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Conversei ontem à noite com o presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), o prefeito de Araquari Clenilton Pereira (PSDB). Há 21 dias à frente da entidade, ele enfrenta a pior crise da história da Fecam que é a responsável pela defesa do municipalismo e por dar apoio técnico aos prefeitos e suas equipes.

Clenilton lamentou a saída dos prefeitos que renunciaram aos seus cargos na direção da Fecam, mas disse que tem o direito de tomar decisões administrativas. Negou que esteja fazendo um desmonte da entidade, afirmando que a sua gestão vai melhorar os serviços prestados aos municípios e, que fará a gestão dos recursos gerando uma grande economia, estimada por ele na casa de R$ 1,3 milhão até o final do ano.

Questionado sobre os acontecimentos dos últimos dias, Clenilton atribuiu a insatisfação de funcionários que foram demitidos, os quais, segundo ele, não produziam o suficiente. Ele destacou que também substituiu o ex-diretor executivo Dionei da Silva pela ex-prefeita Sisi Blind (Progressistas). “Pedi para a Sisi fazer um diagnóstico sobre a situação administrativa da Fecam. Nada estava funcionando, tinha inúmeros problemas”, afirmou.

Ainda sobre as demissões, o presidente da Fecam disse que uma estagiária foi dispensada pelo fato de ter ficado durante 10 meses em casa, além de uma recepcionista que estava em regime de home office. “Eram cinco pessoas que não estavam trabalhando, ou que não precisavam”, explicou, deixando em aberto a possibilidade de novas contratações, ou até mesmo de rever algumas decisões.

Sobre a reunião com os prefeitos, Clenilton relatou que todos aprovaram as ações realizadas por ele e, que o questionamento ficou apenas no não compartilhamento das decisões. “Eu disse que errei e que faria diferente, mas alguns não aceitaram. Acho que os demais saíram depois que o Mário (Hildebrandt), a quem tenho muito respeito, decidiu sair”, disse o presidente.

Outro ponto tocado por Clenilton foi em relação a comunicação. Segundo ele, equipamentos que estavam sem uso foram encontrados. Para mudar, ele explica que trocaram a jornalista e que passarão a pagar dois profissionais com o custo que era pago por uma. “Agora nós vamos ter a TV Fecam, a Rádio Fecam, vamos criar a galeria dos ex-presidentes, além do protocolo de intenções com a Câmara Brasil – Rússia”, relatou, destacando que a questão não é apenas de parceria em vacinas, mas também em desenvolvimento. “A Câmara Brasil – China também já me chamou para conversar”, disse.

 

Jailson e Fachini

Sobre o consultor de Saúde da Fecam, Jailson Lima, o presidente da entidade, Clenilton Pereira (PSDB), me disse que passou a conhecê-lo na viagem a São Paulo quando a federação assinou um acordo para a vacina com o Instituto Butantan. Ele nega que Lima tenha qualquer poder de gestão na entidade. Já quanto a contratação do ex-vereador de Florianópolis, Rodrigo Fachini (PSDB), Clenilton disse que é um homem de sua confiança e que não foi criado um novo cargo para ele.

 

Manifesto

Os funcionários demitidos da Fecam escreveram um manifesto em que contestam as afirmações do presidente da entidade, Clenilton Pereira (PSDB). Segundo eles, durante os primeiros 20 dias de trabalho da nova diretoria, nunca foram questionados sobre o funcionamento dos trabalhos. Destacam a renúncia de prefeitos membros da diretoria por insatisfação e, afirmam que a entidade sempre trabalhou de forma enxuta com um funcionário por setor. “Não podemos admitir que desmereçam o árduo trabalho que efetuamos enquanto colaboradores dessa entidade. Foram inúmeros presidentes, prefeitos e municípios que atendemos ao longo destes anos, pelos quais recebemos o reconhecimento de servidores municipais, Associações de Municípios, Consórcios, prefeitos e prefeitas que conhecem nosso esforço, dedicação e resultados, sem nunca termos sido atacados dessa maneira”, escreveram no manifesto.

 

CNM

Nota da CNM que foi procurada pelo SCemPauta, para que se manifestasse sobre a crise na Fecam: “A Confederação Nacional de Municípios (CNM) entende que não cabe se pronunciar, por não ter informações suficientes para tal e por ultrapassar os limites de sua responsabilidade, considerando a autonomia política e gerencial da entidade, mas espera que a situação se resolva o mais rapidamente possível, tendo em vista a importância da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), umas das grandes forças do movimento municipalista brasileiro” – Assessoria da CNM

 

Impeachment

Os deputados estaduais e desembargadores que fazem parte da Comissão Especial do Impeachment, tem 10 dias para se manifestar sobre o julgamento do processo de impedimento contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), por determinação do presidente do TJ, Ricardo Roesler. O processo tem como objeto a compra dos 200 respiradores da Veigamed, ao valor de R$ 33 milhões, que até hoje não voltaram aos cofres públicos. A Polícia Federal já concluiu que Moisés não teve participação no esquema, porém, o Ministério Público Federal ainda não se manifestou.

 

Moisés convidado

O governador Carlos Moisés da Silva que está de saída do PSL, foi convidado pelo deputado estadual, Sérgio Motta, para se filiar ao Republicanos. Motta tem uma boa relação com Moisés e disse que gostaria de ter o governador em seu partido. Carta branca teria sido oferecida a Moisés para comandar o Republicanos no estado.

 

Almoço da bancada

O almoço semanal da bancada do MDB na Assembleia Legislativa mais uma vez foi em clima harmonioso e, até mesmo festivo, já que teve a presença do presidente do parlamento, Mauro De Nadal (MDB), além do deputado licenciado e atual secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro. Os deputados sob a liderança de Valdir Cobalchini, decidiram que em todas as votações a bancada votará em bloco, salvo alguma exceção. O partido definiu que indicará para a presidência das comissões, os deputados Romildo Titon para a Comissão dos Municípios, Jerry Comper para a Proteção Civil, Fernando Krelling para a Comissão do Mercosul e Ada de Luca para os Direitos Humanos. Dirce Heiderscheidt como não é titular, pode participar, mas sem presidir. Bruno Souza (Novo) que fechou o bloco com os emedebistas, não presidirá comissão, mas será indicado como membro.

 

Sem exigir

O entendimento da bancada do MDB na Assembleia Legislativa, é de que já tem a presidência do parlamento, por isso, não pode exigir e nem disputar espaço com outras bancadas. Por isso, a presidência da Comissão de Finanças se manterá a cargo do experiente deputado, Marcos Vieira (PSDB), enquanto que a Comissão de Constituição e Justiça será conduzida por Milton Hobus (PSD), conforme eu já havia escrito.

 

Cumprimento de acordo

A bancada do MDB também decidiu que cumprirá o acordo feito previamente em relação as demais comissões. No caso, a Saúde e Educação ficarão com o PT, respectivamente com Neodi Saretta e Luciane Carminatti. O deputado Bruno Souza (Novo) chegou a lançar o nome de Ana Caroline Campagnolo (PSL) para disputar o comando da Educação, porém, se depender da bancada emedebista, não haverá disputa, pois, a comissão por acordo ficará com a petista.

 

Vacinação

Não há previsão para a conclusão das fases 1 e 2 da vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina, segundo informou ontem o secretário de Estado da Saúde, durante sessão especial da Assembleia Legislativa. “A velocidade da vacinação é dependente do fornecimento de vacinas, estou em busca de respostas, tenho agenda com o Ministério da Saúde para discutir o quantitativo para o estado, novas remessas, temos de acelerar, senão levaremos alguns meses para cumprir as fases iniciais”, reconheceu André Motta Ribeiro, que lamentou não ter respostas sobre vacinas que estão para chegar.

 

Poucas vacinas

De acordo com o plano de vacinação da Secretaria de Estado da Saúde, a fase 1 abrange 426 mil pessoas e a fase 2, cerca de 844 mil, totalizando 1,2 milhão de catarinenses. A fase 1 compreende os trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 75 anos, idosos em asilos e indígenas, enquanto a fase 2 está focada nas pessoas com mais de 60 anos. Em contrapartida, o estado recebeu apenas 298 mil doses, quando seriam necessárias cerca de 900 mil para imunizar com duas doses os cidadãos incluídos na primeira fase. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, André Motta, já foram aplicadas 96.596 doses, 53,7% do total disponibilizado ao estado pelo Ministério da Saúde. O percentual, conforme explicou Motta, excede os 50% porque o estado já aplica a segunda dose da Coronavac, que precisa ser ministrada 15 dias depois da primeira.

 

Divergência de percentuais

 Respondendo a questionamento do deputado estadual, João Amin (Progressistas), propositor da sessão especial, o secretário de Estado da Saúde, André Motta, ponderou que a diferença entre o percentual nacional (1,79%) de vacinados e o estadual (1,05%) se deve ao menor número de indígenas em Santa Catarina. Já a deputada Luciane Carminatti (PT) questionou o secretário sobre a possibilidade de vacinação dos profissionais de educação, dado o iminente retorno às aulas. Motta informou que atualmente o quantitativo de vacinas não é suficiente para vacinar professores e servidores das escolas.

 

Compra de vacinas

 Os deputados estaduais Vicente Caropreso (PSDB) e Ismael dos Santos (PSD) perguntaram sobre a possibilidade de o estado adquirir vacinas para imunizar a população. O secretário de Estado da Saúde, André Motta, negou a possibilidade e afirmou que os produtores de vacinas priorizam a Federação. “Nenhum laboratório fecha acordo com Estado algum sem a anuência do ente Federal. Hoje os estados não estão liberados e, quando acontecer, que haja uma ação conjunta dos estados”, propôs o secretário, que enfatizou que Santa Catarina tem interesse em adquirir vacinas. “Os recursos permanecem disponíveis e no momento adequado teremos de lançar mão”, informou, referindo-se a cerca de R$ 300 milhões anunciados como reservados para vacinas.

 

Dinheiro tem

Diante do histórico superávit orçamentário em 2020 de R$ 1,86 bilhão, o Governo do Estado já pode começar a pagar uma dívida histórica com a segurança pública, que já acumula sete anos de reposição inflacionária e 40% de perdas. A sugestão é da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc), que representa mais de 16 mil policiais e bombeiros militares da ativa e da reserva.

 

Pavimentação

A pavimentação com asfalto da rodovia Felix Simon, entre Treze de Maio e Morro da Fumaça, foi encaminhada pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e pelo prefeito de Treze de Maio, Neném Bardini (MDB). Em reunião intermediada pela deputada estadual Ada de Luca (MDB), o governador recebeu o projeto e determinou que o Estado repassasse os recursos necessários ao município por meio de convênio. A primeira parte da obra abrange 5,4 quilômetros e custará cerca de R$ 6 milhões. Em recuperação do coronavírus, a deputada Ada foi representada pela chefe de gabinete Karina Bittencourt.

 

Rodovias

A Fiesc é favorável à disposição anunciada pelo Governo do Estado de assumir parte das obras da conclusão da duplicação da BR 470, no Vale do Itajaí, desde que haja uma contrapartida do Governo Federal. O posicionamento foi apresentado pelo presidente, Mario de Aguiar, durante reunião on-line conjunta da Câmara de Transporte e Logística da entidade e do Conselho Estratégico de Infraestrutura de Santa Catarina. O encontro contou com apresentações do secretário de Estado Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, que garantiu a existência de recursos não apenas para a BR 470, como também para conservação e manutenção rotineira e preventiva das rodovias estaduais, que, conforme estimativa da Fiesc, demanda R$ 140 milhões por ano.

 

Obra em Itapema

Fundamental para impulsionar o turismo em Itapema e região, o projeto de ligação de dois quilômetros do calçadão entre a Praia Central e a Meia Praia foi abraçado pelo deputado estadual Coronel Mocellin (PSL), durante visita à prefeita Nilza Simas (PSD) e o vereador Jaison Simas (PSD). A obra, um deck de madeira que será construído sob a restinga para pedestres e ciclistas, está orçado em R$ 4,5 milhões e a prefeitura já tem o projeto pronto. O deputado também se disse parceiro de outros projetos, como o píer turístico, o engordamento da orla e prometeu que irá ajudar o município a viabilizar investimentos no saneamento básico e no aumento do efetivo da Polícia Militar.

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