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Ontem à tarde eu conversei com o presidente do Republicanos em Santa Catarina, o deputado estadual, Sérgio Motta. Ele ainda não havia conseguido falar com o governador, Carlos Moisés da Silva, sobre a informação que divulguei, a respeito do almoço do governador com o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (Solidariedade), e o presidente estadual do Podemos, Camilo Martins, para discutir um pacto em favor do ex-presidente Lula (PT) envolvendo a troca recíproca de apoio.

Ao ler a informação, Motta ligou para a Casa Civil do Estado que em resposta, enviou via Whatsapp um banner com um carimbo de “Fake News”. Não recebi a confirmação de que Moisés tenha retornado às ligações do parlamentar.

Sérgio Motta se disse surpreso com a informação que divulguei, mas adiantou que para qualquer manifestação, antes seria necessário falar com Moisés. “Se ocorreu e esta foto não dá para negar, foi uma atitude exclusiva do governador. A direção nacional e o diretório estadual estão alinhados com o presidente Bolsonaro, não estaremos com a esquerda”, afirmou, destacando que Moisés não está autorizado a fazer qualquer movimento contrário ao que foi determinado pelo partido.

O fato é que desde que se filiou ao Republicanos, Carlos Moisés tem feito alguns movimentos que desagradaram a lideranças do partido. Um exemplo, são as prefeituras. “Todos os prefeitos ligados a Moisés, já tem as suas equipes acertadas para apoiar candidatos a deputado federal e estadual de outros partidos, menos do Republicanos”, reclamou uma liderança, que me ligou para relatar o clima dentro do partido.

Vale destacar que de acordo com o presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira, quem comanda os rumos do partido aqui no estado, é o deputado Sérgio Motta. Moisés logo que se filiou, até tentou tirar de Motta o comando, porém, o deputado foi mantido por Pereira. No Republicanos, somente lideranças que sejam fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus, presidem o partido, ou os seus diretórios, com raras exceções.

Casa Civil

A Secretaria de Estado da Casa Civil sob o comando do secretário, Juliano Chiodelli, mentiu para o deputado estadual, Sérgio Motta, e para a população catarinense. Sem o mínimo pudor, faltou com a verdade e o pior, usou uma estrutura de Estado para enviar um banner contendo uma mentira, no caso, que a informação que divulguei seria uma fake news. Ora, é só olhar a foto do almoço. Ou será que a Casa Civil vai querer convencer a população que, ali não estavam Moisés, Gelson Merisio e Camilo Martins?

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E o MDB?

Hoje o presidente estadual do MDB, deputado Celso Maldaner, deve responder se aceita, ou não, cancelar a reunião do diretório marcada para o próximo dia 13 em Florianópolis. O encontro foi convocado justamente pela vontade dos deputados estaduais, porém, eles mudaram de ideia quando em uma manobra, Maldaner ampliou a reunião para que o colegiado também participe, passando de 71 convidados para cerca de 350. Uma fonte do partido me disse que a ideia é evitar o que chamou de verdadeiro estrago, uma vez que se as lideranças comparecerem, poderão se manifestar a favor da indicação de Celso Maldaner para vice do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos).

João Rodrigues para Jorginho

Ontem o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), deu o tom dos embates que deve ter durante a eleição com o senador, Jorginho Mello (PL), que em entrevista ao colega Alexandre Gonçalves do Informe Blumenau, disse que apresentou Rodrigues ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Rodrigues lembrou que há anos é amigo de Bolsonaro e que, chegou a levar o hoje presidente da República a Chapecó para um evento sobre o desarmamento. “Jorginho, sabe quando é que eu conheci o presidente Bolsonaro? Quando a gente fazia parte da mesma bancada da qual o amigo não fazia. Que era a bancada da bala, da Bíblia”, disse o prefeito.

Apoio a Gean

Ao final, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), disse que não basta ser do 22, em alusão ao número do partido do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). “Tem que ter qualidade”, disse. De acordo com Rodrigues, o seu apoio a Gean Loureiro (UB) é por entender que o ex-prefeito de Florianópolis é o pré-candidato mais qualificado. “Então eu convoco a todos os eleitores do presidente Bolsonaro, somos todos Bolsonaro, mas em Santa Catarina para governar o Estado, vamos escolher o melhor candidato. Analise todos eles. Eu apostei no Gean pelo seu mandato como prefeito na eleição e reeleição em Florianópolis”, disse Rodrigues, concluindo que Gean Loureiro com Eron Giordani de vice, é o melhor projeto para o estado.

Conselho do IPREV

O Instituto de Previdência do Estado está com as inscrições abertas para a escolha dos Conselhos Fiscal e de Administração, para o mandato entre 2022 e 2024. O cadastramento vai até o próximo dia 20. O processo será totalmente online, o que garante uma participação mais efetiva, simples e rápida aos interessados. Os dois conselhos terão representação paritária e, os representantes escolhidos pelos segurados, participarão das decisões do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

Evento hoje à noite

Hoje a partir das 20h, acontecerá o Encontro Regional PSD e União Brasil no CTG Quero Quero em Chapecó. O pré-candidato ao Governo do Estado, Gean Loureiro (UB), será abraçado pelo prefeito, João Rodrigues (PSD), que será o coordenador da campanha. A expectativa é de um bom público. Lideranças e pré-candidatos confirmaram presença no evento.

Dário articula

Após conversar com o presidente estadual do PDT, Manoel Dias, o pré-candidato ao Governo do Estado, senador Dário Berger (PSB), se encontrou com os deputados estaduais, Rodrigo Minotto (PDT) e Luciane Carminatti (PT). Com Minotto, o reforço da conversa que teve com Dias. Há uma clara possibilidade dos trabalhistas se aliarem a Dário. Caso PSB e PT não entrem em entendimento, há quem defenda que os socialistas se aproximem do PDT de Ciro Gomes.

Melhor no MDB?

Ontem uma fonte próxima ao senador, Dário Berger (PSB), fez um desabafo sob a condição de anonimato. Para a liderança, Berger deveria ter ficado no MDB, partido em que teria uma chance mais real de disputar o Governo do Estado, mesmo com as dificuldades que foram impostas.

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