
O deputado estadual Laércio Schuster (PSB) partiu para o ataque, ao invés de se defender da informação divulgada hoje pelo SCemPauta, de que um ex-servidor da Prefeitura de Timbó o acusou de ter praticado a chamada rachadinha quando era prefeito do município.
Tanto Schuster quanto a sua assessoria, precisam aprender o que é uma fake news. Veja, a notícia é que “um ex-servidor o acusa da prática de rachadinha”, ponto, essa é a informação, a acusação. Se ele praticou, ou não, em momento algum é feito qualquer juízo de valor pela coluna.
O fato é que o parlamentar após ter trocado o seu voto no processo de impeachment do governador, Carlos Moisés da Silva (sem partido), por cargos no governo interino, adotou o falso discurso da moralidade. Ora, logo ele que até um dia antes se colocava como da base de Moisés, tanto que jantava na Casa D’Agronômica, repentinamente muda o seu voto em uma conversa de padaria, o que podemos pensar? Laércio antes do julgamento, também não seria adepto da moralidade e repentinamente mudou de posição, ou valeu os seus interesses pessoais? Vale dizer que teria ele todo o direito de ter votado favorável ao impedimento, se o real interesse fosse a verdade e o bem de Santa Catarina, o que de fato sabemos que não é.
Schuster precisa definitivamente decidir se é um verdadeiro combatente da corrupção, ou se é um prevaricador. Digo isso, pelo fato de que em sua nota, ele é colocado como um “contundente opositor à corrupção no governo Moisés, principalmente na Secretaria de Estado da Saúde”, pois, bem. Se Laércio é apresentado assim, onde estão as suas denúncias contra a corrupção que diz existir? Que denuncie, apresente provas, caso contrário será possível defini-lo como alguém que falta com a verdade, vulgo mentiroso, ou como prevaricador por não exercer uma obrigação que é a denúncia e, isso é crime.
Com certeza o deputado voltará a falar dos respiradores. De fato, é um caso que incomoda a todos nós e, a justiça já demorou demais para apontar os culpados e dar uma satisfação clara sobre os R$ 33 milhões. Só vale lembrar que sobre esse assunto, não partiu de Laércio os pedidos de impeachment. Agora, se ele insiste em culpar o governador, então que apresente as provas que serão devidamente divulgadas pelo SCemPauta e, mais, que tenha a coragem de publicamente criticar a Polícia Federal, o Tribunal de Contas do Estado, a Procuradoria Geral da República e o Superior Tribunal de Justiça, que tiram o governador da lista dos investigados.