Escolhido para vice, Antídio ainda terá que convencer uma parcela do MDB; Bolsonaro em SC; A proposta de Dário entre outros destaques
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Sobre a reunião de ontem à noite da executiva estadual do MDB, é possível dizer que o resultado agradou a uma boa parte do partido. Primeiro porque o presidente estadual, Celso Maldaner, conseguiu manter o nome do ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, na majoritária, além de colocar o próprio nome como opção ao Senado, junto de seu colega de Câmara, Rogério Peninha Mendonça, do ex-deputado Edinho Bez e do ex-governador, Paulo Afonso Vieira.
O segundo motivo, é que a bancada estadual conseguiu cessar a discussão sobre a aliança com o governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Com o acordo feito, resta esperar a convenção para a homologação dessas duas teses que não são conflitantes, no caso, apoio a Moisés com Antídio de vice e mais um candidato ao Senado.
Por outro lado, é possível perceber a desaprovação de lideranças da velha guarda que desejavam um outro caminho para o partido e, contestam a escolha de Lunelli. Já alguns pré-candidatos a deputado estadual de primeira viagem, torciam por uma candidatura própria, tanto, que, apostavam no ex-prefeito de Jaraguá para ser o candidato.
A partir de agora, caberá à essa mesma executiva que se reuniu ontem no Hotel Majestic, convencer as bases e os pré-candidatos que a decisão foi a melhor. Para isso, será necessário um grande exercício para fazer com que os emedebistas entendam que o MDB vive uma nova era, em que aceita apoiar um partido inexpressivo, mesmo que este abrigue o atual governador. Por outro lado, Antídio terá que conversar muito para superar algumas resistências internas e até mesmo externas.
Já quanto ao Senado, na próxima segunda-feira (27) a executiva voltará a se reunir para definir a indicação. Outro detalhe, é que Celso Maldaner não descarta antecipar a convenção que está marcada para o dia 5 de agosto.
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Bastidores
Mais de uma fonte relatou que o deputado federal, Carlos Chiodini, durante a reunião da executiva estadual do MDB, se mostrou tenso. Vale lembrar que Chiodini já estava se empolgando com a possibilidade de disputar a vaga ao Senado, mas, com a entrada no cenário do ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, indicado como vice, Chiodini terá que disputar a reeleição a deputado federal. Outro nome que foi com uma grande expectativa para a reunião, foi o ex-prefeito de Joinville, Udo Döhler, que contava em ser o indicado para vice de Moisés.
Criatura supera o criador
O ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, superou a vontade de seu padrinho político, o deputado federal Carlos Chiodini. O parlamentar há meses vinha trabalhando em prol de uma candidatura de Lunelli ao Governo do Estado, mas, quando começou o derretimento do processo, Chiodini se empolgou com a possibilidade de ser o candidato ao Senado, inclusive, apoiado pelo próprio Antídio. Acontece que o ex-prefeito recuou, deixou o cenário se movimentar e voltou com a cartada de ser o vice de Moisés, tirando Chiodini da majoritária.
Bolsonaro em SC
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), estará em Balneário Camboriú no próximo sábado (25). Ele participará da Marcha pra Jesus, organizada pela Igreja Embaixada do Reino de Deus. O evento deverá acontecer na areia da praia central, mas a confirmação do local e do horário, ainda está sendo definida pelo setor de segurança do Governo Federal.
Disputa na esquerda
O pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Décio Lima, traçou uma estratégia para tornar o seu nome irreversível ao Governo do Estado, pela chamada Frente Democrática. A cada dois ou três dias, um partido tem declarado apoio. Conversei com uma liderança e perguntei se a estratégia é tirar o senador, Dário Berger. A resposta foi que não, inclusive, que há espaço para o PSB como vice. Já quanto ao Senado, a preferência é para o PDT, mas se o presidente estadual, Manoel Dias, aceitar abrir mão, os socialistas também poderão pleitear a vaga abrindo a vice para outro partido.
Atenção ao cenário
O senador, Dário Berger (PSB), me disse ontem que o pré-candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), lhe disse que Santa Catarina é um dos cinco estados que mais preocupam a equipe de campanha do ex-presidente Lula (PT). É onde os petistas trabalharão para reverter, ou para reduzir a vantagem do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os demais estados são o Acre, Rondônia, Roraima e o Distrito Federal. Segundo Dário, é preciso entender que Santa Catarina é um estado em que o antipetismo é muito forte, ou seja, se os integrantes da frente não entenderem o cenário, a derrota de Lula e Alckmin em solo catarinense será significativa.
Proposta de Dário
O pré-candidato ao Governo do Estado, senador Dário Berger (PSB), conversou com o pré-candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), sobre a forma mais justa de escolher os nomes da majoritária em Santa Catarina. Segundo Berger, o PCdoB e o PV estão federados com o PT, enquanto que a Rede ao PSOL, ou seja, esses partidos já tem um direcionamento único. Por isso, ele propõe que a definição seja feita apenas pelos partidos que indicarão nomes para a majoritária, no caso, o PSB, PT e PDT. “Neste caso eu acredito que seria o escolhido”, afirmou. Dário também criticou o que chamou de intransigência do pré-candidato petista, Décio Lima, a quem acusou de má condução na formação da frente. O senador ainda afirmou que o anúncio de uma chapa Décio e Gelson Merisio (Solidariedade), foi uma brincadeira. “É uma chapa que já nasce derrotada”, afirmou.
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Chabu
A juíza Janaina Cassol Machado, da 1ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis, proferiu ontem decisão que recebe formalmente denúncia do Ministério Público Federal, contra seis acusados por suposta existência de organização criminosa, que teria sido detectada durante as investigações da denominada Operação Chabu, deflagrada em 2019. De acordo com a decisão, o MPF alegou que existiria, em tese, uma organização que teria se associado para violar sigilo funcional, em prejuízo da administração pública, prejudicando investigações que tinham o objetivo de desbaratar outras organizações criminosas. Os acusados, alguns deles servidores públicos, teriam obtido indevidamente informações sigilosas reunidas por autoridades policiais e as teriam repassado a envolvidos ou grupos políticos com interesse nos fatos. Teriam sido cometidos, ainda, crimes de contrabando de produtos e equipamentos de inteligência e contrainteligência.
Denunciados na Chabu
Foram denunciados pelo Ministério Público Federal pelos crimes previstos na Lei da Organização Criminosa, os seguintes nomes: André Luis Mendes da Silveira, Fernando Amaro Caieron, José Augusto Alves o Zé Mentira, Luciano da Cunha Teixeira, Luciano Veloso Lima e Marcelo Roberto Winter. Em relação ao ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (UB), a denúncia foi rejeitada já na primeira instância.
Vaga ao TRF4
A ala bolsonarista gaúcha trabalha forte para que o ex-presidente da OAB do Rio Grande do Sul, Marcelo Bertolucci, seja o próximo nomeado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), para a vaga ao Tribunal Regional Federal (TRF4). Desse modo, afirmam que a catarinense Ana Blasi foi indicada ao TRE de Santa Catarina pela então presidente, Dilma Rousseff (PT), além de ter participado de reuniões pró-vacina. Primeiro que ter sido indicada por Dilma, não liga Ana Blasi a esquerda e, vale lembrar que, ela defendeu a bolsonarista Daniela Reinehr (PL) no processo de impeachment. Segundo, qualquer pessoa de bom senso defende a vacina e, terceiro, os gaúchos esquecem que Bertolucci doou R$ 1 mil para a campanha do deputado federal petista, Henrique Fontana, esse sim um ato de apoio.
Apartamento funcional
A partir da nota que escrevi repercutindo uma matéria da Veja, sobre o fato de o ex-secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, ainda não ter entregue o apartamento funcional pertencente a União, após ter deixado o cargo, o vereador de Florianópolis, Afrânio Boppré (PSOL), protocolou ontem na Ouvidoria do Ministério da Economia uma denúncia contra Seif. “Júnior, que ocupou imóvel funcional cedido em razão do exercício do cargo, desrespeita o que prevê o art. 16, inciso II, do Decreto nº 980/1993, conforme segue: Art. 16. Cessa de pleno direito a permissão de uso de imóvel residencial, quando o seu ocupante: I – for exonerado ou dispensado do cargo em comissão ou da função de confiança que o habilitou ao uso do imóvel, observado o disposto no § 1;”, escreveu Afrânio em uma rede social.
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