
O muro de Berlim, com o objetivo de dividir as duas Alemanha, foi construído em 1961. O muro, uma barreira quase que intransponível, quase porque, vez por outras, alguém conseguia ultrapassa-lo e migrar para o lado ocidental, embora os soldados que guardavam essa fronteira tivessem ordem de atirar para matar, separava Berlim do lado oriental do lado ocidental. A comunicação totalmente restrita entre os alemães, não só separava de forma física os territórios, mas, o que era pior, separava as pessoas, que se amavam.
Dois regimes políticos, que a medida que o tempo ia passando, a diferença iria se tornando cada vez mais gritante. O lado ocidental, conectada com o resto do mundo foi se desenvolvendo, criando tecnologias avançadas, inserida no comércio internacional, enquanto que o lado oriental, além de oprimir os seus habitantes, tolhendo-lhe o acesso a modernidade, foi ficando cada vez mais atrasada.
O atraso era notado somente por aquilo que era permitido se saber, dada as restrições de informações que eram impostas. O governo, chamado comunista, trazia os habitantes do lado oriental, passando e dando somente aquilo que interessava a ele, e o distanciamento se tornava cada vez maior em termos de desenvolvimento, e até mesmo de crescimento intelectual dos seus habitantes.
Em 1989, um movimento espontâneo, pôs fim a esse isolamento, e o muro caiu. O muro não caiu de velho, mas caiu pela prova inconteste da política de opressão, que não deu certo. O comunismo implantado só levou os habitantes do lado oriental ao atraso, assim como outros países, pelo mundo afora, que adotaram o mesmo regime opressor. O modelo ruiu, e continua ruindo, onde políticos atrasados, insistem em dizer que o regime comunista é o melhor modelo. Mas esses mesmos políticos não abrem mão de ter uma vida social elevada, passando as suas melhores férias em países capitalistas. Fica difícil entender, depois de assistir à derrocada desse regime mundo afora, que políticos e leigos no Brasil, queiram levar adiante uma ideia de que o Brasil seja um país para a implantação de algo semelhante.