Para seguir recebendo a coluna via WhatsApp, favor salvar o número: 49 98504.8148. Para quem ainda não recebe, favor enviar mensagem para o mesmo número. FAZER JORNALISMO COM INDEPENDÊNCIA CUSTA CARO. ANUNCIE NO SCEMPAUTA E APOIE A CONTINUIDADE DE NOSSO TRABALHO! |

A nota que divulguei ontem sobre o relato de uma fonte próxima a Joares Ponticelli, que falou do sentimento de insegurança do prefeito de Tubarão em relação ao espaço do partido para a disputa majoritária do Estado no próximo ano, repercutiu internamente no Progressistas.
Uma liderança de destaque do partido me disse que a nota mais uma vez expõe, o que ele definiu como uma postura de ambiguidade recorrente de uma ala do partido. “Nas três últimas eleições o Progressistas foi tomado de assalto por uma ala que primeiro, de forma camuflada, apoiou em 2010 Raimundo Colombo em detrimento de Ângela Amin. Em seguida, 2014, rifou a candidatura do então deputado federal Esperidião Amin em troca de apoio ao projeto tucano de Paulo Bauer. Já em 2018, a mesma ala entregou sem pudor algum o partido, aos desmandos do então candidato do PSD, Gelson Merisio, mesmo tendo uma opção viável ao Governo do Estado”, relatou a fonte.
Além de mencionar alguns acontecimentos nas últimas eleições, a liderança foi além ao criticar Ponticelli, que mesmo após a manifestação do senador Esperidião Amin a seu favor em relação ao pleito do próximo ano, quer culpá-lo pelo que chamou do não amadurecimento de uma candidatura a qual definiu como “verde”. “Ou seja, criam-se subterfúgios para justificar a absoluta inaptidão dos demais quadros do partido”, afirmou.
Sobre a nota, Amin me disse ontem à noite que a questão da insegurança é um sentimento natural de todas as lideranças que desejam se candidatar, mas que antes precisam renunciar ao mandato atual. O senador tem conversado com Ponticelli a quem define como uma grande liderança do ponto de vista da renovação e da experiência, mas não confirmou a candidatura do ex-deputado. “Eu não posso dizer que ele (Ponticelli) será o nosso candidato. Isso não será decidido só por mim, mas ele é um nome de linha de frente e eu defendo que o partido tenha candidato a governador”, disse Amin.
Quando questionado se deseja ser candidato no próximo ano ao Governo do Estado, o senador se negou a responder, dizendo que se limitaria a falar sobre a nota que divulguei ontem. Ele encerrou a conversa dizendo que não acha que Joares Ponticelli está inseguro, mas também entende que não pode estar decidido. “Como ele vai governar decidido a sair? ”, questionou, completando que Ponticelli é um motivo de orgulho ao Progressistas pelo que definiu como boa administração.
Também conversei com o presidente estadual do Progressistas, o deputado estadual Silvio Dreveck. Ele reiterou que o partido terá candidato a governador, decisão que será levada às lideranças regionais. Dreveck deixou claro que tanto Joares Ponticelli, quanto Esperidião Amin, são as maiores lideranças do Progressistas, mas entende que o prefeito tem uma situação mais complexa pelo fato de ter que renunciar, mas o definiu como um grande líder. “Nós temos duas lideranças que estão no páreo para ser o nosso candidato. Não finalizamos isso ainda, pois é muito cedo, mas o Joares está em nosso planejamento”, disse.
MDB e Moisés
Após ter sido adiado por causa da morte do ex-governador e senador Casildo Maldaner, aconteceu ontem o café da manhã na Casa D’Agronômica, em que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) recebeu a bancada estadual do MDB. Esse é o primeiro da série de encontros que Moisés terá com as bancadas da Assembleia Legislativa, para a formação de sua base. Vale destacar que o governador não tem muito tempo, pois logo terá que enviar a reforma da Previdência ao parlamento, para o qual, necessitará de uma boa base de apoio para a aprovação.
Conversa aberta
A conversa de ontem entre o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e a maior bancada da Assembleia Legislativa, o MDB, foi aberta. Pelo que consegui apurar, os parlamentares sugeriram mais pessoas para auxiliar o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, no processo de articulação. Eles também externaram mais uma vez a confiança que tem no trabalho de Giordani, que também participou do café. Um dos deputados me relatou que a bancada está pensando em ajudar o estado, não exatamente o governador. Ressaltou ainda que são nove deputados, mais um secretário, Luiz Fernando Vampiro, que é deputado licenciado por ter assumido o comando da Educação, número que torna a bancada forte. Em sua fala o deputado Valdir Cobalchini destacou a união dos emedebistas, pois, segundo ele, a força de seus colegas foi o que o ajudou a superar a pressão sofrida durante o processo de impeachment.
Desabafo
O deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB) teria feito um desabafo ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL) durante o café da manhã de ontem, na Casa D’Agronômica. Segundo uma fonte que participou do encontro, o emedebista disse que uma organização tentou colocar a opinião pública contra os deputados e, convencer que o caminho deveria ter sido outro, no caso, a permanência da interina, mas acabou frustrada com o resultado.
Construção
Conforme já divulguei, após o encontro com a bancada estadual do MDB, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, seguirão com as conversas com as demais bancadas. O número de ouro para uma base forte é o de 24 parlamentares. Do PSL o governo conta com a fidelidade de farda do deputado Coronel Mocellin a Moisés. Ricardo Alba ainda avalia se volta a aderir a base. Já do PL, embora a oposição do senador Jorginho Mello, dois deputados entram na conta que é Maurício Eskudlark e Nilso Berlanda. Além disso, tem o Progressistas, a princípio, sem João Amin, o PSDB com Marcos Vieira e Vicente Caropreso e demais partidos que ainda serão procurados.
Paulinha é oposição

A deputada estadual Ana Paula da Silva, a Paulinha, além de estar em litigio com o PDT e a procura de um novo partido, também terá que se reposicionar na Assembleia Legislativa. A parlamentar é considerada persona non grata no governo, que hoje a vê como oposição. O afastamento de Paulinha e Moisés ocorreu com a aproximação da deputada com a interina Daniela Reinehr (sem partido), durante o processo de impeachment.
Ministro em SC

O ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho, cumprirá agenda em Santa Catarina amanhã. A visita é um convite do senador Jorginho Mello (PL), vice-líder do governo no Congresso Nacional. No roteiro estão programadas visitas e inaugurações de obras de participação da pasta nas cidades de Criciúma e Joinville. Além destes municípios, Marinho participará de um evento com empresários em Balneário Camboriú. O roteiro, que contará com autoridades locais e parlamentares representantes das regiões visitadas, terá às 10h, em Criciúma, onde ocorrerá a inauguração do Sistema de Drenagem Urbana e Implantação de Canal Auxiliar da Bacia Hidrográfica do Rio Criciúma.
Norte
Às 15h a comitiva e o ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho, irão visitar as obras de ampliação da Estação do Tratamento de Efluente Jarivatuba, em Joinville. No local, Marinho deve fazer anúncio de recursos para os trabalhos. Mais tarde, o ministro seguirá para Balneário Camboriú, onde participará, às 18h30, da Semana da Indústria, evento promovido pela Fiesc.