Uma reunião ao final da tarde de hoje no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa, definiu os rumos da reunião extraordinária da executiva estadual do MDB convocada para amanhã.

No encontro de hoje, houve o entendimento de que o parecer jurídico assinado pelo advogado do partido, Ramirez Zomer, está equivocado, portanto, a reunião de amanhã é válida para dar o rumo à convenção. “A executiva é quem orienta a convenção e estamos amparados pelo estatuto do partido. Não há nulidade alguma”, relatou uma das lideranças.

O questionamento feito das assinaturas do ex-governador Paulo Afonso, de deputados e de uma prefeita no documento em que é pedida a convocação da executiva, foi considerado um gesto o qual segundo uma fonte, foi longe demais.

Em suma, o que será definido amanhã é que tanto a pré-candidatura de Antídio Lunelli, quanto o apoio ao governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos), com a indicação do vice e o candidato ao Senado, serão levados para a deliberação na convenção de 5 de agosto. Além disso, o resultado das prévias será ignorado. O entendimento é que não houve a disputa, pois, tanto o senador Dário Berger, quanto o deputado Valdir Cobalchini, declinaram da disputa. Neste caso, a homologação feita pelo presidente estadual, deputado Celso Maldaner, seria inválida. “O Celso pode dizer que na convenção o Antídio será homologado, mas ele não tem esse poder. Quem define são os que votam, os delegados e a decisão será lá, com a participação de todos”, afirmou outra liderança.