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Ontem divulguei a primeira pesquisa do ano sobre as intenções de voto ao Governo do Estado. O levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Catarinense (IPC) nos trouxe o cenário atual, ou seja, as pesquisas expressam o sentimento do eleitor no momento, situação que lá na frente pode continuar igual, ou apresentar grandes mudanças.

O fato é que o eleitor catarinense em sua imensa maioria está indeciso, tanto que na espontânea, 65% das pessoas entrevistadas se mostraram indecisas, enquanto 4,3% disseram que não votarão nos nomes que estão no cenário. Isso quer dizer que, há muito campo para ser conquistado pelos postulantes à Casa D’Agronômica.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral e no Tribunal Superior Eleitoral com o número de registro: SC-07391/2022 e nº BR-09869/2022. Foram ouvidas 1.502 pessoas em todas as regiões do estado entre os dias 03 e 9 de março e, a margem de erro é de 2,5% para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Carlos Moisés

O governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) lidera nos dois cenários gerais. Na espontânea aparece com 7,7%, enquanto que na estimulada a liderança chega à casa dos 15%. Os percentuais deixam claro que apesar de estar em primeiro, não empolga o eleitorado, pois, apesar de ter conquistado boa parte dos políticos, Moisés ainda não conseguiu fazer com que isso chegue às ruas. Outro ponto de preocupação para o governador é o alto percentual de indecisos, o que mostra que essas pessoas não estão convencidas a votar pela sua reeleição, ou seja, podem até votar, mas hoje ele não seria uma opção, pois se estivessem satisfeitas com o seu governo, já estariam decididas. Outro motivo para preocupação é a rejeição, que chega à casa dos 22%. Se por um lado é natural do cargo ter a maior rejeição, por outro, estamos falando de um percentual considerável.

Antídio Lunelli

O prefeito de Jaraguá do Sul aparece em segundo na pesquisa espontânea com 3,7%, enquanto que na estimulada cai para o nono lugar com 4,7%. Isso quer dizer que o eleitor lembra de seu nome, mas quando confrontado com outros postulantes, o emedebista vira uma segunda ou terceira opção. Apesar de necessitar de mais capilaridade, mostra que tem um bom potencial de crescimento, dada a sua rejeição que é de apenas 1,1%. Se por um lado é bom ser rejeitado por poucos, por outro, também é um fator de preocupação, pois mostra que ainda não é muito conhecido pelo eleitorado catarinense.

Jorginho Mello

O senador Jorginho Mello (PL) aparece bem no cenário e começa a ver os efeitos de sua relação mais próxima com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Mesmo assim, na espontânea se viu atrás do governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) e de Antíio Lunelli (MDB). Apesar do empate técnico, perde para o emedebista por apenas 0,2%. Na estimulada também aparece em terceiro, perdendo para o empresário, Luciano Hang (sem partido), que aparece em segundo lugar com 9,6%. Se por um lado, uma candidatura de Hang ao governo é algo quase improvável, até porque ele disputará ao Senado pelo partido de Jorginho, por outro, acende o sinal de alerta para o senador, pois o cenário mostra que se tiver outro bolsonarista na disputa, ele poderá não ser o preferido. A rejeição de Jorginho não está entre as menores, mas também não chega no grupo dos mais rejeitados. É de 1,7%.

Luciano Hang

O dono da Havan não é tão lembrado na espontânea, só teve 1,1% das intenções de voto, porém, quando tem o nome apresentado na estimulada, salta para 9,6% surpreendendo o cenário. Apesar do potencial demonstrado na pesquisa, Luciano Hang que se filiará ao PL do senador, Jorginho Mello, não pensa na Casa D’Agronômica, o seu projeto é disputar ao Senado. Um fato que deve acender o sinal de alerta para Hang, é que ele aparece como o quarto mais rejeitado com 5,5%.

João Rodrigues

O prefeito de Chapecó retirou o seu nome da disputa há alguns meses, mesmo assim, apareceu na pesquisa espontânea em quarto com 2,9%, em empate técnico com Antídio Lunelli (MDB) e Jorginho Mello (PL). Como a pesquisa de campo foi realizada entre 3 e 9 deste mês, Rodrigues não apareceu para o eleitorado como um pré-candidato de fato, pois a notícia divulgada em primeira mão pela minha coluna de que ele estava voltando para o jogo, foi publicada justamente no dia 9. Isso mostra que se realmente se colocar como pré-candidato, Rodrigues apresenta um grande potencial de crescimento, inclusive junto ao eleitorado bolsonarista. Na estimulada o prefeito também aparece entre os primeiros, em quinto lugar com 8,1% das intenções de voto, perdendo por apenas 0,6% para o seu colega de partido, o ex-governador Raimundo Colombo, que já está há alguns meses no cenário. Outro fator importante para Rodrigues é a sua baixa rejeição, que ficou em 0,7%.

Raimundo Colombo

O ex-governador também se mostra viável no cenário, já que na espontânea aparece como o quinto mais lembrado com 2,8% das intenções de voto. O problema para Colombo é que ele ganha dentro de casa um adversário de peso, que é o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que na espontânea está a sua frente com 2,9%. Apesar da pouquíssima diferença, vale lembrar que Colombo está há meses no cenário, enquanto que o prefeito de Chapecó estava fora. Já na estimulada, Raimundo Colombo passa Rodrigues e aparece em quarto com 8,7%, ou seja, 0,6% a mais que Rodrigues. Para quem já foi governador em dois mandatos, Colombo aparece com uma boa aceitação frente ao eleitor, apesar de ser o sexto mais rejeitado com 3,7%.

Gean Loureiro

O prefeito de Florianópolis que tem um partido poderoso em fundo eleitoral e tempo de rádio e TV, é o sexto mais lembrado na pesquisa espontânea com 2,2%. Quando vai para a estimulada, Gean Loureiro é o sexto colocado com 7% das intenções de voto. Já quanto a rejeição, é de 1,7%, ficando num percentual que não atrapalha tanto o seu projeto, apesar que falta capilaridade ao prefeito da Capital. Tem potencial de crescimento, mas precisará construir.

Esperidião Amin

O senador Esperidião Amin (Progressistas) que, ao contrário de 2018, hoje se mantém como pré-candidato ao Governo do Estado somente para não deixar o seu partido sem um nome, foi o sétimo mais lembrado com 1,9% das intenções de voto na espontânea. Na pesquisa estimulada sobe para sexto, passando de Gean Loureiro, chegando a 7,1%. O problema de Amin é a rejeição, já que ficou em terceiro como o mais rejeitado por 10,7% dos entrevistados. Mesmo assim, pelo percentual da estimulada, o lado em que Amin pender, poderá sentir uma boa diferença.

Dário Berger

O senador que está prestes a se filiar ao PSB, aparece na espontânea com apenas 0,8% das intenções de voto. Se por um lado é muito pouco para quem pretende liderar uma aliança de esquerda, por outro, Dário aparece à frente de Décio Lima (PT), que teve apenas 0,7% das intenções. Já na estimulada, Dário perde para o petista, aparecendo em 10º com 3,5% das intenções. Ele é o quinto mais rejeitado com 4,3% neste quesito, estando muito melhor que Décio Lima.

Décio Lima

O líder petista no estado sente na pesquisa que o antipetismo ainda é considerável em Santa Catarina. Na espontânea foi lembrado por apenas 0,7% dos entrevistados, enquanto que na estimulada melhorou o seu desempenho chegando a 5,1%, desbancando nomes como Antídio Lunelli (MDB) e Dário Berger. O problema para Décio é que ele é o segundo mais rejeitado, tendo sido apontado por 15% dos entrevistados, só ganhando do governador, Carlos Moisés da Silva (Republicanos), que apresenta a maior rejeição. Na briga por espaço com Berger, além de um acordo que deve vir de cima para baixo, os números da pesquisa também devem influenciar a decisão a favor do senador. Um detalhe: na espontânea a citação “alguém do PT” teve 0,2%.

Os demais

Odair Tramontin (Novo) 0,7%, Fabrício Oliveira (Podemos) 0,5%, Jorge Boeira (sem partido) 0,3%, Napoleão Bernardes (PSD) 0,3%, Joares Ponticelli 0,3%, Gelson Merisio (sem partido) 0,3% e Clésio Salvaro (PSDB) 0,2%. Além deles, Leonel Pavan (PSDB) 0,1%, Mauro Mariani (MDB) 0,1%, Carmen Zanotto (Cidadania) 0,1%, Fernando Coruja (PDT) 0,1% e Vinícius Lummertz (PSDB) com 0,1% completam a lista.

Cenários

O governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) e o senador, Jorginho Mello (PL), polarizaram quando foram apresentados cinco cenários com cinco nomes cada. Todos praticamente terminaram com empate técnico. O que chama a atenção é que a opção “nenhum deles”, também se mostrou alta, no mesmo patamar ou até superior ás intenções de voto.

Presidente e Senado

Hoje às 15h divulgarei as pesquisas para o Senado e Presidência da República, além de uma avaliação do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Análise

Hoje no programa O Jogo do Poder, nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM, e Jovem Pan News de Criciúma 101,5 FM, Maria Helena, Maga Stopassoli e eu, Marcelo Lula, faremos a análise das pesquisas e do cenário. O programa começa às 16h. Além de ouvir pelo rádio, você também pode assistir pela Panflix, ou pelo perfil Jovem Pan Floripa no Youtube.

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