Começa o governo da Daniela Reinehr; Quem deve sair e quem deve ficar no governo interino; Moisés se fortalece após ser inocentado pela PF entre outros destaques
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Começou de fato o governo interino de Daniela Reinehr (sem partido). Sob a incógnita do tempo que irá durar, podendo encerrar neste ano, ou seguir até 2022, o fato é que ela tem a grande chance que sempre esperou para mostrar trabalho.
Um primeiro passo será a busca de uma base na Assembleia Legislativa. Para tentar essa aproximação, nesta semana ainda deve começar uma série de conversas com deputados estaduais, iniciando pelo presidente do parlamento, Júlio Garcia (PSD). A governadora interina ontem na coletiva, não escondeu que pretende abrir o seu governo para que deputados assumam cargos em secretarias, se tiver sucesso, poderá dar início a construção de uma base, porém, ainda resta saber de que forma a Alesc a enxerga. Isso é importante observar, pois desde o início do processo de impedimento motivado pelo aumento concedido aos procuradores do Estado, havia uma máxima entre os parlamentares de que “ou caem os dois, ou fica o Moisés (Carlos)”, diziam.
Caberá ao chefe da Casa Civil, general Ricardo Aversa, fazer os primeiros contatos e sentir o clima. Logo ele, conforme divulguei ontem, contestado por deputados que avaliaram como um erro estratégico de Daniela ter um militar um uma secretaria tão sensível, principal meio de articulação junto ao parlamento. Caberá a Aversa mostrar que o seu extenso currículo o tornou apto também para as costuras políticas.
Conforme também adiantei em primeira mão, o secretário de Estado da Saúde, André Motta, não ficará. Daniela aproveitará a situação para se aproximar das entidades médicas devendo partir dai o novo secretário. Quem também deixará o governo é o secretário de Estado da Infraestrutura, major Thiago Vieira, para dar lugar a um nome que será escolhido a dedo pela governadora interina. Segundo uma fonte ligada ao governo, o setor é a “menina dos olhos” de Daniela. Ambos os secretários já foram informados de que sairão. Outros nomes que devem ser trocados mais para a frente, é o do procurador geral do Estado, Alison Bom de Souza, além de Gonzalo Pereira da Comunicação. Na Educação há conversas, mas ainda falta a confirmação sobre o futuro de Natalino Uggioni.
Por outro lado, Paulo Eli tem grandes chances de permanecer a frente da Secretaria de Estado da Fazenda. Um dos melhores quadros de Moisés, é possível que siga no comando das finanças do Estado, muito embora, há quem diga no entorno de Daniela, que primeiro Eli tinha a cara do MDB e, que agora tem a cara do governo de Moisés. Já na Agricultura, Ricardo de Gouvêa também deve permanecer.
Mais baixas
O secretário de Articulação Nacional, Lucas Esmeraldino, esteve ontem na cerimônia em que formalizou o início do governo interino de Daniela Reinehr (sem partido). Ele é mais um que não deve ficar no governo. Os presidentes da SCPar, Ênio Parmegiani, e do Badesc Eduardo de Machado tem grandes chances de permanecer. Já a presidência da Celesc, Casan e SCGás estão sob análise.
Casa D’Agronômica
Enquanto está afastado do cargo, Carlos Moisés da Silva (PSL), poderá permanecer na Casa D’Agronômica, porém, ontem a governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), ao ser questionada se pretende mudar para a residência oficial, disse que não, ela não quer submeter os seus filhos a mais uma mudança, porém, destacou que pretende usar o espaço institucional da Agronômica para receber autoridades e investidores internacionais.
Coronavírus
De acordo com a governadora interina, Daniela Reinehr (sem partido), sobre o combate ao Coronavírus ela anunciou que haverá mudanças, o que chamou de melhorias. “Não sou a favor do fecha tudo”, afirmou, destacando o alinhamento com o Ministério da Saúde e com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
Moisés se fortalece
A decisão da Polícia Federal de arquivar o inquérito contra o governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL), no caso dos respiradores fantasmas da Veigamed, fortalece sem sombra de dúvidas a sua defesa no impeachment dos respiradores. Enquanto na justiça a questão se resolve, no impedimento ainda há a questão do Hospital de Campanha, porém, os respiradores não tiram mais o sono de Moisés. Esse resultado deve ter forte influência no julgamento da admissibilidade pelo novo Tribunal Misto. Além do mérito que deve ser abordado pelos desembargadores, tem a questão política que deve levar os deputados eleitos em sua maioria, a inocentá-lo. Restará ao governador afastado o prosseguimento do processo de impedimento por causa do aumento dado aos procuradores, mas não se surpreenda se essa questão também virar a favor de Moisés.
Relatório da PF
No relatório final assinado em 26 de outubro o delegado da Polícia Federal, José Fernando Chuy, afirma que não foram encontrados elementos contra o governador afastado, Carlos Moisés da Silva (PSL). Ele destaca ainda que diante da inexistência de indícios de prática de crime por Moisés, que é necessário reavaliar a efetiva competência do Superior Tribunal de Justiça para julgar o caso, em suma, Chuy sugere que o processo volte a Santa Catarina. “A atenta análise dos autos em sua totalidade, no entendimento deste signatário, não permite concluir acerca do envolvimento do governador do Estado de Santa Catarina na operacionalização do procedimento ilícito de aquisição de equipamentos ora investigado”, escreveu o delegado. Mesmo assim, o ex-secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, e mais outro ex-secretário devem ser indiciados.
Tânia aposta na rejeição
A candidata a prefeita de Joinville, Tânia Eberhardt (Cidadania), espera lucrar com a rejeição dos candidatos Darci de Matos (PSD) e Fernando Krelling (MDB) nas pesquisas. Uma fonte ligada a campanha de Tânia, me disse que essa rejeição de Fernando e Darci deve se transformar em voto para o que chamou de terceira via.
Troca na capital
Ontem o Patriota anunciou que o empresário, Luís Paulo Severo, o Paulinho, substituirá o policial federal, Edgar Lopes, que deixou o partido e a candidatura a vice-prefeito, por divergências com o candidato a prefeito, Hélio Bairros. Lopes justificou a saída apontando sérias divergências com Bairros. Já Paulinho tem 28 anos e é pós graduado em Liderança e Coaching na Gestão de pessoas.
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