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Após mais uma vez circular a informação de que pensa em deixar o MDB, o senador Dário Berger conversou comigo neste final de semana. Se mostrando bastante irritado, ele atribui as informações a fogo amigo para desestabilizá-lo.

Para Berger, quem disputa com ele sabe que se der a lógica e houver justiça partidária, que será o seu nome o escolhido para ser o candidato do MDB ao Governo do Estado. Ele nega que está chateado com o partido, mas reclama que antes de todas as convenções do MDB acontece a mesma coisa. “Eu nunca ganhei até hoje, eu e o Mauro Mariani, tu acompanhou as outras. Eu nunca ganhei uma convenção no MDB e ganhei todas as eleições pelas quais eu participei. Então alguma coisa está errada. Eu atribuo isso aos hipócritas, aos demagogos, aos cretinos, ao mau caráter, os safados que divulgam essa tese para criar uma animosidade no partido para enfraquecer a minha candidatura”, esbravejou.

O senador diz que não tem razão para deixar o MDB, partido no qual, segundo Dário, tem apoiado os prefeitos através de seu mandato, lembrando que na condição de presidente das comissões de Orçamento e de Educação no Senado, fez de tudo para ajudar. “Eu estou no maior partido, o mais expressivo, o que tem o maior número de vereadores, o maior número de prefeitos e de vices, o que tem a maior torcida e, com que razão num momento como esse, eu iria desqualificar o partido, pelo contrário, eu tenho que qualificar o partido”, destacou.

Dário Berger lembra que já poderia ter disputado ao Governo, dizendo que o ex-senador Luiz Henrique da Silveira quis que ele fosse o candidato, quando o partido acabou declinando e elegeu Raimundo Colombo (PSD). O senador pede ainda que se utilize da seriedade e da lealdade dentro do MDB para que haja uma disputa limpa e transparente, sem atos os quais, definiu como rasteiro e obscuro. “Faço questão de dizer aqui, que não estou em conflito com os filiados do MDB, ao contrário, eu tenho um grande respeito pela nossa militância”, afirmou.

Quanto as informações de uma possível saída, as quais tem o objetivo de enfraquecê-lo junto aos eleitores do partido, segundo Berger, só pode ter origem em alguém que está disputando com ele neste momento. “Quem mais teria interesse de fazer isso? ”, questiona, afirmando não ter lógica qualquer outro interesse.

Durante a conversa o senador fez questão de lembrar que em seus 28 anos de vida pública, acumula seis vitórias sucessivas, tendo começado como vereador, prefeito por 16 anos entre São José e Florianópolis, além do mandato de senador que é de oito anos. Pedindo respeito, disse que se tem alguém que fez história no MDB nos últimos anos, esse alguém foi ele. “Mesmo assim, faço questão de dizer que não quero confronto com ninguém. Eu não sou melhor que o Antídio (Lunelli), não sou melhor que o Celso (Maldaner), o que eu tenho para oferecer é completamente diferente do que eles têm a oferecer”, afirmou.

Mesmo com o discurso de evitar o conflito, Dário Berger lembra de sua reeleição em São José, quando recebeu 85% dos votos em um pleito com quatro candidatos, comparando a sua situação com a do prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, o qual, segundo ele, chegou ontem ao cenário político. “Ganhar uma eleição com 70% no município de Jaraguá, o qual tem todo o meu respeito, mas é incomparável com duas cidades como São José e a Capital dos catarinenses, então, me respeitem. Eu acho que não envergonhei e por onde passei, os municípios tiveram uma grande transformação, melhorei a vida das pessoas”, disse.

Questionado sobre a sua postura de não fazer muitos roteiros, Berger respondeu que mesmo não sendo um senador que fala muito, desafia alguém mostrar se algum outro trouxe mais recursos para Santa Catarina como ele, prometendo no momento oportuno apresentar ao eleitorado. Ele destaca como exemplo, recursos para rodovias federais como as BRs 470, 280, 285 e 163, obras as quais são com recursos colocados por ele através da Comissão de Orçamento.

Dário ainda foi além ao dizer que não pode desvalorizar um projeto em detrimento de Celso Maldaner, a quem ele diz respeitar, mas que não considera como alguém que tenha uma candidatura de verdade. Para ele, se for feita uma pesquisa, tanto Maldaner como Lunelli, aparecerão no traço. “Não eu, eu não sei com quanto vou aparecer, mas certamente eu vou ter no mínimo o triplo, ou o dobro dos meus adversários”, afirmou e, completou, dizendo que no meio político a sua candidatura é muito mais respeitada do que a de seus adversários nas prévias.

Por fim, o senador diz ainda que deseja propor ao eleitorado a discussão sobre a criação de um plano mínimo de metas econômicas e sociais, além de projetos para a área de infraestrutura. “Eu quero ser, não um bom, mas um grande governador. Se eu for um governador semelhante com que fui prefeito, será uma grande revolução”, afirmou.

Prévia pode dividir

Para o senador Dário Berger (MDB) uma prévia é como uma CPI, a qual afirma que todos sabem como começa, mas não como termina. Ele mais uma vez fala das informações que estão sendo espalhadas a seu respeito, as quais, define como inverídicas e irresponsáveis. “Logo cria uma cizânia, gera conflito, distanciamento e isso gera a divisão e enfraquece o partido. As pessoas precisam ter mais altivez, mais reconhecimento e gratidão. Se tem uma coisa que ninguém pode falar de mim é que sou um perdedor, pois sou um vencedor”.

Apoiadores históricos

O senador Dário Berger fez questão de destacar que lideranças históricas do MDB estão ao seu lado. Entre os apoiadores, aponta nomes como dos ex-governadores Paulo Afonso Vieira e Eduardo Pinho Moreira, o deputado Rogerio Peninha Mendonça, os ex-deputados Mauro Mariani e Edinho Bez, além de lideranças de Lages. Para Berger, se o apoiam é por perceber que ele tem a cara do partido, além de ser o que tem o maior potencial e afinidade com o atual cenário político. Perguntei sobre a sua relação com a bancada estadual e a resposta foi de que os parlamentares estão distantes, mas acredita em um apoio. “Tenho a impressão que as consciências se ampliarão e eles concluirão que para ter viabilidade, tem que ser comigo. Olha a diferença que nos impõe. O reduto do Antídio (Lunelli) é de um município com 120 mil habitantes, já eu parto com 700 mil votos só de São José e Florianópolis. Se fosse uma escada eu já teria 28 degraus e o Antídio apenas um. O Luiz Henrique me dizia que para ser governador pelo MDB tem uma escada para subir”, concluiu.

Descentralização

Um dos projetos já realizados pelo MDB, a descentralização, é vista com bons olhos pelo senador Dário Berger. Ele entende que ao contrário do tamanho adotado em suas primeiras versões, que hoje é possível realizá-la usando a tecnologia, no caso, uma descentralização virtual. “Por exemplo, uma obra de uma outra região, não precisa fazer a licitação na capital, com uma empresa da capital que vai se deslocar e se tornará mais caro. Pode fazer em cada região com empresas de cada região, o que ajudará no desenvolvimento regional e na geração de emprego e renda para as pessoas”, afirmou.

Schiochet reage

O presidente estadual do PSL, o deputado federal Fábio Schiochet, reagiu ao desejo do governador Carlos Moisés da Silva de somente ficar no partido, se tiver o comando. Schiochet disse que ao contrário do que uma fonte me relatou, não houve a conversa entre Moisés e a direção nacional pesselista. Ele lembra que não é de hoje que Moisés deseja comandar o partido. Para o líder do PSL no estado, cada vez mais, fica difícil a possibilidade de Moisés permanecer no partido. “De maneira alguma eu vou abrir mão da presidência, ainda mais agora que foi formada uma comissão em que fui selecionado como o presidente, para cuidar das eleições proporcionais do partido, tanto que nesta segunda eu viajo pra Roraima, terça para Rondônia e na quarta temos reunião com o presidente Bolsonaro”, afirmou.

“Outro partido”

O presidente estadual do PSL, o deputado federal Fábio Schiochet, foi além, ao destacar que tem o total apoio do presidente nacional de seu partido, o também deputado Luciano Bivar. Segundo ele, não há hipótese de reversão da sua posição de comando em Santa Catarina, ainda mais discutindo em Brasília. “Se a condicionante do governador Carlos Moisés é que eu saia da presidência do partido, ele pode procurar outro partido”, afirmou.

Reunião com Bolsonaro

Nesta quarta-feira (16) o deputado federal Fábio Schiochet (PSL) participará de uma reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A convite do senador Flávio Bolsonaro (Patriota), o PSL conversará com o presidente. Schiochet não soube dizer o tema, mas acredita que a eleição do próximo ano deve ser a pauta, o que inclui uma reaproximação com a bancada federal. O racha da executiva do Patriota também deve ter motivado o encontro.

Rombo na Celos

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado que apurou os “rombos” nas contas da Celesc, implicou solidariamente nove ex- dirigentes da Celos em razão de uma aplicação de recursos em investimentos no Rio de Janeiro, sem uma análise de risco criteriosa no Fundo FIP GEP. Segundo uma fonte, a decisão possibilita buscar a recuperação dos prejuízos causados na Celos, em face da responsabilidade da Celesc, uma vez que foi considerada solidária em razão da omissão na fiscalização. Os aposentados cobrem 50% do rombo e a outra metade é coberta pela Celesc. A ação foi realizada a pedido da intersindical. O prejuízo estimado é de R$ 130 milhões.

Bolsonaro no Oeste

O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) conversou ontem à noite por telefone com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). Está confirmada a visita de Bolsonaro a Chapecó para um evento de moto, a exemplo do realizado em São Paulo no sábado (12). Somente a data ainda não foi definida.

Mais uma vacina

Ao final da noite de ontem o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), através de uma rede social anunciou que além da Jansen, o Ministério da Saúde já negocia mais uma vacina de apenas uma dose. Se trata da chinesa CanSino, que tem 90% de eficácia para casos graves. Loureiro participou das conversas como presidente da Frente Nacional dos Prefeitos.

SAMU

Ficou marcado para amanhã, o ato unificado dos trabalhadores do Samu, às 10h, em frente à Casa d`Agronômica, para protestar e pressionar a Secretaria de Estado da Saúde e a empresa OZZ Saúde, que desde 2017 é terceirizada para a gestão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, a regularizar pagamentos e obrigações trabalhistas em atraso há quatro anos. Problemas de estrutura de atendimento e condições de trabalho precárias também são motivo de reclamação. O deputado estadual, Ivan Naatz (PL), defende a abertura de uma CPI.

Coruja é pré-candidato

O ex-prefeito de Lages, Fernando Coruja, que também é ex-deputado federal e estadual, assinou ficha oficialmente no PDT na noite de sábado (12), em solenidade virtual que reuniu o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, o presidente estadual Manoel Dias, o deputado estadual Rodrigo Minotto, o pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, além de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças da sigla. Coruja passa a ser o pré-candidato do PDT ao Governo do Estado. “Estou há alguns meses namorando o Coruja, pedindo que ele retornasse ao PDT para ajudar nessa construção partidária. O nosso objetivo é fazer um grande time para enfrentar as eleições do próximo ano. Conheci o Coruja quando o Brizola esteve em Forquilhinha. Naquela ocasião fui o motorista e levei o Brizola, o Coruja que era deputado federal, o Manoel Dias e o Lupi até Balneário Gaivota. Eu era apenas um militante, mas isso ficou registrado na minha memória”, relembrou Minotto.

Geovania em roteiro

A deputada federal Geovania de Sá (PSDB) encerrou um roteiro por mais de 80 municípios do Oeste e Planalto Serrano. A parlamentar destinou cerca de R$ 12 milhões em emendas e, segundo a sua assessoria, o objetivo foi o de fortalecer as bases tucanas. Um dos encontros foi com o prefeito de Concórdia, Rogério Pacheco, que além de ser vice-presidente estadual do PSDB, também é um provável pré-candidato a deputado estadual.

Ulisses desfilia

O delegado da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, anunciou a sua desfiliação do PSD. Ele é suplente de deputado estadual e chegou a assumir por 45 dias. Gabriel explica que a decisão se deve a um projeto de curto a longo prazo para a segurança pública dos municípios de Urussanga, Cocal do Sul e Morro da Fumaça, o que, segundo ele, depende de dedicação exclusiva e integral. “Isso faz com que não possa participar de ações político-partidárias, o que me leva à desfiliação do PSD”, anunciou.

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