Uma coisa é certa: nenhum gestor quer ser o responsável por decidir por restrições mais severas para o combate ao coronavírus, mesmo que estejamos vivendo o anunciado colapso na área da saúde. Não há dúvidas que são decisões difíceis de serem tomadas. É preciso coragem  e por mais que se saiba dos prejuízos  à economia o momento é sim de priorizar a vida.

A quinta-feira começou com declaração forte do secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, feita ao grupo de secretários municipais de saúde, de que  “a situação da pandemia deteriorou no Estado todo e , a exemplo do que acontece nas regiões mais a oeste, estamos  entrando em colapso. Todos os esforços de Estado e municípios, até então, são insuficientes em face à brutalidade da doença”. Ribeiro ainda apelou aos gestores municipais para tomada de medidas emergências.

Ao longo do dia alguns anúncios foram feitos por prefeitos de várias regiões, mas os municípios, na sua grande maioria, se manifestaram por seguir as decisões do estado. Na capital a Prefeitura voltou ao trabalho em home office e os maiores municípios da Grande Florianópolis – Biguaçu, São José e Palhoça, reunidos à noite, também se manifestaram da mesma forma.

Depois de horas de reunião o Grupo Gestor do Governo, que engloba Casa Civil, secretarias da Fazenda e da Administração, Procuradoria Geral do Estado e o Gabinete do governador, definiu suspender as atividades não essências das 23h desta sexta-feira, 26 de fevereiro, até as 06h de segunda-feira, 1º de março. O lockdown total será reeditado no primeiro final de semana de março. O decreto 1.168.