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Sem ter uma equipe de governo definida a governadora interina Daniela Reinehr (sem partido) embarcou para Brasília. Ontem ela participou da reunião dos governadores com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), e após com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM).

Daniela também foi ao encontro do vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB). Durante a conversa que durou cerca de uma hora, ela falou sobre a necessidade de apoio federal à infraestrutura do Estado. O assunto impeachment também esteve na pauta, já que Daniela inteirou Mourão do que aconteceu em Santa Catarina, já que durante o processo chegou a procurá-lo pedindo apoio para que fosse mantida no cargo.

A expectativa é para hoje às 16h. Daniela terá uma audiência com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo uma fonte, ela pedirá uma espécie de tutela ao seu governo. Como gestor, Bolsonaro poderá atender a um dos poucos Estados que tem um governo que se diz bolsonarista, porém, politicamente não acredito que o presidente irá manifestar apoio a uma governadora interina, que nem sabe quanto tempo permanecerá no comando do Estado. Também é necessário considerar a fraqueza política de Daniela, o que poderá afastá-la ainda mais de Bolsonaro, que não colocará em xeque a sua força em Santa Catarina por causa de uma governadora que se ficar no cargo, tem uma considerável chance de não ir bem.

Essa leitura sobre o possível desempenho de Daniela se deve ao fato, de que o próximo ano se desenha economicamente como mais difícil para o Brasil, pois, passada a pandemia, será o momento de recuperação da economia e de aumento da arrecadação. Isso exigirá um esforço enorme de uma gestão que se obrigará a ser eficiente, sem contar que é provável que o dinheiro para investimento fique mais escasso. Definitivamente, Daniela ainda não tem musculatura para enfrentar um cenário tão complexo, nem mesmo o governador afastado Carlos Moisés da Silva (PSL), situação que mostra a crise de gestão que assola Santa Catarina.

 

Reuniões

Na reunião entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), e os governadores, Daniela Reinehr (sem partido) se encolheu tanto que nem na foto saiu. Na discussão sobre a medida provisória que determinará qual vacina contra o Coronavírus será adquirida, além do planejamento para a imunização, a governadora interina se calou. Ela aguardará um posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para depois se manifestar. Daniela só precisa cuidar para não se tornar um governo reativo, sem a mínima iniciativa e opinião própria. Isso não é uma opinião contrária a um alinhamento com Bolsonaro, mas uma lembrança de que na entrevista que me concedeu o novo chefe da Casa Civil, general Ricardo Miranda Aversa, foi dito que o governo Daniela, apesar do alinhamento, também tomará as suas próprias decisões.

 

Socorro aos Estados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), vai colocar em votação, logo após o primeiro turno das eleições municipais, o Projeto de Lei Complementar que autoriza a oferta de crédito aos Estados com lastro da União, condicionado a ajuste fiscal. A decisão foi anunciada pelo autor do projeto, deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ), que participou ontem da reunião entre Maia, governadores e vice-governadores de dez estados, na residência oficial da presidência da Câmara. A intenção é fazer com que Estados e municípios sem Capacidade de Pagamento tenham acesso a empréstimos com garantias da União, desde que façam um ajuste fiscal para recuperar suas finanças.

 

Sinal?

O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, também está em Brasília. Considerado um dos nomes mais técnicos do então governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), a sua ida aparece como um sinal de que deve ser mantido pela governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido). Seria uma medida acertada. Por outro lado, enquanto Daniela viaja, o governo carece de novos secretários. É preciso entender que enquanto a equipe de governo não for fechada, o Estado permanecerá parado, ou com ações limitadas, já que boa parte do primeiro escalão não sabe se ficará.

 

Articulação Nacional

A governadora interina Daniela Reinehr (sem partido) já teria o substituto do secretário de Articulação Nacional, Lucas Esmeraldino. Eduardo Pizzolatti Miranda Ramos, ligado ao MDB, deve assumir o comando da secretaria em Brasília. Segundo uma fonte, a indicação teria sido feita pelo senador Dário Berger (MDB).

 

Novo impeachment?

O defensor público Ralf Zimmer Júnior protocolou ontem uma notificação à governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), da ilegalidade do aumento concedido administrativamente aos procuradores do Estado, a chamada verba de equivalência com os procuradores da Alesc. Zimmer Júnior pede para que Daniela anule o ato, caso contrário, apresentará um novo pedido de impeachment justificando conivência. Ela tem um prazo de 10 dias úteis, ou seja, até o final do dia 18 para a anulação do aumento, caso contrário, o defensor promete que no dia 19 apresentará um novo pedido de impedimento contra Daniela.

 

Mahatma Gandhi

Nos próximos dias trarei algumas novidades em relação ao caso do Hospital de Campanha. Novos personagens aparecem na história que envolve a contratação do Hospital Espírita Mahatma Gandhi, que somente ficou no papel por causa da justiça, caso contrário, o então governador Carlos Moisés da Silva (PSL) teria assinado o contrato. Vale lembrar que Moisés chegou a insistir na assinatura e, até mesmo, na ampliação com mais 10 unidades, mas somente desistiu após o judiciário ter mantido a decisão de impedir a assinatura. Mais um secretário e até parlamentar aparecem como participantes na contratação. Aguarde!

 

Moisés tenta aproximação

O governador afastado Carlos Moisés da Silva (PSL) tem feito contato com lideranças políticas. Ele procurou o senador Jorginho Mello (PL) e pediu uma aproximação. Moisés revelou que deseja construir caso volte a assumir o Governo do Estado, uma grande coalização. Durante as conversas ele tem afirmado que não deseja disputar a reeleição, assunto que interessa a Jorginho que é pré-candidato a governador.

 

Em falar…

O senador Jorginho Mello (PL) que se tornou vice-líder do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso Nacional, tem recebido elogios. Bolsonaro acompanhado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, elogiou o senador pelo projeto do Pronampe que já liberou R$ 32 bilhões, valor o qual, segundo Bolsonaro, salvou muitas empresas e consequentemente empregos. Tanto o presidente quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, têm destacado o Pronampe e a injeção de dinheiro na veia da população através do auxílio emergencial como as principais ações no combate a crise causada pelo Coronavírus.

 

Leitos para Covid

Ontem o senador Esperidião Amin (Progressistas) recebeu por telefone a informação do Ministério da Saúde, de que foram reabilitados temporariamente os 25 leitos de UTI Covid, para o Hospital Regional do Oeste. A aprovação aconteceu ontem.

 

Comunicação

O experiente jornalista, Paulo Bossle, coordenará a Divulgação da Secretaria Executiva de Comunicação do Governo do Estado. Ele também é especialista em marketing estratégico. Com um amplo currículo Bosler atuará ao lado do chefe da Casa Civil, general Ricardo Miranda Aversa.

 

Exemplo

Os vereadores de Criciúma aprovaram por unanimidade, em segunda votação o Projeto de Emenda à Lei Orgânica que veda a possibilidade de um vereador assumir cargo como secretário municipal, salvo se o mesmo renunciar ao seu mandato na Câmara. O projeto é de autoria do vereador Ademir Honorato, e o presidente do Legislativo é quem promulgará a Lei.

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