Muito tenho falado aqui sobre a importância de protegermos e cultivarmos, avançando sempre, a Democracia brasileira. Não podemos, de forma alguma, aceitar que ela venha sendo ameaçada, como vem sendo nos últimos tempos.

O principal instrumento da Democracia é o voto. Lutamos durante os 20 anos de ditadura para recuperar o direito de votar e escolher nossos representantes, de sermos verdadeiramente livres e exercer nosso direito de opinião. Por isso, não podemos agora ficar brincando com fogo. Sem o voto, perdemos a única verdadeira arma que temos para promover as mudanças que desejamos para o nosso Brasil.

Faço essa reflexão para elogiar o meu partido, o PSDB, pela realização de prévias no dia 21 de novembro para escolher o seu candidato das tucanas e tucanos à presidência da República. O partido já fez o mesmo para a escolha do candidato a prefeito de São Paulo, em 2016, e para governador do Estado, em 2018 – e este processo mostrou toda a riqueza e a importância da escolha pelo voto da maioria.

É exatamente o contrário o que fazem partidos dominados por uma cultura totalitarista e populista, como é o caso do PT, que tem um “dono”, Lula, que manda e desmanda na sigla com o seu perfil de ditador. Também é o contrário do que faz agora Jair Bolsonaro, que busca um partido para chamar de seu, uma dessas legendas de aluguel que lhe entreguem não só o comando, mas também os recursos do fundo eleitoral. Não é à toa que partidos de maior envergadura, como o Progressistas, não possam sequer imaginar Bolsonaro ingressando nas fileiras do partido. Seria o fim.

No PSDB, o que vale é o voto. Teremos quatro excelentes nomes concorrendo: Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus, o senador Tasso Jereissati e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de São Paulo, João Doria. Até 21 de novembro eles vão percorrer o país levando sua mensagem aos quase 1,4 milhão de filiados do partido, que assim poderão analisar suas propostas e cravar o voto naquele que acreditam ser o melhor. Só assim poderá acontecer o que já aconteceu em São Paulo.

Primeiro, na Capital, em 2016, quando quatro excelentes candidatos participaram das prévias. Ganhou João Doria, que chamou um dos concorrentes, Bruno Covas, para ser o seu vice. Eles ganharam a eleição de Fernando Haddad, que era prefeito de São Paulo, com Lula solto e Dilma presidente. Foi uma surra no PT, no primeiro turno. Na eleição seguinte para prefeito, em 2020, Doria apoiou o nosso saudoso Bruno Covas, que derrotou Guilherme Boulos, do PSOL. Em 2018, Doria disputou as prévias do PSDB para o governo de São Paulo, venceu e hoje é governador.

Essa história – única entre os partidos brasileiros – é um exemplo para o nosso país, para o engrandecimento da nossa Democracia, para a valorização do seu voto. É na urna que temos sempre que decidir o nosso destino, aquilo que não queremos e aquilo que queremos para o nosso amado Brasil.

Comemoramos o Dia da Independência. Independência essa que vem se renovando desde o 7 de Setembro de 1822 e, por isso, não podemos aceitar qualquer ameaça, retrocesso ou alternativa que não seja a do voto. Da parte do PSDB, utilizaremos o sufrágio universal já em 21 de novembro, para escolher o melhor candidato a presidente da República e, tenho absoluta convicção, o futuro presidente do Brasil.