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Ontem foi um dia de muita discussão na região da Grande Florianópolis. Na pauta da reunião dos 22 prefeitos, a necessidade de medidas de restrição para reduzir a velocidade das contaminações pelo Coronavírus.
O fato é que os secretários municipais da Saúde defendiam um lockdown de pelo menos sete dias ininterruptos. Alguns demonstraram extrema preocupação com a situação quase limite dos hospitais da região, porém, a maioria dos prefeitos temendo prejuízo político, votaram contra a proposta. Também teve quem defendeu que nenhuma medida mais dura de restrição fosse adotada, por fim, venceu o meio termo, com o compromisso de ser analisado o resultado das medidas na próxima segunda-feira.
Além da questão hospitalar, onde em Florianópolis o prefeito Gean Loureiro (DEM) trabalha junto ao Governo do Estado para abrir mais leitos de UTI e, organiza um serviço de internação domiciliar com atendimento permanente, em São José tem um possível colapso funerário, onde conforme publiquei ontem com exclusividade, só tem mais 30 vagas nos quatro cemitérios locais. O prefeito Orvino de Ávila (PSD) quer firmar um convênio de emergência com um crematório.
Loureiro explicou que para a ampliação da oferta de leitos de UTI, faltam profissionais e material. Nos demais municípios, os prefeitos também tentam melhorar as suas estruturas.
Um detalhe que chamou a atenção é que um grupo de prefeitos se mostrou contra qualquer medida, para que o Governo do Estado através do COES, tomasse as decisões sobre as restrições, porém, foram voto vencido. Mesmo assim, vale destacar que não será anunciada uma decisão do governo que estabeleça um lockdown horizontal, pois, há uma ideia de que devem parar, apenas, os municípios que estiverem em pior situação. “Não podemos penalizar quem fez o dever de casa e hoje está numa situação melhor”, me disse uma fonte ligada ao governo.
Dário critica
O senador Dário Berger (MDB) fez duras críticas ao Governo do Estado, sobretudo a respeito do enfrentamento a pandemia. Berger reclama que passado um ano, há falta de planejamento, além de pessoas morrendo todos os dias esperando um leito de UTI. “Pessoas morrem todos os dias esperando um leito de UTI ou mesmo em casa enquanto o governo catarinense aguarda a justiça tomar decisões por ele”, disse Berger.
Volta de Mariani?
O ex-deputado federal Mauro Mariani trabalhará como assessor parlamentar do senador, Dário Berger. Nos bastidores do MDB, é dito que Berger foi buscar um de seus maiores aliados para ajudá-lo no processo de escolha do candidato do partido ao Governo do Estado. A grande pergunta é: Mariani também voltará ao cenário como candidato a deputado?
Na torcida
Servidores que ocupavam cargo no Governo do Estado no mandato de Eduardo Pinho Moreira (MDB), estão na torcida para que o flerte entre o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), e o MDB, se intensifique. Moisés deve se desfiliar do PSL e, a ideia é ficar sem partido por um tempo para agradar a todos. Vale um bastidor. Na visita do agora ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, o governador ao se deslocar de Florianópolis a Chapecó preferiu não pegar carona e, viajou em um voo da Azul, logo onde estava o presidente estadual do MDB, o deputado federal Celso Maldaner.
Lummertz é tucano
Ontem o ex-ministro do Turismo e atual secretário do setor no governo de São Paulo, Vinicius Lummertz, assinou ficha no PSDB. A filiação levanta rumores de que ele poderá disputar algum cargo. Vale destacar que agora, Lummertz é companheiro de partido do governador, João Dória, com quem trabalha.
Andanças de Pedrão
Terceiro colocado na eleição a prefeito de Florianópolis, o ex-vereador Pedro Silvestre, o Pedrão (PL), após o pleito da capital se afastou do presidente estadual do seu partido, senador Jorginho Mello, flertou com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), quando se colocou à disposição pedindo algumas contrapartidas, entre as quais, emprego para a sua irmã. Depois ainda teria flertado com Paulinho Bornhausen abrindo a possibilidade de filiação ao Podemos, e com Gelson Merisio quando falaram sobre uma possível filiação ao PSDB. Ao final, conseguiu emplacar a irmã no gabinete administrativo de Jorginho e permaneceu no PL, para disputar uma vaga a deputado estadual ou federal.
Em falar no PL