Agora estamos nas redes sociais. Segue lá! Instagram: @scempauta Twitter: @scempauta https://www.facebook.com/scempauta |
Para receber a coluna via WhatsApp, favor enviar mensagem com o seu nome e cidade e salvar o número: 49 98504.8148. Faça parte da lista de transmissão do site que todo mundo lê.
O PSDB catarinense está dividido entre os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de São Paulo, João Dória, principais adversários na prévia que definirá o nome tucano para a disputa ao Palácio do Planalto.
Há algumas semanas o deputado estadual, Marcos Vieira, tem mantido contato com Leite, em ligações que se intensificaram nos últimos 30 dias. Em um dos telefonemas o parlamentar foi convidado pelo governador gaúcho para um almoço. Vieira não só aceitou, como também sugeriu que outras lideranças fossem com ele. Foi aí que ficou marcado o encontro da última segunda-feira, que teve início por volta das 18h, encerrando logo após às 22h. As lideranças saíram do jantar se dizendo impressionadas com a atenção que receberam. Nenhum assessor interrompeu a conversa nem para passar um telefonema.
Vieira me disse que as lideranças que o acompanharam entenderam que era o momento de externar apoio a Leite. Ele defende que a juventude mesclada a experiência, fará do governador o nome que motivará uma união nacional. “Pessoa jovem, que foi vereador, prefeito de Pelotas e agora é governador. Jovem, mas experiente o suficiente para presidir o Brasil. Centrado, pé no chão, sabe o que quer, sabe qual é o Norte para o Brasil. Estou convencido de que é o melhor”, disse o deputado.
Durante a conversa os integrantes da comitiva catarinense quiseram saber, qual o compromisso que Eduardo Leite assume com Santa Catarina. Em resposta, o governador falou da importância de investir em rodovias, aeroportos e ferrovias, para o desenvolvimento econômico do estado. Além disso, falou por um longo período sobre as startups, para as quais pretende implementar um programa de expansão. “Ele conhece o nosso estado. Nos disse que o Norte e Nordeste tem os fundos, o Sudeste e Extremo-Oeste os Royalties, enquanto que o Sul não tem nenhum dos dois”, relatou Marcos Vieira.
Também foi feito um pedido para que se discuta o pacto federativo, já que o estado catarinense não recebe em repasses do Governo Federal, o equivalente a tudo o que produz, já que dos mais de R$ 60 bilhões de impostos gerados, que são enviados para Brasília, apenas R$ 8 bilhões retornam.
Outra preocupação demonstrada pelas lideranças de Santa Catarina, foi quanto a liberdade para construir um projeto para o estado, além das alianças com outros partidos. Deixaram claro que não veriam com bons olhos uma interferência, mesmo em favor de um projeto nacional. Leite os tranquilizou firmando um compromisso de não interferir.
Após eu ter publicado as informações do encontro, algumas lideranças tucanas pró-Dória se manifestaram. O ex-senador Paulo Bauer fez questão de entrar em contato para afirmar que os apoiadores de Eduardo Leite, não representam todo o PSDB. Já o secretário de Turismo de São Paulo, Vinícius Lummertz, destacou que não há um nome mais competitivo do que o do governador João Dória.
Lummertz lembra que Dória venceu as duas prévias em São Paulo, além de ter vencido Fernando Haddad (PT), ainda no primeiro turno na disputa pela prefeitura, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda estava solto, em pleno governo da então presidente, Dilma Rousseff (PT). “Hoje fazemos uma grande gestão em SP que vai mostrar grandes resultados de gestão em todas as áreas. Tem narrativa e combatividade numa eleição que será violenta. Não é hora para começar tudo do zero. Deu com Dilma e com Jair Bolsonaro. Agora é hora do novo, sim, mas com peso. É batalha pros grandes. Por isso alguns líderes importantes, penso, se precipitaram. Além de ser uma atitude indelicada, penso (sic) ”, escreveu Lummertz.
Antídio com a bancada

O almoço de ontem da bancada estadual do MDB na Assembleia Legislativa com o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, pré-candidato ao Governo do Estado, teve como principal objetivo acalmar os ânimos, após a decisão do partido de deixar as prévias para o início do próximo ano. Cobalchini abriu a conversa dizendo a Antídio que o considera um forte candidato e, que em momento algum a bancada quis “jogar um balde de água fria” nas pretensões do prefeito. Também disse o parlamentar que o partido terá candidatura própria. Alguns deputados aproveitaram para reafirmar o apoio já anunciado a Antídio.
Reação de Antídio
Ao pedir a fala, o pré-candidato ao Governo do Estado pelo MDB, Antídio Lunelli, disse que está à disposição para retomar as agendas pelo estado. Além disso, informou que já começará a conversar com outros partidos, o que na verdade já teve início quando se encontrou com o senador, Jorginho Mello (PL). Ele afirmou que não pensa em deixar o MDB, apenas, no caso de se sentir enganado. O prefeito também demonstrou preocupação com a relação da bancada com Carlos Moisés da Silva (sem partido), ao questionar se o governador realmente será convidado a se filiar. Os deputados responderam que não houve conversa nesse sentido. Vale lembrar que o líder da bancada, Valdir Cobalchini, me disse que faria o convite para Moisés, situação que não se concretizou. Questionei uma fonte se está descartada qualquer possibilidade de Moisés ir para o MDB. “Moisés não está descartado, mas não conversamos sobre isso, o MDB terá candidato e nunca escondemos isso dele”, afirmou.
Encontros
Ao sair do gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal, onde aconteceu o almoço da bancada estadual do MDB no dia de ontem, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, se encontrou com o ex-governador, Raimundo Colombo (PSD), que estava no parlamento. Ambos são pré-candidatos ao Governo do Estado. Eles conversaram e após, Antídio visitou o gabinete do deputado Vicente Caropreso (PSDB), que também é de Jaraguá do Sul. Do Palácio Barriga Verde o prefeito saiu com hora agendada no Tribunal de Justiça, onde teve audiência com o presidente, Ricardo Roesler.
Inquérito Militar
Em tempos de redes sociais cada vez mais presentes na vida das pessoas, há aquelas que ainda a consideram terra sem lei. Como mencionado em nota na coluna que escrevi na semana passada, sobre a situação de um sargento envolvido com parlamentar e a produção de fake news, agora o mesmo policial teria usado um áudio no WhatsApp, para atingir o Comando Geral da Polícia Militar. O termo usado por ele é impublicável e até feio para um militar que normalmente é exemplo na comunidade em que vive. Agora, além da inteligência da Polícia Civil, o alto comando da PMSC também está reunindo provas para instaurar um Inquérito Policial Militar (IPM). As penas desse processo passam por suspensão, prisão e até mesmo expulsão da corporação.
Deplorável
Nada justifica a triste postagem do deputado estadual, Jessé Lopes (PSL), que recebeu em seu gabinete o colombiano, Marco Antonio Heredia Viveros, ex-marido de Maria da Penha, que teve o seu caso como um incentivo à criação da lei que pune com mais rigor a covardia contra as mulheres. Para Lopes pode parecer bobagem, mas Viveros deu um tiro nas costas de Maria, enquanto ela dormia. Ela ficou paraplégica e quando retornou para casa, foi mantida pelo agressor em cárcere privado por 15 dias, período em que ele também tentou eletrocutá-la enquanto ela estava no banho. Jessé ainda teve a pachorra de insinuar que há uma verdade sufocada e que é no mínimo intrigante. Será que Jessé acha natural esse tipo de ato? A Assembleia Legislativa precisa se manifestar contra esse absurdo.
Impacto marítimo

Ontem a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha (sem partido), realizou uma reunião para discutir os impactos que a 17ª rodada do leilão promovido pela Agência Nacional de Petróleo, trará para a economia da pesca e do turismo de Santa Catarina. A data do leilão já está definida pela ANP, para o dia 7 de outubro. “Queremos ouvir, saber de todos os detalhes que envolvem esse assunto que vai mexer com a vida dos catarinenses”, disse. Paulinha defende a suspensão imediata do leilão, até que sejam conclusos todos os estudos técnicos referentes ao tema. Ela também está realizando um abaixo assinado virtual, em suas redes sociais. A parlamentar estima que cerca de 300 mil pessoas possam perder os seus empregos caso o leilão aconteça.
Marlene se recupera

A deputada estadual Marlene Fengler (PSD) passou com uma cirurgia para a retirada da tireoide. Em 2003 foi retirada uma parte após o aparecimento de nódulos. Como voltou a ter nódulos no local, a parlamentar teve que se submeter a cirurgia. Marlene que é pré-candidata a deputada federal, passa bem.