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Acontece hoje a partir das 09h a sessão que definirá a admissibilidade, ou não, do processo de impeachment contra o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Entre os cinco deputados que integram o Tribunal Misto, segundo informações de bastidores, é unânime a decisão do grupo de dar a absolvição, já entre os desembargadores, há uma incógnita no ar.

O fato é que a não entrega dos 200 respiradores fantasmas da Veigamed e, a não devolução dos R$ 33 milhões aos cofres do Estado, além do não apontamento dos culpados, geram desgaste a Moisés e ao seu governo frente a opinião pública, mas, por outro lado, ele tem a seu favor os entendimentos da Polícia Federal, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, de que não houve a sua participação no esquema, agora, se os desembargadores acharem que sim, terão a obrigação de abrir um novo processo contra ele, não limitando o entendimento ao impeachment.

É importante destacar que é impossível dissociar um possível afastamento de Moisés, ao aumento da crise no combate a pandemia. Sim, se encontrarem qualquer coisa contra ele, que pague, agora, enquanto não houver a certeza, afastar um governador em um momento tão difícil, seria penalizar todo um estado. Daniela Reinehr (sem partido) seria o caos, devido à falta de conhecimento, de experiência e traquejo político, ou seja, seria colocar um Estado nas mãos de alguém que não está preparado para esse grande desafio.

 

Auxílio aos vulneráveis

O govenador Carlos Moisés da Silva (PSL) tem falado em reuniões que é importante viabilizar auxílio financeiro para famílias em situação de extrema vulnerabilidade, ou que foram afetadas pela pandemia. Por isso, encomendou à Secretaria de Estado da Fazenda um estudo para viabilizar o projeto. Apesar do Governo do Estado já ter disponibilizado R$ 1,4 bilhão em programas de incentivo, linhas de crédito e outras medidas de subsídio a empreendedores de diversos setores, também é preciso ajudar as pessoas em situação extrema. O governador aposta na parceria com a Assembleia Legislativa para atingir esse objetivo.

 

Microcrédito da Caixa

Uma reunião virtual com o vice-presidente geral da Caixa Econômica Federal, Celso Leonardo Barbosa, organizada pelo senador Espiridião Amin (Progressistas), que contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico do Município de São José, Marcelo Fett, e do presidente do Badesc, Eduardo Machado, tratou da criação de um novo Programa de Microcrédito Produtivo, que pode resultar em uma nova linha de crédito para recuperação econômica em Santa Catarina. Na oportunidade, Fett apresentou uma das ações do programa de Recuperação Econômica “Avança São José” lançado pelo prefeito Orvino Coelho de Ávila (PSD), propondo a criação de um Fundo de Aval para garantia de operações de crédito. Fett ainda questionou Barbosa sobre a possibilidade do fundo de aval resultar na diminuição da taxa de juros para os empreendedores, uma vez que o risco de inadimplência da Caixa seria zero.

 

Fundo de Garantia

Em resposta, o vice-presidente Caixa Econômica Federal, Celso Leonardo Barbosa, antecipou que o banco lançará nas próximas semanas o Fundo de Garantia do Microcrédito (FGM), com possibilidade de garantir operações de crédito em parceria com os municípios, independentemente do banco que irá financiar. Barbosa colocou uma equipe para discutir a proposta e disse que Santa Catarina poderá ser a pioneira na implantação do FGM como instrumento de garantia de crédito no Brasil. O senador Esperidião Amin (Progressistas), destacou que a alavancagem do PRONAMPE foi de apenas 1,17x e, cobrou uma análise para viabilizar uma alavancagem maior sobre os recursos aportados a título de aval.

 

Pedrão é alvo de inquérito

 O ex-vereador de Florianópolis Pedro Silvestre, o Pedrão (PL), é alvo de um inquérito aberto pelo promotor Luciano Trierweiller Naschenweng. O Ministério Público apura uma suposta participação de Pedrão em um churrasco no dia 17 de julho do ano passado, quando havia um decreto restringindo esse tipo de encontro.

 

Retaliação

Conversei com o ex-vereador de Florianópolis Pedro Silvestre, o Pedrão (PL), sobre a abertura do inquérito contra ele. Segundo ele a denúncia teve como motivação uma foto em que ele aparece junto de seu pai, um cunhado e dois funcionários jantando. “Não se tratava de churrasco ou festa, mas sim, uma janta. Meu pai trabalha com carros antigos junto com meu cunhado, quem estava lá era mecânico e pintor, equipe de trabalho. Eu fui pegar minha moto, tomei um copo de coca, batemos uma foto e fui embora. Eles estavam jantando no fim do expediente. Ridículo isso que fizeram, retaliação”, afirmou Pedrão.

 

Esquentou a CPI

Ontem aconteceu mais uma sessão da CPI do Rio Mathias da Câmara de Vereadores de Joinville. O ex-prefeito Udo Döhler (MDB) atendendo a convocação, compareceu para prestar os esclarecimentos. Ele destacou que o consórcio insistentemente buscava aditivos, por ter afundado o preço durante a concorrência para ganhar o contrato. Udo disse que sempre foi contra os aditivos e acusou a empresa de fazer constantes ameaças de parar as obras. O presidente da Câmara, Maurício Peixer (PL) destacou que a empresa vencedora não tinha condição de cumprir com o contrato, mesmo assim, obteve aditivos no valor do contrato. Ainda de acordo com o vereador, Udo sabia do erro e não fez o que deveria, considerando que houve uma improbidade administrativa da parte do ex-prefeito. Udo mostrou irritação e disse que não houve ato de improbidade.

 

BR-470

O deputado estadual Ricardo Alba (PSL) se reuniu de forma virtual, com integrantes do Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra de duplicação da BR 470. Na pauta do encontro, a busca de um entendimento sobre a possibilidade de apoio financeiro catarinense à duplicação. Alba, mais uma vez, ressaltou a importância da 470 e pediu agilidade nas obras. Recebeu a garantia que os R$ 200 milhões do Estado serão investidos como for melhor para os catarinenses e que, dependendo da definição, serão entregues os lotes 1 e 2 até o final do próximo ano.

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