Bancada estadual do MDB deve pedir o adiamento da convenção; Gean se movimenta pensando em 2022; Deputados discutem e grupo de WhatsApp é excluído entre outros destaques
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A bancada estadual do MDB na Assembleia Legislativa deve pedir o adiamento da convenção de agosto, marcada para a escolha do candidato do partido ao Governo do Estado. Os deputados se reunirão nos próximos dias para discutir a questão.
Dois parlamentares confirmaram a informação de que o pensamento na bancada, é o de pedir o adiamento para o ano que vem, porém, não deram mais detalhes. Já uma fonte ligada a executiva estadual do MDB, me disse que o objetivo é o de evitar constrangimento, uma vez que o partido tem secretários no governo de Carlos Moisés da Silva (PSL). “Se o partido definir o seu candidato em agosto, a bancada terá que se afastar do governo e, isso eles não querem agora”, afirmou.
Vale destacar que no MDB a força da bancada estadual é respeitada, tanto, que ninguém quer entrar em choque, pois sabem que os deputados terão um papel decisivo nas definições em relação a eleição do próximo ano. “A bancada estadual é considerada hoje como a maior instância de poder do partido, ainda mais pela união, eles estão fechados”, relatou a fonte. Mesmo assim, eles devem encontrar muita resistência para convencer o presidente estadual, deputado Celso Maldaner, a aceitar a mudança de data.
Enquanto isso, seguem as movimentações internas dos pré-candidatos a governador. Enquanto o senador Dário Berger tem se mantido mais discreto fazendo poucas agendas, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, se movimenta e segundo lideranças emedebistas, já teria até mesmo conquistado o apoio de Maldaner, que próximo a convenção deverá declinar a seu favor. “O crescimento do Antídio é grande, começou a ganhar força”, relatou a fonte.
Já a favor de Berger, a nota que publiquei ontem sobre a defesa do ex-prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Campos, ao nome do senador, afirmando que o PSB apoiará o MDB, caso Dário seja o candidato, repercutiu entre lideranças emedebistas. Embora teve quem torceu o nariz dizendo que não filiados não devem se envolver em discussões internas do partido, um cacique levou em consideração lembrando que, tanto Campos, quanto o presidente estadual dos pessebistas, Claudio Vignatti, são muito próximos à Dário.
Independentemente se a convenção acontecerá neste ano, ou no próximo, o fato é que o maior partido do estado já está com o bloco nas ruas, carente de um grande líder desde o falecimento de Luiz Henrique da Silveira e, sedento por um nome que encante o eleitor e outros partidos, ao ponto do MDB novamente ter um candidato a governador liderando uma grande aliança.
Nova tríplice
A formação de uma nova tríplice aliança esteve em discussão há alguns meses. O processo de construção estava sendo capitaneado pelo deputado estadual, Júlio Garcia (PSD), mas acabou parando quando o pessedista começou a enfrentar problemas relacionados a Operação Alcatraz. Lideranças do PSD, DEM e MDB conversaram em várias oportunidades sobre o casamento. A princípio, nenhum dos partidos iria impor o seu nome, a construção seria feita de acordo com os números das pesquisas. Questionei um cacique do MDB se o partido aceitaria compor um mesmo projeto com o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM). A resposta foi através de uma lembrança das críticas do então senador, Raimundo Colombo, a Luiz Henrique da Silveira, que chamava o governo do emedebista de “cabide de emprego”. “Depois eles se acertaram e o Colombo foi apoiado pelo MDB com todo apoio do Luiz Henrique”, destacou.
Gean se movimenta
Mesmo afirmando categoricamente que está focado na Prefeitura de Florianópolis, o prefeito Gean Loureiro (DEM) tem conversado com outras lideranças sobre as eleições do próximo ano. Cotado para disputar o Governo do Estado, Loureiro jantou esses dias na casa de Gelson Merisio (PSDB), em encontro que também contou com a presença do ex-deputado federal, João Paulo Kleinübing (DEM). Merisio quer a cabeça de chapa, enquanto Gean prefere a cautela, pois, somente o tempo mostrará quem estará melhor no cenário.
Fortalecimento do DEM
O prefeito de Florianópolis Gean Loureiro sabe que hoje, ele é maior do que o seu partido, o Democratas, que ainda está no processo de fortalecimento. Loureiro estaria acertado com os deputados estaduais, Ricardo Alba (PSL) e Felipe Estevão (PSL), para se filiar ao partido. Já em relação a Kennedy Nunes (PSD), o parlamentar que havia dado um sim a Gean, deve mesmo parar no PTB. Nunes já estaria praticamente acertado com o presidente nacional do partido, Roberto Jefferson. Além de Alba e Estevão, Gean acredita que o partido terá nomes para eleger pelo menos, mais dois deputados estaduais. “Eu acho que nós vamos eleger quatro deputados estaduais e um federal. Também vamos buscar uma segunda vaga a federal”, disse. Ele planeja cerca de 40 candidatos a deputado estadual e 16 a federal. Gean já tem inclusive, praticamente fechado um bom número de mulheres para a disputa.
Nomes da capital
O Democratas de Florianópolis já está mapeando alguns nomes da capital, para disputar vaga na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. O prefeito Gean Loureiro me disse que o momento é de pensar na gestão municipal, mas que no aproximar da eleição vereadores serão chamados para a disputa. Ele não quis adiantar nomes, porém, uma fonte revelou que o vereador Ed Pereira (PSDB) deve ir para o DEM para disputar uma vaga à Alesc. Outros dois nomes são o de Gui Pereira (PSC) e, a suplente Roseli Pereira que já está filiada ao Democratas.
Discussão entre deputados
O presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB), acabou com o grupo dos deputados estaduais no WhatsApp, após uma forte discussão entre alguns parlamentares. Tudo começou com a desaprovação de Ana Caroline Campagnolo (PSL) a um gesto do deputado Sargento Lima (PL), que teria compartilhado nas redes sociais fotos dos deputados que votaram contra o impeachment do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) com críticas a eles. “Mas aí é fácil, Deputado. Na minha opinião, o Moisés só se safou após o sr. ter salvado a Daniela. Mas eu não público isso, pois tento respeitar a sua boa fama (sic) ”, escreveu Campagnolo. Depois ela respondeu ao deputado Ivan Naatz (PL), que escreveu: Vcs fazem as merdas e nós todos pagamos! (sic) ”. Na resposta, Caroline afirmou: E quanto ao deputado Ivan, gostaria de lembrá-lo que quem fez a merda foi o Moisés e depois a Daniela (que teve duas chances de fazer algo que preste é se prestou a não fazer nada de útil) (sic) ”.
Seguiu a discussão
O deputado estadual Sargento Lima (PL), escreveu que Ana Caroline Campagnolo (PSL) pode publicar a sua foto a vontade e, a desafiou a explicar qual seria a sua opção. “Não dá para ficar isento em tudo, agora todo mundo dizendo que “os deputados” safaram o Moita (Moisés), isso não, estou ali para votar, e não tenho vergonha dos meus votos (sic) ”, escreveu Lima. Em resposta, Ana Campagnolo disse que foi o voto de Lima, em referência ao primeiro processo de impeachment, que salvou Moisés. “O sr. informou ao seu eleitor que o seu voto para manter a Daniela no poder por uma brincadeira de 40 dias seria, CONSEQUENTEMENTE, a salvação do Moisés? Essa é a história (sic) ”, concluiu Campagnolo. Ela lembrou ainda que Daniela é alheia ao cargo de governadora e deixou claro que o parlamento não confia na vice. Caroline também afirmou que diante da hipótese de Júlio Garcia (PSD) poder assumir o Governo do Estado durante o primeiro processo de impeachment, que os inimigos do pessedista se movimentariam para impedi-lo.
Outras críticas
O deputado estadual Sargento Lima (PL) lamentou que escreveram em um grupo de WhatsApp, que todos os parlamentares “são farinha do mesmo saco”. O deputado Maurício Eskudlark (PL) respondeu alfinetando o colega. “Talvez pensem assim por ter debatido um voto com seus colegas, aparentemente ter posição firme, e chegando na hora estranhamente mudando o voto (sic) ”, escreveu. O fato é que Eskudlark criticou o seu colega de partido pelo fato de ter mudado de última hora o seu voto no primeiro processo de impeachment, livrando Daniela Reinehr (sem partido) e a colocando a frente do governo interinamente.
Esquentou o clima
O clima esquentou quando a deputada Ana Campagnolo (PSL) lembrou ao deputado Sargento Lima (PL), a importância de manter uma boa relação com os demais parlamentares, já que todos dependem um do outro, para fazer com que os seus projetos sejam aprovados. Lima respondeu que não ficaria “lambendo ninguém”, o que provocou uma reação de Maurício Eskudlark (PL) que chamou de “chula”, a forma que Lima se manifestou, afirmando ainda que os deputados sempre se respeitaram. Foi aí que o presidente da Alesc, Mauro De Nadal (MDB), resolveu acabar com o grupo de WhatsApp.
Aplausos a Pazuello?
A aprovação na Assembleia Legislativa de uma moção que cumprimenta o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de autoria do deputado estadual, Sargento Lima (PL), só não causa risos pelo fato de vivermos uma situação trágica no país por causa da pandemia. O parlamentar se mostra desconectado com a realidade, já que Pazuello prestou um desserviço ao país. Lima deveria ter feito uma moção de apoio as famílias dos mais de 400 mil mortos.
Vacinação de professores
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) reforçou ontem em reunião com o colegiado estadual, que Santa Catarina pretende priorizar a vacinação dos profissionais da Educação dentro do próximo grupo prioritário. De acordo com o Censo Escolar (Inep), a estimativa é que 195 mil professores e demais profissionais das instituições de ensino Básico e Superior, poderão ser imunizados. “Nós entendemos a necessidade e a importância da inclusão dos educadores no programa de imunização para que tenhamos ainda mais segurança. Nossos professores estão em sala de aula desde o dia 18 de fevereiro, diferente até de outros estados”, frisou Carlos Moisés.
Auxílio em Floripa
Foi sancionada pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), ontem à noite, a lei aprovada pela Câmara de Vereadores que institui o Auxílio Emergencial Municipal (AME). Com a ação, a capital se torna a primeira cidade de Santa Catarina a possibilitar esta política pública para quem precisa de ajuda em meio à pandemia. De acordo com Loureiro, o auxílio contribui para assegurar a sobrevivência e a reconstrução da autonomia de pessoas que foram afetadas pela pandemia e não recebem nenhum tipo de ajuda do Governo Federal, como Bolsa Família ou Auxílio Emergencial.
Modalidades do auxílio
Serão duas modalidades de auxílio emergencial em Florianópolis que contemplará famílias que estejam inscritas no CadÚnico. A primeira, geral, que prevê um valor de R$ 1,5 mil dividido em cinco parcelas de R$ 300. A segunda modalidade é para famílias monoparentais que possuem a mulher como provedora, as chamadas “mães solo”. Neste caso, será um valor de R$ 1.875 dividido em cinco parcelas de R$ 375. O valor diferenciado para as “mães solo” é por conta da dificuldade maior para este modelo de família, reconhecida no art.226 da Constituição Federal. Estão aptas para receber o auxílio famílias inscritas no CadÚnico até dezembro de 2020, com renda per capta de até R$ 178, e que não tenham recebido, neste mesmo mês, benefício do Bolsa Família e/ou Auxílio Emergencial do Governo Federal.
Chapecó reduz a contaminação
O percentual de testes positivos de Covid realizados na rede pública de Chapecó caiu para 11,5%, segundo informações repassadas ontem, pelo diretor técnico da Secretaria de Saúde, João Lenz, em reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid. O encontro no auditório da Prefeitura foi para avaliar a situação da pandemia no município. Lenz informou que, dos 305 testes realizados na terça-feira desta semana, apenas 35 deram positivo e 270 negativo.
Câmara de São José apoia
Os vereadores de São José assinaram um ofício que foi entregue ao prefeito Orvino de Ávila (PSD), onde consta o compromisso de que todos os recursos financeiros e orçamentários, derivados do duodécimo, que não foram utilizados, serão colocados à disposição do Executivo para a aquisição de vacinas. “Depois do repasse de R$ 1 milhão para o programa Avança São José, ratificamos que todas as economias desta Casa serão para ajudar na aquisição das 100 mil vacinas que a cidade precisa”, destacou a presidente Méri Hang (PSD). Vale lembrar que os municípios ainda não podem adquirir vacinas de forma direta.
Inquérito em Blumenau
A 14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau instaurou um inquérito civil para apurar possíveis irregularidades em um Pregão Presencial, que teve como objeto a contratação de serviços especializados para a realização de testes de covid-19 (PCR RT) para usuários do sistema de saúde. O Município e duas empresas foram notificadas para que, no prazo de 10 dias, apresentem documentos que expliquem a subcontratação por parte da empresa vencedora do contrato. Em questão está o entendimento de como se procedeu à subcontratação de uma empresa e se esta ocorreu de forma integral ou parcial. Após uma primeira análise, a 14ª Procuradoria de Justiça de Blumenau avalia que os fatos sugerem a violação dos princípios da administração pública e das licitações, bem como caracterizam a prática de atos de improbidade administrativa.
Justificativa
O governo municipal de Blumenau justificou a possibilidade de subcontratação de laboratório de apoio, em uma norma da Anvisa. No entanto, a Promotoria entende que deve prevalecer a regra da Lei de Licitações, que apenas de forma excepcional permite a subcontratação. Entre as considerações do inquérito está o fato de que a subcontratação integral do objeto licitado tem potencial para causar possível sobrepreço decorrente de eventual diferença entre o valor pago pela administração e o valor pago pela contratada em favor do terceiro subcontratado. Além disso, o formato do processo transforma o contratado em mero intermediador entre o prestador de serviço e a administração pública, havendo, assim, dupla oneração de tributos e dos demais encargos relativos a essa operação. O edital tampouco contemplou itens obrigatórios para a qualificação econômico-financeira da contratada.
Conselho de Saúde
Até o próximo dia 31, às 12h, estão abertas as inscrições gratuitas para os representantes interessados em compor o Conselho Municipal da Saúde de Joinville (CMS), para o biênio 2021-2023. Podem se inscrever representantes dos segmentos Profissionais de Saúde, Governo, Prestadores de Serviços e Usuários pertencentes a entidades, instituições públicas ou privadas, movimentos populares e sociais devidamente constituídos, e com atuação no município de Joinville. Os interessados em participar deverão apresentar os documentos exigidos na Secretaria Executiva do Conselho Municipal de Saúde de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
Ação da ADPAERVE
A Associação em Defesa do Parque Estadual do Rio Vermelho (ADPAERVE) em Florianópolis, realizará neste próximo sábado (15), a coleta de microlixo para proteção dos animais marinhos silvestres, no Canto das Aranhas na praia de Moçambique. O evento ocorrerá das 8h finalizando a coleta às 12h, seguido da triagem dos lixos recolhidos até às 14h. Serão disponibilizadas luvas, sacos de lixos, álcool em gel, maçãs, água e copos que será doado para cada voluntário após o recolhimento dos lixos.
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