A decisão do ministro Luís Roberto Barroso (STF), que determinou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), a instauração da “CPI da Covid” para investigar possíveis ações e omissões do governo federal no combate à pandemia, vem sendo alvo de críticas e comentários nas redes sociais. Em Santa Catarina, destaque para as manifestações dos senadores catarinenses.

O senador Esperidião Amin (PP), em vídeo, defendeu que as CPIs devem ser instaladas pela ordem cronológica. Registrou que a CPI  da Lava Toga está esperando vaga desde 2019, que a das Fakes News estava em andamento e foi interrompida por questões sanitárias e, sobre as ONGs que atuam na Amazônia, está na fila.

O ministro está certo, disse Amin, mas deve respeitar a ordem do Senado. “ Há também os pedidos de impeachment contra ministros, 35 foram arquivados no dia 22 de dezembro com, inclusive, celebração em Florianópolis, na Costa da Lagoa, em janeiro”, lembrou.

O senador registrou, ainda, ser a favor da PEC 82 que relatou, e que limita as decisões monocráticas, ou seja, as, liminares, e os pedidos de vista. “Não conseguimos os votos para aprovar. Vale a pena tentar novamente”, defendeu.

Para o senador Jorginho Mello (PL), manifestada também em vídeo, a decisão do ministro Barroso demonstra que mais uma vez o STF quis pautar o Senado.

“O foco é vacina, socorro às pessoas”, afirma Mello, que questiona o ministro do Supremo Tribunal Federal: “Que tal o Senado pautar o impeachment de alguns ministros do STF?”.

Para Jorginho Mello  a hora é de união de forças para eliminar o inimigo comum, o coronavírus.

O senador Dário Berger (MDB), escreveu dando conta de que não assinou o requerimento para instalar a CPI da Covid. Considera CPI  um instrumento importante para fiscalizar o governo. Porém, agora, lhe parece intempestivo. Segundo Berger, o momento é para salvar vidas, enfrentar e combater a pandemia e, também, de união.

Esta semana prosseguem os debates sobre a ampliação desta CPI para que investigue, também, a aplicação dos recursos federais no combate à pandemia por estados e municípios. Imaginem!

Em Santa Catarina a CPI dos Respiradores entra na reta final. A pergunta que deve prevalecer é sobre onde estão os R$ 33 milhões. Mas, nos bastidores, a pergunta e as movimentações que predominam são sobre quem vai comandar nosso Estado

Vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira

Com ato em Tubarão, no Sul do Estado, Santa Catarina dá início a Campanha de Vacinação Contra a Gripe, em sua 23ª edição.

Até julho o objetivo é de vacinar cerca de 90% da população em três etapas:

– Primeira etapa (12/04 a 10/05): crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; puérperas; povos indígenas; trabalhadores da saúde;

– Segunda etapa (11/05 a 08/06): idosos com 60 anos e mais; e professores das escolas públicas e privadas;

– Terceira etapa (09/06 a 09/07): pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento, forças armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

No Estado, a população dos grupos prioritários para a Campanha de Vacinação contra a Gripe é de 2.758.305 milhões de pessoas. A meta é vacinar, ao menos, 90% desse total até julho.

É importante que as pessoas pertencentes aos grupos prioritários, que foram vacinadas contra a Covid-19, respeitem um intervalo mínimo de 14 dias para tomar a vacina contra a gripe.