O Brasil é um país em busca de um governo, de uma direção, de um rumo certo. Pois eu afirmo a vocês que esse governo já existe. E esse governo fez um grande balanço de uma boa parte das suas realizações na despedida de João Doria e nas boas-vindas a Rodrigo Garcia perante 1.400 lideranças do Estado de São Paulo, entre elas 619 prefeitos das 645 cidades paulistas. Como disse João Doria, “ao longo de três anos e três meses, São Paulo teve o privilégio de ser governado por dois governadores”.


Esse governo de dois governadores, que o presidente da Assembleia Legislativa paulista, deputado Carlão Pignatari, qualificou como “o melhor da história de São Paulo”, melhor até que os de Mário Covas e José Serra, impressiona por suas realizações – e só um dado já daria a dimensão disso: São Paulo cresceu cinco vezes mais do que o Brasil nesses três anos, o que também é histórico.


Um governo que salvou milhares de vidas dos brasileiros ao trazer a Coronavac via escritório de São Paulo em Xangai, na China – contra tudo e contra todos os negacionistas do Governo Federal. E que foi acusado de “matar” a economia com lockdowns que, na verdade, nunca foram decretados. Os resultados falam por si: “Geramos aqui 2,7 milhões de novos empregos só em janeiro e fevereiro deste ano”, comemorou João Doria. São 35% dos novos postos de trabalhos em todo o Brasil nesse período.


Com reformas de base – que o Brasil também precisa – nas áreas previdenciária, fiscal e administrativa, São Paulo tem R$ 54 bilhões em caixa para aplicar em políticas de saúde pública, educação, segurança, saneamento, proteção social, cultura, em todos os setores nos 645 municípios paulistas. Num governo municipalista, nenhum deles recebeu menos, nesses três anos e três meses, do que a soma dos últimos três governos em São Paulo.


É também um governo que privatiza: foram nada menos do que 12 concessões na Bolsa de Valores – entre elas, uma em que também estive lá para bater o martelo, de 22 aeroportos regionais, impactando toda a malha aérea nacional. Concessões que significam R$ 45 bilhões em caixa e economia para os cofres públicos, para aplicação em setores básicos e prioritários.


São Paulo tem hoje o dobro de obras em execução do que o Governo Federal no Brasil inteiro: são 8 mil, que geram 200 mil empregos. O mesmo acontece com as estradas: o Estado está construindo e recuperando mais quilômetros de rodovias do que o país nos últimos três anos. São 8 mil quilômetros de rodovias. Desses milhares de obras em execução, vou destacar a que está sendo feita na Educação: o Governo João Doria/Rodrigo Garcia multiplicou por 10 o número de alunos em escolas de tempo integral. Eram 100 mil em 16 anos de governos anteriores, que fizeram 364 escolas como estas – hoje são 1,1 milhão de estudantes em 2.050 escolas de tempo integral.


Também a despoluição do Rio Pinheiros, na Capital, é um exemplo para um país que sofre com a degradação dos seus rios e a falta de saneamento básico. Tratada como “piada” quando lançada em 2019, a despoluição do Pinheiros atinge agora 86% da meta, com a volta de peixes, aves, da natureza, naquele que era um dos rios mais poluídos do planeta. Para chegar a esse resultado, foram feitas 556 mil ligações de água e esgoto para uma população de 1,6 milhão de pessoas que fazem parte de famílias vulneráveis.


Com as contas ajustadas, dinheiro em caixa e atração de investimentos privados que somou R$ 265 bilhões, foi possível a São Paulo conceder o maior aumento salarial da história de professoras e professores, inclusive passando o piso de R$ 2,8 mil para R$ 5 mil por mês. Também receberam reajustes os profissionais de Segurança e os de Saúde, em 20%, e 10% para todo o funcionalismo, da ativa e aposentados.


Não vou me alongar descrevendo todas as realizações que foram feitas na Secretaria que comando, a de Turismo e Viagens, mas posso garantir que o Turismo hoje é um dos carros-chefes do desenvolvimento de São Paulo. Só para os municípios liberamos mais de R$ 2 bilhões para obras turísticas e ligadas ao Turismo, mais R$ 1,5 bilhão em linhas de crédito para empreendimentos turísticos fortemente abalados pela pandemia, realizamos o maior programa de promoção e divulgação São Paulo – o SP pra Todos – no país e no exterior. Uma verdadeira revolução que impactou o Turismo de todo o Brasil.


As ideias e o arrojo de João Doria e Rodrigo Garcia são da mesma linha do pai do Plano Real, Fernando Henrique, do governador Luiz Henrique, que transformou meu Estado de origem, Santa Catarina, numa referência nacional e internacional, do presidente Michel Temer, que em pouco tempo recolocou o país nos trilhos depois da pior recessão dos últimos 100 anos, resultado de governos do PT. Conheço essas ideias e esse arrojo porque trabalhei com FHC, Luiz Henrique e Temer. Governos que modernizaram, fizeram reformas e privatizaram para que o país pudesse andar para a frente.


Se perguntassem aos brasileiros que tipo de governo gostariam de ter, hoje eu tenho a resposta: é do tipo que temos e fazemos em São Paulo.