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Os sindicatos dos trabalhadores ligados a Celesc denunciaram ao  Tribunal de Contas do Estado, o gasto de R$ 1,276 milhão na reforma de 43 banheiros do prédio da administração central da companhia de energia, ou seja, foram pagos R$ 29,690 mil, em média, por banheiro, e R$ 2.271,00 por m².

A alegação dos sindicalistas que pedem a responsabilização da diretoria, é que o gasto além de alto, também foi realizado em um momento de problema na economia, sobretudo quando a Celesc anunciou dificuldades financeiras com um prejuízo de R$ 250 milhões ao mês e, por causa disso, ter adotado medidas drásticas para a contenção de gastos, inclusive, segundo os sindicatos, restringindo direitos trabalhistas.

Outra situação é que várias medidas foram adotadas para reduzir os passivos referentes ao ano passado, ao valor de R$ 100 milhões, sendo que somente deste ano, já são contabilizados mais de R$ 900 milhões em compromissos a serem honrados.

Para justificar a obra, a direção da Celesc chegou a alegar que o edifício da administração central tem mais de 30 anos, sendo que circulam diariamente mais de mil pessoas, o que provocou desgaste nos banheiros. Acontece que desde o início da pandemia, a companhia adotou o modelo de trabalho remoto para grande parte dos servidores, situação que foi estendida até o próximo dia 28, conforme comunicado enviado aos trabalhadores no dia 8 de dezembro. Segundo a denúncia, atualmente apenas 20% dos empregados atuam na sede.

Procurei a assessoria de comunicação da Celesc. Fui informado que a empresa não se pronunciará a respeito da denúncia.

 

Insatisfação na Alesc

Há um certo clima de insatisfação na Assembleia Legislativa. Até o momento, um tanto silencioso, mas nos bastidores alguns deputados se mostram insatisfeitos e o sentimento pode refletir na Casa D’Agronômica. De acordo com alguns parlamentares, o MDB está sendo atendido em excesso, enquanto outras bancadas aguardam um aceno e um olhar mais atento do governador Carlos Moisés da Silva (PSL). Um nome que novamente tem provocado o Executivo é o deputado Laércio Schuster (PSB), que voltou a levar o “telefone vermelho” para o plenário. O aparelho é símbolo da ironia do pessebista quando ainda na época de Amândio da Silva à frente da Casa Civil, foi disponibilizado um celular para que Moisés atendesse aos deputados, o que não funcionou. Moisés precisará ter uma habilidade que até hoje mostrou não ter, ou terá que contar com Eron Giordani para apaziguar os ânimos no parlamento.

 

Indicações

A reclamação de alguns deputados é que o MDB tem conseguido emplacar nomeações no Governo do Estado, ao contrário de suas bancadas que não estão recebendo espaço. Conversei com o líder da bancada emedebista na Assembleia Legislativa, Valdir Cobalchini, que achou estranha a reclamação. Ele disse que até o momento, os únicos cargos indicados pelo MDB foram nomeados na Secretaria de Estado da Educação, onde assumiu o agora deputado licenciado Luiz Fernando Vampiro, e Daniel Neto a presidência do Instituto do Meio Ambiente (IMA). Cobalchini me disse que tem sido informado que todos os dias aparecem nomeações no Diário Oficial, mas que não são do MDB. “Indicamos, mas não vendemos a alma. Vamos ajudar, mas temos candidato a governador”, aproveitou para dar o recado.

 

Pelo apoio

Uma fonte me disse em relação as reclamações na Assembleia Legislativa, que o cenário é um, antes da votação do segundo impeachment contra o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), mas que será outro no pós-processo. Hoje é preciso agradar a maior bancada, o MDB, mas depois todas as demais receberão a atenção do Governo do Estado. “Hoje é agradar ao MDB, inserir no governo e depois abrir o leque”, relatou a fonte.

 

De olho em 2022

Ontem o ex-deputado estadual, Gelson Merisio (PSDB), se reuniu em Brasília com o presidente estadual do PSL, deputado federal Fábio Schiochet, e com o vice-presidente nacional do partido, Antônio Rueda. Eles falaram a respeito das possibilidades para a próxima eleição, ou seja, tudo está na mesa. Isso quer dizer que inclui uma aproximação dos partidos para um projeto conjunto e, até mesmo, para que Merisio vá para o PSL. Schiochet e Merisio se aproximaram no período do primeiro impeachment, quando o deputado praticamente assumiu de forma extraoficial a Casa Civil para ajudar o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), e Merisio ajudou a vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido). Os pesselistas consideram o ex-presidente da Alesc uma importante liderança, sobretudo pela votação que fez na última eleição. “Mas não foi apertada a mão e nem batido o martelo”, afirmou Schiochet.

 

Merisio quer

Na semana passada o ex-deputado estadual Gelson Merisio anunciou à presidente estadual do partido, a deputada federal Geovania de Sá, que deseja disputar o Governo do Estado e que trabalhará para isso. A líder tucana considerou legitima a manifestação já que considera Merisio uma importante liderança, mesmo assim, o PSDB não fechou a questão, pois tem na própria Geovania e no prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, dois pré-candidatos. Outro nome apontado por Geovania é o do ex-ministro e atual secretário de Turismo de São Paulo, Vinicius Lummertz, que também é uma possibilidade para a majoritária. No encontro com o presidente estadual do PSL, deputado Fábio Schiochet, Merisio disse que pretende disputar o Governo, ou uma vaga ao Senado. Nas próximas semanas será a vez de Schiochet conversar com Geovania.

 

Ligou para Geovania

Após a reunião em Brasília, Gelson Merisio ligou para a presidente estadual do PSDB, a deputada Geovania de Sá. Eles conversaram sobre o encontro. Falei com a deputada que desde que assumiu o comando dos tucanos, tem rodado o estado para organizar o partido. A ideia é construir chapas para deputado estadual e federal que levem o partido a reocupar os espaços perdidos nos últimos anos. Além do projeto estadual, o PSDB também precisa ter candidato em Santa Catarina, para dar palanque ao nome nacional do partido que disputará a Presidência da República.

 

PSD oficializa diretório

Lideranças da executiva estadual do PSD oficializaram a formação de um diretório estadual, já que até ontem era apenas uma comissão provisória. O grupo também reafirmou a permanência do deputado estadual Milton Hobus à frente do partido em Santa Catarina. Logo após a reunião, um ofício foi enviado ao presidente do PSD nacional, Gilberto Kassab, solicitando autorização para realizar uma convenção extraordinária. De acordo com Hobus, o partido terá candidato ao Governo do Estado em 2022 e uma grande nominata de postulantes a deputado estadual e federal. A partir de março, lideranças percorrerão todas as regiões catarinenses fortalecendo as bases em cada município.

 

União pessedista

“O PSD está unido, vai disputar o governo e queremos discutir um projeto para uma Santa Catarina ainda melhor. Temos grandes lideranças e gestores preparados e com propostas para um Estado mais leve, eficiente e menos burocrático”, destaca o presidente estadual pessedista, o deputado Milton Hobus. Participaram da reunião os deputados federais, Darci de Matos e Ricardo Guidi; o deputado estadual, Ismael dos Santos; o ex-governador, Raimundo Colombo; o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes; o prefeito de Lages, Antônio Ceron; o prefeito de Campos Novos, Sílvio Zancanaro; a ex-prefeita de São José, Adeliana Dal Pont; a secretária-geral do PSD-SC, Gisela Steiner Scaini; e o tesoureiro da sigla, Arnaldo Ferreira Santos Júnior.

 

Modelo correto

A Vigilância Sanitária de Joinville após a confirmação da variante de Manaus do Coronavírus ter chegado a cidade, adotará o modelo que a Coréia do Sul usou para o monitoramento de contaminações. Serão abordadas todas as pessoas que estiveram próximas do paciente que foi identificado com a nova variante, desde familiares, passando por pessoas que estiveram no mesmo voo e até mesmo quem foi atendido no mesmo dia na UPA e no hospital.

 

Penalidade em Chapecó

A Câmara de Vereadores de Chapecó aprovou um projeto de autoria do Executivo, que endurece as medidas de combate ao Coronavírus no município. As infrações e penalidades que trata a lei, serão aplicadas para consumidores, usuários, fornecedores e prestadores de serviços que violarem normas e protocolos de combate à pandemia. Infrações lesivas ao enfrentamento ao Covid-19, se caracteriza por exemplo, pelo descumprimento de uso de máscara de proteção por pessoas, funcionários, empregados, colaboradores e clientes. Será passível de punição quem promover atividades ou reuniões que geram aglomerações de pessoas, realizar eventos de massa, descumprir restrição de horário, lotação de pessoas e falta de distanciamento entre cidadãos. Além dessas obrigações, outras estão previstas na lei.

 

Vacinação

O Chefe do Ministério Público de Santa Catarina, Fernando Comin, iniciou a construção de uma articulação entre municípios e Estado para que seja conferido ao processo de vacinação mais transparência, celeridade e segurança. Os Promotores de Justiça de todas as regiões já estão desde o início da imunização monitorando possíveis irregularidades, mas o momento também requer alinhamento entre os gestores do Executivo municipal e estadual. Em reunião com a direção da Federação Catarinense de Municípios (FECAM), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, Comin apontou para a possibilidade de uma recomendação aos municípios para deixar mais claro os critérios técnicos da vacinação.

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