Em reunião durante o dia de hoje os prefeitos de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB); de Chapecó, João Rodrigues (PSD) e Orvino Ávila (PSD), de São José, se posicionaram de forma contundente a favor da celeridade do julgamento do processo de impeachment e, da volta de Carlos Moisés da Silva (PSL) ao comando do Governo do Estado.

Durante o encontro que aconteceu em Criciúma, os prefeitos discutiram a situação do Estado e a instabilidade política gerada pelo afastamento de Moisés, situação que levou Daniela Reinehr (sem partido) a assumir interinamente. “Estamos fechados com o Moisés. Primeiro por uma questão de justiça, segundo pela instabilidade que está atrapalhando o Estado”, me disse Rodrigues.

Já Orvino destacou que é preciso respeitar o voto popular e a volta da normalidade. Segundo ele, o atual momento não está respeitando a via normal e nem natural. “A justiça tardia acaba não sendo justiça, o Estado tem pressa para voltar para os eixos. Essa descontinuidade acaba fazendo com que sofram as pessoas que mais precisam”, afirmou.

A decisão do Superior Tribunal de Justiça, além das manifestações da Procuradoria Geral da República, Polícia Federal, Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado, inocentando Moisés, são vistas pelo prefeito Clésio Salvaro, como uma clara evidência de que não há culpa de Moisés no caso dos respiradores. “Os três municípios estão entre as dez maiores cidades de Santa Catarina, e é fundamental ter essa comunicação próxima e alinhada, com a troca de experiência e ações. No campo político pensamos no que é melhor para o Estado e para os catarinenses e entendemos, nós três, que a insegurança administrativa não beneficia ninguém e que seria fundamental que o processo de impeachment do governador, Carlos Moisés, fosse votado o mais rápido possível, com respeito ao voto depositado na urna”, ressaltou Salvaro.