O pedido do delegado Akira Sato para deixar o comando geral da Polícia Civil de Santa Catarina, conforme divulguei em primeira mão, hoje, no SC News e no Jogo do Poder da Jovem Pan News de Florianópolis, 103,3 FM, está confirmado.

Fontes ligadas a Polícia Civil, relataram na condição de anonimato que Sato se negou a afastar um delegado que investiga uma compra de softwares, que pode atingir integrantes do Governo do Estado.

No dia 20 de setembro do ano passado, o SCemPauta divulgou com exclusividadeuma aquisição de software, junto a empresa IORSEC Consultoria em Segurança LTDA, que estava sendo tida como suspeita, de parte da SCPar Porto de São Francisco, e outros setores do Governo do Estado, ambos com dispensa de licitação. O valor da aquisição foi de R$ 487 mil.

Vale informar que para a inexigibilidade de licitar um produto ou serviço, a justificativa deve ser a exclusividade no mercado, ou um período de exceção, mas não foi o que aconteceu. De acordo com uma fonte militar, o plano seria vender o software para várias estruturas do governo, inclusive para a Segurança. “Deu certo no porto, mas em outros órgãos não tenho informações concretas se conseguiram entrar. É preciso averiguar”, afirmou.

Novo delegado geral

Rafaelo Ross deve assumir o comando geral

O delegado Marcos Ghizzoni Júnior quase foi confirmado, porém, fontes afirmam que ele não aceitará assumir o comando geral da Polícia Civil. O delegado regional de Mafra, Rafaelo Ross, deve ser anunciado nas próximas horas.