
Não vou esconder que foi muito forte a emoção que senti no domingo dia 19 de junho ao falar de cima de um trio elétrico para quase 4 milhões de pessoas que celebravam a 26ª Parada Orgulho LGTB+ na Avenida Paulista, na Capital de São Paulo. Como secretário estadual de Turismo e Viagens estava ali como convidado dos organizadores, que receberam nosso apoio para a realização desse que é o maior evento do gênero em todo o planeta.
Nós do Governo de São Paulo apoiamos o movimento LGBTQI+ em ações da Secretaria do Turismo e de outras 7 secretarias de Estado, em parceria com movimentos organizados, como a Câmara LGBT. Trabalhamos pelo Turismo de mais “respeito e inclusão” junto aos municípios e o Trade Turístico – e ajudar a promover este Turismo nacional e internacionalmente – algo que pude iniciar de forma inédita como presidente da Embratur, em feiras pelo mundo, ação infelizmente interrompida pelo atual governo de Brasília. Isso não é bom num país em que pelo menos 20 milhões de pessoas se identificam com o movimento LGTB+.
Criamos em São Paulo o Mapa da Diversidade, ação da Secretaria que dirijo com o objetivo divulgar e fortalecer os destinos paulistas que possuem produtos turísticos de nichos ou segmentos que atendam à diversidade, seja acessibilidade, população +60, Afroturismo, turismo de Base Comunitária (TBC) e, é claro, o Turismo LGTBI+, inclusive com a realização de Workshops para sensibilização do trade e gestores das regiões turísticas sobre o mercado e perfil desta demanda.
Os números que a Parada produziu foram impressionantes: mais de R$ 500 milhões em movimentação econômica na Capital paulista, milhares de empregos e a rede hoteleira com 80% de ocupação média. Porém, logo que deixei a Avenida Paulista, ainda bastante emocionando, não foi sobre números e resultados que escrevi na primeira postagem que fiz nas redes sociais. Falei sobre o que senti:
“O que eu vi lá: 3,5 milhões de brasileirinhas e brasileirinhos, como dizia o Darci Ribeiro, com sua própria orientação sexual – educados e corteses, esperando mais do que respeito por suas identidades, de sonharem ser notados e esperançosos por um Brasil melhor que um dia lhes dê mais atenção. Isto eu vi em todos os olhos que vi: humildade, dignidade, e uma esperança infinita no Brasil”, escrevi.