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Pesquisas internas animaram o ex-governador, Raimundo Colombo (PSD) e, conforme escrevi ontem, ele não quer saber de ir ao Senado, o pessedista está de olhos totalmente voltados para a Casa D’Agronômica.
Essa nova realidade mexerá em projetos de outros pré-candidatos, a exemplo do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil), que conta com o PSD para se fortalecer. Acontece que não terá os pessedistas, pelo menos, não na figura de Colombo.
Ontem em Balneário Camboriú, o ex-governador pessedista teve uma conversa longa com o prefeito, Fabrício Oliveira (Podemos), que também deseja disputar a majoritária estadual. Ainda ontem, em resposta a nota que escrevi sobre as movimentações de Paulinho Bornhausen, Fabrício deixou o recado de que não abrirá mão de seu projeto.
Voltando a Colombo, ele começa a desenhar uma possível aliança de olho na geografia. Entende que se encantar o Progressistas e o Podemos, alcançará uma abrangência considerável tornando viável o seu projeto. Do Podemos ele teria, pelo menos, os prefeitos de Blumenau e de Balneário Camboriú. Já do Progressistas, avançaria com um bom número de prefeitos e vices.
Além da política de alianças, o fato é que Raimundo Colombo a partir de agora, será mais visto fazendo críticas ao seu principal adversário, o governador Carlos Moisés da Silva (sem partido). Comparações entre os dois governos, principalmente em relação a política de tributação será uma das principais pautas.
Ontem à noite conversei com o ex-governador que, analisou o cenário atual, mas se negou a falar de possíveis alianças. Ele criticou o aumento do IPVA comparando a situação com o estado de Minas Gerais que, não majorou o valor do imposto. Além disso, Colombo disse temer que o Estado perca competitividade devido aos aumentos de impostos, situação a qual, ele afirma que já está empurrando empresas para o Paraná e, ainda atacou o acréscimo nos salários de servidores no final do ano passado. “Isso é um perigo. Aconteceu no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, aumentaram salários há alguns anos em um momento de crescimento da arrecadação. Quando a arrecadação baixou, esses Estados ficaram sem condição de arcar com os seus compromissos”, afirmou.
O ex-governador também fez questão de falar que, não adianta o governo apresentar arrecadação recorde, enquanto a população passa dificuldade. Ele chamou de absurdo o aumento do imposto sobre o leite, discordando que a medida tenha sido para proteger as empresas lácteas de Santa Catarina. “Aumentar o imposto do leite neste momento é uma insanidade”, destacou.
Colombo entra definitivamente no jogo e, parece já saber com quem deseja estar, ao mesmo tempo que já escolheu o seu principal adversário. A estratégia segundo fontes ligadas a ele, será a de levar aos debates uma comparação entre o seu governo e o de Moisés. Por fim, ele promete que se for eleito, fará um governo de transição para uma nova geração, ou seja, que não buscará a reeleição.
Ponticelli no jogo

Em mais um capítulo sobre a pré-candidatura do senador, Esperidião Amin (Progressistas), uma liderança me disse que o senador é simpático sim, a possibilidade de uma aliança com o PSD em apoio ao ex-governador Raimundo Colombo. A fonte entende que apesar da necessidade de o Progressistas ter candidato, a leitura é que mesmo apoiando, é possível fazer o partido voltar a crescer. Questionada sobre quem poderia ser o vice de Colombo, a liderança me disse que o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (Progressistas), pode voltar ao jogo, uma vez que a deputada federal, Angela Amin (Progressistas), se prepara para disputar a reeleição.
Debate
Hoje tem debate no programa O Jogo do Poder nas rádios Jovem Pan News de Florianópolis 103,3 FM, e Jovem Pan News de Criciúma 101,5 FM. Maria Helena, Maga Stopassoli e eu, Marcelo Lula, debateremos os principais destaques da política catarinense. O programa terá início às 16h. Nos ouça pelo rádio, ou nos assista na Panflix, ou através do perfil Jovem Pan Floripa no Youtube.
O projeto de Berger
Lideranças do PSB esperam que o senador Dário Berger (MDB) se filie antes de fevereiro. Berger já começou a conversar com lideranças ligadas a ele, além de outros partidos a exemplo do PDT. O presidente estadual dos trabalhistas, Manoel Dias, não descarta dar o apoio a Berger que pretende liderar o projeto da centro esquerda no estado, dando palanque para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Quem anda falando nos bastidores que apoiará o projeto de Berger, é Gelson Merisio (PSDB). Há algum tempo informei que Merisio vinha mantendo conversas com o PSB.
Declinou?

Pelas conversas de Gelson Merisio nos bastidores, é possível entender que ele já declinou de sua pré-candidatura ao Governo do Estado pelo PSDB. O fato é que Merisio não decolou e, já não esconde que dará o seu apoio ao senador, Dário Berger. Como os tucanos não estarão em um projeto junto com o PT, então só falta a oficialização da decisão de que não será o candidato do PSDB. Fontes informam que Merisio teria dito que deseja de qualquer forma, vencer a eleição, mesmo que não a dispute.
Decepção no Oeste
A visita da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ontem a Chapecó, foi considerada por lideranças políticas e do setor do agronegócio, uma verdadeira decepção. A viagem a três estados a qual, segundo fontes de Brasília, teve um custo público de R$ 450 mil, somente serviu para Tereza falar de seu orgulho de ver em outros países, os produtos brasileiros, o que não é novidade já que há décadas o Brasil exporta alimentos para o exterior. Enquanto o Governo do Estado está investindo R$ 350 milhões para o combate a falta de chuva, Tereza apenas entregou aos presentes em seu discurso, um pedido de oração a São Pedro para que volte a chover. Além da ministra, quem também costuma fazer visitas frequentes a Santa Catarina é o presidente Jair Bolsonaro (PL). Sempre de férias, ou em visitas institucionais de mãos vazias. E isso não é crítica vazia, é um fato. O nosso Estado merece a atenção que até hoje não recebeu. Assista ao vídeo:
Arrecadação
Santa Catarina encerrou 2021 com a arrecadação total de R$ 36,2 bilhões, um crescimento de 22,3% em relação a 2020. O resultado foi expressivo mesmo com a retração observada nos meses de novembro e dezembro, por conta do impacto do Decreto Nº 1528/2021, que postergou para 10 de janeiro e 10 de fevereiro de 2022 o pagamento do ICMS relativo a combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e serviços de transporte terrestre de passageiros declarados nos meses de outubro e novembro de 2021. Em dezembro, foram arrecadados R$ 2,6 bilhões, sendo R$ 2,1 bilhões de ICMS. A análise do Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina (Sindifisco/SC), mostra que o desempenho corresponde a um crescimento de 1,8% em relação a novembro de 2021. Já na comparação com dezembro de 2020, houve queda de 8,5% na receita.