Claro que nós, mulheres, ficamos felizes com um beijo, um sorriso, um abraço, uma flor, um presente, afinal é o Dia Internacional da Mulher. Mas, em especial neste 8 de março, com imagens que nos mostram o absurdo da guerra e  mulheres e seus filhos em situação desesperadora e que, ainda, continuamos estupefatos com o audio que vazou da criatura deplorável e que usa um codinome ofensivo às mães, é muito importante que nos dediquemos nesta data de hoje a uma reflexão profunda. Afinal, queremos ou não uma sociedade mais igualitária?

Aos que responderam sim, e espero que a totalidade, peço que sigam na leitura e ajudem da forma que for possível. Podemos começar falando de respeito às mulheres a partir da educação de nossos filhos e de nossas próprias atitudes. Respeito é fundamental. Em seguida passemos a analisar as possibilidades que temos de abrir caminhos para que mais mulheres consigam seus espaços. E são muitas as atitudes que podemos tomar com esta finalidade. É só pensarmos e agirmos. Acompanho todo e qualquer movimento, e avanço nesse sentido, e coloco a Coluna à disposição para divulgar ações com este objetivo.

Vejo a política como um importante caminho para a conquista de direitos às mulheres, como para o combate a todo o tipo de violência. No entanto, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil está em 120º lugar em ranking da proporção de mulheres nos parlamentos. Estamos atrás de países islâmicos como Paquistão, Sudão e Emirados Árabes Unidos.

Por mais que leis e campanhas chamem as mulheres à participação política, sabemos que não se trata apenas, como dizem alguns, de falta de interesse ou vocação. Aos partidos políticos cabe trabalhar a inclusão para diminuir a desigualdade criando verdadeiras oportunidades para que as mulheres alcancem o capital político necessário.

Um feliz Dia Internacional da Mulher! Um bom dia de reflexões!