Em 18 de janeiro o Ministério da Saúde deu início à campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil e começou a distribuição de doses de vacinas para os estados e doses de esperança chegaram a todos nós.

Em uma rápida pesquisa podemos confirmar que Santa Catarina é referência nacional nas diversas áreas. No entanto, na vacinação contra a Covid-19 estamos entre os piores estados do Brasil e último da região Sul do país.

O Parlamento catarinense cumpriu seu papel ao questionar os motivos que nos levam a ter apenas 1,05% da população vacinada, enquanto a média nacional é de 1,79%. Nesta quarta-feira (10), em sessão especial proposta pelo deputado João Amin (PP), o secretário André Motta Ribeiro atendeu a convocação da Alesc e, de Brasília onde cumpria agenda, respondeu aos questionamentos dos deputados.

Já na abertura da sessão, João Amin questionou estes percentuais. “Recebemos 300 mil doses de vacinas, sendo que pouco mais de 96 mil foram oferecidas à população. Ribeiro disse que não há previsão para a conclusão das fases 1 e 2 da vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina e que esta diferença se deve ao menor número de indígenas em nosso estado”.

“A velocidade da vacinação é dependente do fornecimento de vacinas, estou em busca de respostas, tenho agenda com o Ministério da Saúde para discutir o quantitativo para o estado, novas remessas, temos de acelerar, senão levaremos alguns meses para cumprir as fases iniciais”, afirmou André Motta Ribeiro.

O secretário também afirmou que não há previsão para a conclusão das fases 1 e 2 da vacinação e destacou ainda que conforme legislação nacional só quem pode fazer a operacionalização e as campanhas são os municípios. “Precisamos que eles manifestem e esclareçam quais são suas dificuldades”, afirmou André Motta.

Diversos parlamentares fizeram questionamentos ao secretário sobre a vacinação dos profissionais da educação e dos quilombolas, bem como sobre regramento para uso de máscaras pelas crianças que, segundo Ribeiro, o estado está revendo.

João Amin afirmou que “é preciso superar as dificuldades e tornar Santa Catarina referência na vacinação”, destacou.

Alerta aos novos gestores municipais

Até o último dia 9 apenas 116 dos 295 municípios haviam enviado ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) os dados de execução orçamentária referentes ao 6º bimestre de 2020 (Exercício 2020). O prazo terminou em 30 de janeiro, prorrogado por 30 dias. Após 3 de março, os demais 179 municípios e o governo do estado poderão sofrer sansões que podem chegar à suspensão de transferências constitucionais, como o Fundo de Participação dos Municípios, ou o impedimento de firmar convênio para recebimento de recursos por meio de transferências voluntárias.

O envio de informações ao Siops é obrigatório e comprovam o cumprimento da reserva constitucional de recursos para investimento na Saúde, que é de 15% das receitas para os municípios e de 12% para os estados.

E começa a colheita da maçã

Santa Catarina espera colher mais de 550 mil toneladas de maçã na safra 2020/21 que representa metade da produção nacional da fruta. Nossa principal produção é das variedades Gala e Fuji.

A abertura oficial da colheita ocorreu nesta quarta-feira, 10, em Fraiburgo, e contou com a presença do secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, e do presidente da Santur, Leandro Mané”Ferrari.

(Crédito: Paulo Henrique Sathias/SAR).

“Estamos aqui para reconhecer o trabalho de todos os produtores rurais. A colheita da maçã é um momento de celebração. Santa Catarina é responsável por mais da metade de toda produção nacional de maçã e boa parte da nossa safra é exportada para vários países. Esse é um produto que agrega valor para nossa economia, que é altamente geradora de empregos e se tornou uma marca registrada do nosso agronegócio”, destaca o secretário da Agricultura, Altair Silva.

São cerca de dois mil produtores, basicamente agricultores familiares na região de São Joaquim e Fraiburgo, e a colheita é atração turística na região.