Ao ouvir “Será”, música imortalizada por Renato Russo e que o colega jornalista Marcelo Damasceno Lula muito bem interpretou em sua live em tributo a Legião Urbana, na noite desta quarta-feira, defini de imediato o tema desta coluna – a esperança. Ela que se fortalece neste quase apagar das luzes de 2020 com os avanços nos testes das vacinas contra a Covid-19.

Reino Unido, Alemanha e Rússia anunciaram que começam a vacinar semana que vem. Alguns países da Europa, como a Itália, no começo de 2021. Aqui no Brasil a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), anuncia que vai aceitar que empresas que estão desenvolvendo vacinas contra a covid-19 e em testes no país, solicitem o chamado “uso emergencial”. Nestas condições e na terceira fase de testes encontram-se a AstraZeneca/Universidade de Oxford – a Fiocruz assinou um acordo para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil; CoronaVac; Pfizer/BioNTech;  e a Janssen. Não temos ainda uma data para iniciar a vacinação, mas aumentam as possibilidades de que o plano de imunização que vem sendo elaborado comece a ser executado no primeiro trimestre do próximo ano.

Estes são fatos que nos levam a renovar nossas esperanças de que tudo isso vai passar. No entanto, devemos ficar atentos para cobrar de nossos governos celeridade nestes processos. Estamos perdendo muitas vidas cada vez mais próximas de nós.

Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?

Vamos sim!