O senador Jorginho Mello (PL) entrou em contato para informar que assinará a CPI da Petrobrás, não a do Ministério da Educação. Ontem, dia em que o ex-ministro Milton Ribeiro e mais dois pastores foram presos, questionei o senador se ele assinaria pela abertura da CPI e ele respondeu que sim. A informação divulguei na minha coluna na manhã de hoje.

Jorginho disse que somente assinará a da Petrobrás, não a do MEC, mas não explicou que havia entendido mal a pergunta, ou se mudou de opinião. Vale lembrar que falta apenas uma assinatura para que a CPI seja aberta. Ontem tentei contato com o senador, Esperidião Amin (Progressistas), que ainda não respondeu, enquanto que o senador, Dário Berger (PSB), lembrou que foi o segundo a assinar o pedido de abertura da CPI.

O colega Márcio Falcão, da TV Globo, divulgou há pouco que o Ministério Público Federal afirmou à Justiça Federal, que as provas reunidas pela Polícia Federal indicam que os supostos crimes no Ministério da Educação foram praticados “com o respaldo do então chefe da pasta – Milton Ribeiro”.

“Com efeito, as provas colhidas e já documentadas apontam para a prática dos crimes de corrupção ativa, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa, todos em contexto de organização criminosa. Como bem apontado pela autoridade policial, os crimes ora investigados foram praticados no âmbito do Ministério da Educação, ao que tudo indica, com o respaldo do então chefe da pasta — Milton Ribeiro”, afirmou a procuradora Carolina Martins de Oliveira, ao repórter.

Habeas corpus

O desembargador Ney Bello, do TRF 1, acaba de conceder um habeas corpus em favor de Milton Ribeiro. Os dois pastores, Gilmar Santos e Arilton Moura, que também foram presos, também serão liberados.