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O governador Carlos Moisés da Silva viaja amanhã para Brasília, onde cumprirá agenda até quinta-feira (10). Ele tem um encontro marcado com o presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira, para acertar os detalhes de sua filiação e de seus indicados, que disputarão vaga à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal.
Além de se reunir com o líder de seu futuro partido, Moisés também se encontrará com a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, e participará de um jantar com o presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, articulado pelo deputado federal, Carlos Chiodini (MDB), e pela deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (sem partido). O esforço das duas lideranças catarinenses, é para que Chiodini seja o vice de Carlos Moisés.
A aproximação de Chiodini e Moisés incomodou alguns parlamentares do MDB. Eles querem saber o que o presidente estadual, Celso Maldaner; o pré-candidato a governador, Antídio Lunelli, e o próprio Chiodini, terão a dizer, sendo que os mesmos até pouco tempo desdenhavam de Moisés. Por outro lado, há os que entendem que seria a saída viável para ter o MDB ao lado do governador.
Já quanto ao encontro de Moisés com o Podemos, há algum tempo uma articulação está sendo feita a partir do presidente do partido aqui no estado, Camilo Martins, que sem fazer barulho tem costurado junto a executiva nacional uma aproximação. Uma fonte do Podemos acredita que a agenda de Renata Abreu com Moisés em Brasília, tenha sido a gota d’água para Paulinho Bornhausen que, conforme divulguei ontem em primeira mão, decidiu deixar o partido por não concordar com a aproximação com Moisés.
Situação do Podemos

Tanto o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, que hoje vai a Brasília, quanto o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira, pré-candidato ao Governo do Estado, foram surpreendidos pela decisão de Paulinho Bornhausen. Ambos se negaram a opinar, apenas Fabrício completou afirmando que não existe acordo firmado pelo Podemos com o governador, Carlos Moisés da Silva, e que ele segue com o seu projeto a governador.
Reunião do MDB

A reunião da executiva estadual do MDB com os deputados e o pré-candidato ao Governo do Estado, Antídio Lunelli, foi tranquila e se estendeu além do tempo previsto. O encontro não contou com a presença do senador, Dário Berger, e nem do deputado federal, Rogério Peninha. Já a deputada Ada de Luca saiu antes do fim, para ir ao dentista. Ficou definido que o prefeito de Brusque, Ari Vequi, será o responsável por coordenar a formação das chapas proporcionais. Apesar dos rodeios, os deputados deixaram claro que é necessário a Antídio e ao presidente estadual do partido, Celso Maldaner, garantirem com clareza a viabilidade do projeto que tem sido imposto. A bancada deixou claro que deseja a união e que não forçará nada, até para não ser acusada de qualquer desistência durante o percurso.
Decisão
Uma pesquisa será encomendada pelo MDB para sentir o cenário. Outra decisão é de que, a partir do próximo dia 14 e nas próximas segundas-feiras, o presidente estadual Celso Maldaner, e o pré-candidato a governador, Antídio Lunelli, se reunirão com lideranças de outros partidos para discutir a formação de alianças. Também foi aceita a sugestão do ex-senador, Neuto de Conto, para que o partido lance um candidato a deputado estadual a cada 125 mil eleitores. No total, serão 41 candidatos, 28 homens e 13 mulheres. Para a disputa à Câmara dos Deputados, a sigla pretende lançar 1 candidato a cada 300 mil eleitores, 11 homens e 6 mulheres.
Versão para a imprensa
Ao final da reunião do MDB ontem no Hotel Cambirela em Florianópolis, o presidente estadual, deputado Celso Maldaner, perguntou o que seria dito à imprensa a respeito do encontro. O próprio Celso propôs que a versão é a de que Antídio Lunelli é o pré-candidato, mas que trabalhará para se viabilizar, dando um tom de que na verdade, hoje o partido não tem ninguém, já que Antídio carece de comprovar a sua viabilidade.