Não poderia haver melhor hora, neste momento em que começamos a viver um “novo normal”, com a queda sustentada de mortes por coronavírus e às vésperas de uma eleição que vai definir quem serão os gestores das nossas cidades, para ocupar este espaço no SC em Pauta. Agradeço o convite do jornalista Marcelo Lula e cumprimento também os outros três integrantes da linha de frente desse time, a Maria Helena, o Ananias Cipriano e o Adelor Lessa, profissionais que são referência na imprensa catarinense.
Quando afirmo que a estreia dessa coluna chega num momento absolutamente ímpar, não só para Santa Catarina, mas para todo o planeta, também estou fazendo uma introdução sobre o meu objetivo ao ocupar um dos espaços de maior audiência na Comunicação do nosso estado.
Minha proposta é oferecer caminhos e soluções para a gestão pública – e sua inadiável parceria com a iniciativa privada – em busca de novos patamares de qualidade de vida e inclusão social que precisam ser atingidos no pós-pandemia. Temos, mais do que nunca, a oportunidade de fazer as reformas que nunca fizemos – e sobre essas reformas vamos falar aqui semanalmente. Reformas estas que, de alguma maneira, poderiam ou deveriam idealmente estar incluídas nos programas de governo dos candidatos a futuros gestores de nossas cidades.
Por outro lado, não posso deixar de destacar como prioritário o papel que eleitor terá neste momento de escolher aqueles que vão fazer a gestão do dinheiro dos nossos impostos – algo que, no Brasil, infeliz e historicamente, tem desaguado nas páginas policiais. Em artigo recente, publicado também aqui no SC em Pauta, intitulado ‘Luiz Henrique, o pensar grande’, lembrei que nós catarinenses em 2018 elegemos o “novo”, o perfil de um “bom homem normal”, e agora assistimos ao impasse político que pode levar o Estado a uma interrupção do mandato com eleições indiretas para a sua conclusão.