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“O Progressistas terá candidato a governador, mas terá mesmo”, afirmou o senador, Esperidião Amin (Progressistas), ao encerrar uma rápida conversa que tivemos ontem. Ele estava prestes a participar de duas reuniões online de seu partido com as bases e, por isso, teve que desligar.
O fato é que ao contrário da eleição passada quando se entregou ao projeto do PSD, tirando de Amin, que liderava as pesquisas pré-eleitorais, a possibilidade de ser o candidato ao Governo do Estado, agora, o Progressistas quer o protagonismo.
O presidente estadual, deputado Silvio Dreveck, confirmou que entre agosto e setembro, o partido escolherá entre Esperidião Amin e o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, o nome que deverá disputar a eleição estadual. Quanto ao processo, a ideia é que não tenha disputa, mas um acordo que leve o partido a se manter unido.
Dreveck também destacou que o Progressistas trabalhará para aumentar novamente a sua representação, tanto na Câmara dos Deputados, quanto na Assembleia Legislativa. No mesmo ritmo o secretário nacional do partido, Aldo Rosa, acrescenta que para formar uma nominata forte, antes, será preciso definir a questão da majoritária, pois acredita que para aceitar participar do pleito, qualquer pretenso candidato à proporcional aguardará para saber quem disputará ao governo.
Rosa também entende que será um pleito diferente do realizado em 2018, o qual, segundo ele, foi um ponto fora da curva, já que teve um resultado improvável no estado. Para a liderança progressista, tanto o seu partido quanto o MDB, são os que apresentam as melhores condições de protagonizar o processo eleitoral em Santa Catarina.
MDB e a reforma
A bancada do MDB na Assembleia Legislativa, liderada pelo deputado Valdir Cobalchini, se reúne hoje para o seu tradicional almoço das terças. A pauta principal será a Reforma da Previdência. A informação é de que a bancada é favorável à proposta, mas deseja ouvir os setores que serão impactados.
PSD apoia a reforma

O PSD estadual se reuniu ontem à noite no Hotel Faial em Florianópolis. A organização do evento confirmou a presença de 36 prefeitos, dos 41 eleitos pelo partido, os quatro deputados estaduais, Ismael dos Santos, Júlio Garcia, Marlene Fengler e Milton Hobus, além dos federais, Ricardo Guidi e Darci de Matos. O ex-governador Raimundo Colombo também esteve presente. O partido fechou a questão e apoiará à Reforma da Previdência estadual, dando força aos deputados do partido para a votação. Quem parece ter gostado da decisão foi o chefe da Casa Civil do Estado, Eron Giordani, que se licenciou do PSD, mas foi convidado e compareceu à reunião para ser informado da decisão.
Pesou o clima
A reunião estadual do PSD realizada ontem, teve um momento em que o clima pareceu pesar. O prefeito de Chapecó João Rodrigues em seu discurso, disse apontando para Raimundo Colombo que o ex-governador foi a pessoa que mais recebeu gestos de apoio do partido. “Raimundo, é muito fácil pra ti achar que agora todos vão apoiar. Eu também estou me colocando como candidato a governador. O Napoleão (Bernardes) também. Passamos por muita dificuldade”, afirmou Rodrigues, que logo após a reunião, se limitou a me dizer quando questionado sobre o fato. “Ao longo da vida ele (Colombo) foi um iluminado por Deus, foi apoiado por todos e agora é a vez de apoiar”, afirmou.
Apoio a Moisés
O prefeito de Chapecó João Rodrigues (PSD) também se referiu ao governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), o qual, segundo ele, foi um, antes do atual chefe da Casa Civil, Eron Giordani, e outro após a entrada do secretário. Rodrigues defendeu que o partido apoie o governador. “Temos que respeitar o governo atual e ajudar”, disse o prefeito, que anunciou que o seu prazo máximo para tomar uma decisão sobre renunciar ao atual mandato para disputar o Governo do Estado, é março do próximo ano.
Colombo é oposição

O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) fez um inflamado discurso contra o alinhamento político com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Ao final do evento de ontem, ele escreveu em uma rede social que o lugar do PSD é na oposição. O fato é que segundo integrantes do partido, Colombo é voto vencido na ideia de afastamento do governo Moisés.
Hélio Costa no PSD

O deputado federal Hélio Costa (Republicanos) decidiu que se filiará ao PSD, assim que abrir a janela para a troca de partido sem a perda do mandato. Ontem à noite, Costa esteve no Hotel Faial em Florianópolis, onde participou do encontro do PSD. Em seu discurso ele confirmou a intenção de se filiar. “Eu recebi vários convites. Mas o primeiro que veio a minha mente foi o PSD, pela organização e pela sua importância. Estou à disposição da sigla e de todos vereadores e prefeitos no Estado”, afirmou.