Altair Silva na Agricultura
O deputado estadual Altair Silva (PP) aceitou o convite do governador Carlos Moisés e assumirá a Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural. “A missão é grande, mas vou fazer meu melhor! A agricultura é a base da economia do nosso estado e precisamos trabalhar para que ela seja ainda melhor!”, declarou Altair. No lugar dele na Assembleia Legislativa assume o presidente estadual do PP, Silvio Dreveck.
Não gostou
O colega progressista e deputado estadual João Amin não gostou do partido embarcar no governo. “As funções de Líder do Governo e Secretário de Agricultura são importantes e contariam com dois excelentes quadros políticos do nosso time. A surpresa, ou espanto, seria o nosso aceite para essa missão. Óbvio que omissão não faz parte do nosso vocabulário. O nosso Estado de Santa Catarina está acima de tudo. Porém, me espanta fazermos parte de um Governo que atacou tanto a política e os políticos, se montou com pessoas desqualificadas, ditas técnicas, e fez um segundo ano de mandato desastroso. A suspeita compra dos respiradores é apenas um capítulo desta triste novela. Com relação a minha atuação na ALESC, continuarei exercendo o papel que as urnas me obrigam. Atuando com independência e votando a favor do Estado e, não do Governo, nas propostas que acredito boas para os catarinenses”, declarou Amin.
Vampiro na Educação
O deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB) assumirá a Secretaria de Educação no Governo do Estado, conforme o jornalista Marcelo Lula informou ontem.
Cobalchini nega cargo no governo
Após a colega Dagmara Spautz, da NSC, publicar que o deputado estadual Valdir Cobalchini havia sido sondado para a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, o deputado se manifestou confirmando que foi procurado, mas que vai concluir o mandato como deputado estadual.
“Meu nome vem sendo cogitado, há mais de um ano, não apenas para este cargo, mas para diversos outros na administração estadual. Em todas as vezes que as sondagens chegaram, minha resposta sempre foi a mesma: pretendo exercer o mandato de Deputado Estadual, para o qual fui eleito, até o dia 31 de dezembro de 2022. Entendo já ter dado minha contribuição nas mais variadas posições do Executivo Estadual”, disse Cobalchini.
O deputado já foi secretário regional e da Casa Civil de Luiz Henrique e secretário da Infraestrutura nos primeiros quatro anos de mandato de Raimundo Colombo, entre 2011 e 2014.
“No Parlamento catarinense, posso atuar buscando soluções para as mais diversas áreas: Saúde, Educação, Segurança Pública, Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e social, enfim, o escopo de atuação do meu trabalho é muito mais abrangente. É claro que me sinto lisonjeado por ter meu nome lembrado, uma prova de que quando fomos chamados a exercer funções no governo, o trabalho foi bem executado. Mas como afirmei, pretendo exercer meu mandato até o último dia e então partir para a construção de novos projetos. Para mim, esse é o melhor modo de cuidar das pessoas”, concluir Cobalchini.
Dono da Havan perde processo
Segundo o portal JusCatarina, portal catarinense especializado em notícias jurídicas, o empresário Luciano Hang e a loja Havan perderam uma ação em que pediam indenização por danos morais, movida contra o ex-prefeito de Brusque e ex-deputado estadual Paulo Roberto Eccel (PT).
Hang pedia indenização de R$ 100 mil, alegando que Eccel compartilhou notícia falsa no Facebook em que dizia que o empresário supostamente financiou com R$ 12 milhões a aquisição de disparos de mensagens em massa pelo Whatsapp contra o então candidato à presidência da República Fernando Haddad e o PT.
O prefeito defendeu-se, alegando nos autos “que somente compartilhou em sua rede social matérias jornalísticas publicadas por veículos de comunicação renomados, que atuaram nos limites do dever de informar e das liberdades de expressão e de imprensa”.
A juíza Olívia Carolina Germano dos Santos, da Vara Cível da Comarca de Brusque, julgou improcedente ação. “Se o ato se ateve a simplesmente compartilhar a reportagem de um fato já noticiado, sem a existência de má-fé ou excesso de linguagem, a conduta não poderia ser tida como ilícita, mesmo que posteriormente fosse constatada a inveracidade da notícia divulgada”, diz a decisão.
Autores da reportagem foram condenados
Ainda segundo o portal JusCatarina, a reportagem compartilhada por Paulo Eccel é a mesma que resultou na condenação do jornal Folha de São Paulo e da jornalista Patrícia Campos Mello a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil a Hang. O título da matéria era: “Empresas bancam disparo de mensagens anti-PT nas redes – Serviços contratados efetuam centenas de milhões de disparos no WhatsApp e ferem a lei eleitoral”.