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Há semanas os deputados estaduais do PSD estão decididos a apoiar o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (UB), ao Governo do Estado. Tanto, que no almoço da bancada na semana passada, somente não houve a conversa sobre o posicionamento dos deputados, porque o presidente estadual do partido, Milton Hobus, que também integra a bancada, estava em viagem.
Ontem aproveitando o fato de ter a bancada completa, os parlamentares decidiram dar um rumo ao PSD visando a eleição deste ano. Numa conversa amena, Hobus ouviu de seus colegas que o partido não pode mais perder tempo e que, a partir do apoio a Loureiro, a articulação junto aos demais partidos que estão no radar, a exemplo do PSDB/Cidadania e Progressistas, ganhará um novo ritmo.
Para os deputados a pré-candidatura de Raimundo Colombo não decolou, ideia compartilhada com uma boa parcela de prefeitos do partido. Até mesmo fontes próximas a Colombo já não escondem que sabem da resistência ao ex-governador. Milton Hobus não gostou do que ouviu e saiu contrariado do almoço, já que é um entusiasta de uma candidatura do PSD ao Governo do Estado.
A contrariedade de Hobus ficou evidente, com o não atendimento de um pedido feito a ele durante o almoço. Os deputados pediram ao líder pessedista que comunicasse a Colombo a decisão da bancada. Tanto não comunicou, como ligou para o ex-governador o convidando para que no próximo dia 9, Colombo vá à reunião do partido que reunirá as bancadas estadual e federal, além de prefeitos, vices e demais lideranças, para apresentar a sua proposta de ser o candidato. Além disso, Hobus incentivou Colombo a procurar os prefeitos para obter apoio. O próprio Milton também deve ir às bases, a princípio, para ouvir.
O fato é que a decisão será anunciada no próximo dia 9 na reunião marcada para a sede do partido em Florianópolis. Sendo que os deputados são a instância mais próxima dos prefeitos do partido, até mesmo nomes que teriam uma simpatia por ter uma candidatura própria do PSD, entendem que é praticamente impossível reverter o quadro pró-Gean, já que além das bancadas estadual e federal, outros nomes de peso também já estariam decididos a apoiar a aliança com a União Brasil. “É uma forte aliança. Não podemos deixar esse alinhamento de fora, pois essa união criará um projeto grandioso para Santa Catarina”, afirmou uma importante liderança pessedista. Já um dos parlamentares foi direto ao afirmar que “ninguém pode ser candidato sozinho”, em alusão a Colombo.
Reação de Colombo
O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) reagiu em sua conta no Twitter, à informação que divulguei ontem em primeira mão sobre a decisão da maioria da bancada estadual do PSD. Colombo postou o vídeo de Milton Hobus em que afirma que não houve qualquer decisão e que, tudo será definido no próximo dia 9 e escreveu: “Esses são os fatos. O resto são versões. Não reconheço a legitimidade de qualquer projeto político feito à força. Da minha parte, vou continuar contribuindo com SC. Como, onde e com quem, vamos definir nos próximos dias”, escreveu Colombo, marcando Hobus. O fato é que o ex-governador é uma figura respeitável, um estudioso e que deixou a sua contribuição ao Estado, afinal, quem não lembra da “Tese de SC” que ajudou a todos os estados do país, na questão da dívida com a União? A questão é que dentro do PSD ele é alvo de críticas de colegas de partido. Além disso, lideranças entendem que o PSD não pode, após alguns anos, apresentar o mesmo nome ao eleitor, é preciso renovar, mesmo que seja aliançado com outro partido.
Questão de Justiça

Além de Raimundo Colombo (PSD) que teve participação ativa na elaboração da chamada Tese de Santa Catarina, é preciso lembrar do importante papel desempenhado pelo então procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins Neto e do então secretário de Estado da Fazenda, Antônio Gavazzoni.
Resposta à Moisés
O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) rebateu as acusações as quais chamou de equivocadas, divulgadas nas redes sociais pelo governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), sobre o empréstimo realizado em 2013 junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Os R$ 3 bilhões do BNDES foram uma compensação dada pelo Governo Federal diante dos prejuízos que Santa Catarina teve com a resolução 13, que mexeu com o ICMS de produtos importados. A perda mensal de SC era superior a R$ 90 milhões por mês”, explicou Colombo. Os estados do Espírito Santo e de Goiás também receberam compensações. O ex-governador lembrou que as vantagens do empréstimo eram boas, com juros de 0,8% ao ano, sete anos de carência e pagamento em 25 anos. Do total de R$ 3 bilhões, Colombo explicou que utilizou R$ 1 bilhão para quitar uma dívida da Celesc, já que os juros do novo empréstimo eram bem menores do que os pagos naquela época pela estatal.