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Parece que o supercomputador adquirido pelo Tribunal Superior Eleitoral que deu problema na eleição, foi adquirido sem licitação. O atraso na divulgação dos resultados ocasionado pelo sistema, gerou inúmeras especulações. Se por um lado é fantasiosa a possibilidade de fraude no pleito, por outro, os atrasos por causa de uma falha no sistema devem servir de alerta para que novas medidas sejam adotadas para garantir uma maior agilidade na divulgação dos resultados, além de reduzir a possibilidade de novos problemas.

O que deve chamar a atenção de Santa Catarina, é que se trata do mesmo sistema de nuvem privada com bigdata embutido que foi adquirido pela Secretaria de Estado da Fazenda, informação divulgada com exclusividade pelo SCemPauta no dia 14 de outubro passado. A tecnologia é da Oracle, a mesma adquirida pelo TSE que pagou R$ 26,2 milhões com dispensa de licitação. Já o governo catarinense pagou R$ 35,024 milhões para um contrato de uso por 48 meses.

Também conforme divulguei o Centro de Informática de Santa Catarina (Ciasc) contestou a aquisição justificando aspectos técnicos, inclusive, alertando que no contrato assinado com a empresa fornecedora, a Lanlink Soluções e Comercialização em Informática S/A, consta um item que tange a ampliação ou upgrades da solução que pode prender o Estado ao fornecedor da Oracle. Outro alerta da Ciasc foi sobre o risco de não se ter garantia de alta disponibilidade por subdimensionamento de recursos, além de terem sido feitos testes considerados inconclusivos.

 

Perseguição?

O advogado da SCGás, Leandro Maciel, recebeu uma suspensão de dois meses de suas funções e do recebimento do salário. O processo que terá seguimento tem a intenção final de exonerá-lo do cargo. Entre os argumentos da estatal, ele teria em expediente de trabalho realizado outras atividades. Maciel, assim como boa parte dos servidores estão em sistema de home office, portanto, conforme consulta feita pelo SCemPauta, não há impedimento para que durante o dia alguma atividade particular seja realizada, desde que não atrapalhe o desempenho nas funções ligadas a empresa. O que mais parece é que há uma clara retaliação ao fato de que o advogado, é um dos autores intelectuais do processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), que está às vésperas de ser julgado pelo Tribunal Misto na Assembleia Legislativa. Ele tem sofrido pressões até mesmo pelo fato de ter nos concedido entrevista, numa clara tentativa de barrar o livre trabalho da imprensa. Com a palavra a SCGás.

 

Outras denúncias

Também há informações de retaliações também na Celesc a servidores. Estamos de olho aos supostos casos de perseguição.

 

Só em janeiro

Uma fonte ligada ao prefeito reeleito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), me disse que ainda não há nomes definidos para assumir espaço no primeiro escalão do novo governo. Segundo ele, não há compromisso algum com partidos e nem com pessoas. Loureiro avaliará e começará a montar a equipe a partir de alguns dias, para começar a trabalhar no dia 15 de janeiro. Ele ainda não teria definido os nomes que ficam, porém, a tendência é de que seja montada uma equipe com caras novas.

 

Quer união

O prefeito eleito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), até o momento também não definiu o quadro de secretários, mas já adiantou que a escolha será técnica, quem for escolhido terá que ter a experiência comprovada. Rodrigues também não sabe se buscará nomes entre os eleitos à Câmara de Vereadores. Um fato interessante é que ele está convidando os 21 eleitos à Câmara Municipal, para uma conversa nesta sexta-feira às 08h. Questionado, Rodrigues me disse que irá propor uma união em prol de Chapecó. “Vamos começar um trabalho novo, com união a favor do povo de Chapecó”, disse Rodrigues.

 

Encontro com Bolsonaro

O senador Jorginho Mello (PL) que apoiou a eleição de João Rodrigues (PSD) para prefeito de Chapecó, está ajustando uma data para um encontro com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A audiência ficou acertada em rápido encontro que Rodrigues teve com Bolsonaro no aeroporto de Chapecó, também articulado pelo senador.

 

Resultado do PL

Em resposta a análise que fiz na coluna de ontem sobre o crescimento dos partidos e as possibilidades para 2022, o senador Jorginho Mello (PL) enviou a seguinte nota: “A nossa estratégia era ter candidaturas nas grandes cidades no sentido de fortalecer o partido e eleger o maior número de vereadores possíveis. Ganhar seria excelente, mas perder também não foi ruim. A estratégia do partido foi executada com sucesso”, escreveu.

 

Cuidado com as estratégias

A eleição em Joinville será acirrada neste segundo turno. É importante ficar de olho nos discursos. Se por um lado, Darci de Matos (PSD) cometerá um grave erro se tentar colocar em Adriano Silva (Novo) a pecha de inexperiente, coisa que ele não é, dada a sua participação nesses novos movimentos de formação de lideranças, além da ser um empresário ligado a uma grande empresa. Por outro lado, o candidato do Novo também não conseguirá colar em Darci que ele representa a velha política, discurso derrubado após ter sido excessivamente usado pelo hoje governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL). O que a população de Joinville precisa, é de propostas para a solução de problemas reais que afetam a vida do cidadão.

 

Naatz com Hildebrandt

Através de nota o deputado estadual Ivan Naatz (PL), confirmou a informação antecipada pelo SCemPauta a respeito de seu apoio à reeleição do atual prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos). Segundo Naatz, a política moderna não tolera mais a indiferença ao processo político eleitoral, por tal motivo, o PL entende que muitas obras estão em andamento na cidade, é que o ideal é que sejam concluídas por quem as iniciou. “O prefeito Mário Hildebrandt e sua equipe. Por outro lado, pelo expressivo número de votos que recebeu, a cidade deu um recado majoritário que o trabalho deve continuar”, afirmou.

 

De olho em 2022

O deputado estadual Marcos Vieira está de olho na eleição ao Governo do Estado em 2022. Uma fonte relatou que o parlamentar começará a se movimentar para tentar pavimentar um projeto para a majoritária. A liderança destacou que esse é o principal projeto de Vieira, porém, uma eleição à presidência estadual do partido poderia mudar os rumos, já que reforçaria a tese do coletivo o desviando de qualquer intenção para o próximo pleito. “Quem não for presidente com certeza trabalhará para si”, relatou a liderança. A eleição do partido está marcada para maio do próximo ano, até lá, ele deve decidir se buscará a reeleição, se disputará a deputado federal, ou se pensa na eleição para governador.

 

Recontagem

Os votos para vereador em Chapecó serão recontados nesta sexta-feira (18). A decisão foi anunciada aos partidos pelo juiz da 94ª Zona Eleitoral, Jeferson Vieira. Além dos partidos, também foram convidados o Ministério Público e a OAB. A decisão se deve ao fato de que a candidatura de Elisangela Signor (PSL), que havia sido indeferida, acabou recebendo o deferimento do Tribunal Regional Eleitoral com a divulgação tendo sido feita somente na sexta-feira (13) passada, dois dias antes do pleito. Elisangela obteve 15 votos, por isso, a recontagem será realizada para a conferência de como ficarão as chamadas sobras, que poderá mudar a lista de eleitos na capital do Oeste.

 

Campo Êre

A pequena Campo Erê no Extremo-Oeste catarinense teve uma disputa acirrada até a reta final. A candidata do Podemos, Raquel Cristina, que teve o apoio do prefeito, Nego Lima, liderava algumas pesquisas até a sexta-feira que antecedeu ao pleito, porém, uma decisão monocrática do TSE impugnou a candidatura o que praticamente definiu o resultado da eleição. Segundo integrantes da campanha, assim que a notícia se tornou pública o eleitorado buscou alternativas, sendo que a maior beneficiada foi a candidata do PT, Rosane Moreira, que venceu a eleição com 49,94% dos votos. Raquel mesmo impugnada, ficou em segundo com 25,09% e, em terceiro Luizinho do Proerd (Avante) com 18,12%. Esse é o tipo de situação que se assemelha ao pleito para a Câmara de Chapecó. Decisões judiciais em cima da eleição que acabam interferindo no resultado.

 

Surpreendeu

 Em Tijucas onde o prefeito, professor Elói Rocha (PSD), reelegeu-se com 59,36% dos votos, surpreendeu o desempenho do iniciante Thiago Peixoto (PDT), que nunca havia disputado uma eleição. Sem base consolidada e com um partido ainda em construção, o empresário conquistou 20,70% dos votos, deixando para trás a candidata Fernanda Melo, do tradicional MDB, que fez 15,36% dos votos. Adalto Gomes (PL) fez 2,72% e Ney da Tijusat (PSC) 1,86%.

 

Eleição na Aurora

O comunicado divulgado na manhã de hoje que Neivor Canton foi eleito na assembleia geral extraordinária da Coopercentral Aurora como o novo presidente, somente confirma o que eu já havia adiantado. Canton era o braço direito de Mário Lanznaster, que faleceu no mês passado, portanto, era obvio que o processo sucessório apontasse para o seu nome que já vinha sendo preparado há anos. Marcos Zordan assume a vice-presidência, enquanto Romeo Bet passa a ser o secretário na diretoria. Os conselheiros são: Luiz Carlos Chiocca, Cláudio Post, Élio Casarin e Sérgio Marcon.

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