fosse gravada uma declaração pública de apoio ao seu projeto de reeleição, ali mesmo na Agronômica. O prefeito disse em resposta que não havia ido com o intuito de discutir sobre política, mas, sim, a respeito dos interesses do município. “Fui coagido a apoiar o governador”, me disse. O prefeito de Chapecó relatou ainda o que disse para Moisés. Explicou que não se colocaria contra o projeto de seu partido na eleição, o PSD, e nem contra a sua história, fala que gerou uma forte retaliação. “As provas estão aí. Agradeço os recursos que vieram, mas lembro que são dos impostos pagos pela população, não do governo”, destacou, completando que Moisés em reunião com o presidente das entidades empresariais do Oeste, mentiu ao dizer que as obras seriam feitas.

Ainda durante a entrevista de ontem, Rodrigues relatou a situação do Plano 1000. Disse que Chapecó gastou mais de R$ 2 milhões nos projetos, a exemplo do Contorno Viário que deve custar cerca de R$ 180 milhões, mas que ficou nas mãos do governador e não andou. Quando estourou a crise do Hospital Regional, sem UTI e com profissionais ameaçando paralisar por falta de pagamento, Rodrigues conseguiu falar com o governador. Ele disse que abria mão do Contorno, desde que Moisés salvasse o hospital. A resposta do governo foi mandar fazer uma auditoria antes de enviar os recursos necessários, depois, foram enviados R$ 14 milhões, valor insuficiente que não resolveu o grave problema.

Além do HRO, a crise também atingiu ao Hospital Materno Infantil. Um projeto chegou a ser entregue em mãos para Moisés, porém, foi engavetado e até o momento não aconteceu. Segundo João Rodrigues o município faria a obra de ampliação e construção de UTIs, sendo que cabia ao governo apenas assinar o convênio de R$ 15 milhões, o que não aconteceu.

Outra obra reclamada por Rodrigues, é sobre a Macrodrenagem que foi licitada no mês de abril, sendo que em maio já estava pronta para dar a ordem de serviço. O prefeito relata que Moisés deixou para assinar na última semana antes da proibição estabelecida pela lei eleitoral, deixando para o dia 2 de julho a publicação, para não liberar o recurso. “Ele tem um convênio de R$ 40 milhões que foi prometido em dezembro, mas que de propósito deixou passar o prazo”, destacou.

Durante a coletiva Rodrigues disse que Moisés fez coisas boas durante o seu governo. Avaliou que os primeiros dois anos de governo foi uma tragédia quando nada foi feito, que a segunda parte o governador foi bem, quando fez um governo municipalista, mas que deve as ações ao ex-chefe da Casa Civil, Eron Giordani, o qual foi o mentor. Para ele, agora passou a ser um governo de coação contra todos os prefeitos que receberam recursos para os seus municípios.

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Motivação política

Para o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), o governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) errou quando se elegeu e, não reconheceu o apoio que recebeu do hoje presidente, Jair Bolsonaro (PL). Errou também no caso dos respiradores da Veigamed, quando disse que não sabia de nada e, erra quando foi pedida uma audiência para discutir a situação do Hospital Regional e, ele diz que a situação tinha que ser discutida no setor da Saúde. “O cara que governa e não tem coragem de encarar os problemas do seu governo, não merece governar. O governador Moisés deve isso para Chapecó. Falo com sentimento, discriminar covardemente a cidade como está fazendo. Ele aplica o golpe do Plano 1000 que era para atender a todas as cidades de Santa Catarina, para um projeto de 5 anos. Você governa os 4, os outros 4 anos é para ao próximo governador”, disse Rodrigues.

Faca no pescoço

Durante a coletiva de ontem, o prefeito de Chapecó João Rodrigues (PSD) disse que o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), tem tratado Chapecó de forma covarde e cruel, tanto na área da Saúde, como agora no esporte. “Governador Carlos Moisés, nunca vi na minha vida, governador nenhum fazer isso. Luiz Henrique ajudou o estado todinho, todo mundo. Ele nunca pediu para um prefeito de qual partido fosse, nada em troca e, todos o apoiaram por gratidão. O senhor perdeu a oportunidade, o senhor mandou os seus emissários sair pelo Estado botando a faca no pescoço de todo mundo em troca de convênio. Não é não? Assim foi comigo e assim foi com o senhor. Então, esse é o desabafo governador, quem colhe planta, e o senhor vai colher”, disse Rodrigues.

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Conversará com todos

O presidente estadual do MDB, Edinho Bez, recebeu ontem na sede do partido o senador, Dário Berger (PSB). Falaram do cenário político e ao final, deixaram as portas abertas para uma nova conversa, só não foi adiantado sobre o motivo de um possível novo encontro. Bez me disse que aguardará o resultado da Convenção de sábado (23), para aprofundar as conversas. “Seja com o Antídio (Lunelli), ou o Udo (Döhler), quem vencer, eu no início da semana seguinte vou chamar para conversar, para saber com quais partidos vamos buscar o diálogo”, afirmou.

Loureiro em Joinville

O pré-candidato a governador, Gean Loureiro (UB), volta hoje a visitar Joinville. O roteiro que será acompanhado pelo seu pré-candidato a vice, Eron Giordani (PSD), inicia pela manhã com visita ao abrigo animal do município e atendimento à imprensa. Na parte da tarde, o ex-prefeito de Florianópolis estará na Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) e fará visita ao Hospital Infantil. À noite, Gean e Eron estarão presentes no Festival de Dança de Joinville e finalizarão a agenda com reunião com a Associação dos motoristas de aplicativo. Ainda nesta semana, na quinta e sexta-feira, os pré-candidatos irão à Criciúma dando continuidade à agenda.

Nada a perder

Apesar do interesse do pré-candidato ao Governo do Estado, senador Esperidião Amin (Progressistas), de ter um vice do PL, uma fonte me disse que o senador, Jorginho Mello (PL), deverá manter a sua pré-candidatura. Segundo a liderança, Jorginho não tem nada a perder, já que em caso de insucesso, terá mais quatro anos garantidos como senador. Ontem Jorginho fez duras críticas a crise na Saúde de Santa Catarina.

Afetando a aproximação

O governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) segue com os ataques contra o ex-governador, Raimundo Colombo (PSD). Acontece que o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), que aceitou a coordenação da campanha de Moisés no Sul do estado, tem uma relação de amizade de anos com Colombo. Fontes próximas a Ponticelli confirmam que, a situação está constrangendo o prefeito que passará a viver um dilema, que será o apoio a Moisés, ou uma amizade de anos com Colombo. Outro entusiasta disso tudo é Lucas Esmeraldino (Republicanos), que com a procuração do governador quer ditar a eleição para algumas lideranças da região de Tubarão. Fontes me disseram que Esmeraldino tem pressionado vereadores e lideranças.

Fantasmas

A lista de denúncias se prolifera às vésperas da eleição. No Congresso Nacional, a relação de comissionados de cada gabinete pode ser conhecida por meio do portal da transparência. Segundo uma fonte, em Florianópolis tem um especialista que passa o dia na rede social, mas está lotado no Congresso, onde deveria estar trabalhando. Será que exerce alguma função, ou é fantasma?

Condenação

Investigado e denunciado pelo Ministério Público na Operação Et Pater Filium, o ex-presidente da Federação Catarinense dos Municípios (FECAM) e ex-prefeito de Major Vieira, Orildo Antônio Severgnini, recebeu sua terceira condenação. Desta vez a pena foi de 100 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado, mais 10 anos e quatro meses em regime semiaberto. Com as duas condenações anteriores, Severgnini já soma mais de 260 anos de prisão. A nova condenação foi por fraudes à licitação, peculato e organização criminosa, praticados na licitação e execução de contratos de prestação de serviços de ônibus escolar para o município de Major Vieira. O empresário beneficiado, Gildo Lisboa, também foi condenado, recebendo pena de 102 anos e cinco meses de reclusão em regime inicial fechado, mais nove anos e quatro meses em regime inicial semiaberto. Além deles, o filho do então Prefeito, Marcus Brasil Severgnini, foi condenado a dois anos de detenção em regime aberto, unicamente pelo crime de fraude à licitação.

Operação

A 6ª fase da Operação Et Pater Filium, que investigou os crimes denunciados nesta ação, foi deflagrada em setembro de 2021 pelo Ministério Público do Estado, por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Na ocasião, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e, seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Papanduva, Monte Castelo, Major Vieira, Santa Cecília e Itajaí. As investigações demonstraram que os réus frustraram o caráter competitivo de dois procedimentos licitatórios e promoveram a modificação, vantagem e prorrogação indevida de contratos em favor do empresário, sem autorização em lei. Além disso, cometeram uma série de crimes de peculato, desvio de bens e valores públicos, em benefício próprio ou de terceiros, relativos ao abastecimento e manutenção dos veículos que deveriam ser fornecidos pelo contratado, mas que, na prática, foram pagos pelo erário municipal, além da ausência de execução de contrato administrativo, gerando lucro total do dinheiro público aos denunciados envolvidos na fraude.

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