Conversei com alguns integrantes da CPI dos Respiradores na Assembleia Legislativa e, foi possível saber quais as convicções neste momento, antes do fechamento dos trabalhos que será através do relatório que será apresentado pelo deputado Ivan Naatz (PL).

De acordo com parlamentares que aceitaram falar na condição de anonimato, a ex-servidora Márcia Pauli tinha ciência de tudo o que estava acontecendo em relação a empresa Veigamed e, teve influência direta para que o pagamento fosse feito de forma antecipada, sobretudo, através da certificação da nota.

Já Douglas Borba teve total participação, tanto na indicação da Veigamed, quanto no controle do processo de compra através do advogado Leandro de Barros, que seria uma espécie de representante de Borba. Já Helton Zeferino tinha ciência de tudo, só que os deputados que ouvi, tem opiniões diversas que vão desde a participação direta, até a omissão que até o momento, não teria uma justificativa.

Outro nome que pode constar é o do atual secretário de Estado da Saúde, André Motta, adjunto de Zeferino quando foram comprados os 200 respiradores junto a Veigamed. Já quanto ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL), deputados entendem que ele sabia de toda a movimentação, até mesmo da aquisição dos aparelhos dando total liberdade para a Secretaria de Estado da Saúde. Os deputados ainda não estão convencidos das explicações dadas até o momento, sobre a relação de Moisés com investigados que citaram a palavra “governador” durante alguns diálogos via WhatsApp que foram interceptados pelo Gaeco.

Glauco Filho no Ibama

O empresário Glauco Côrte Filho, foi nomeado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, como o novo superintendente do Ibama em Santa Catarina. Ele é filho do ex-presidente da Fiesc, Glauco Côrte, que atualmente preside a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Segundo Côrte Filho, o seu nome foi indicado pela bancada catarinense no Congresso Nacional, ao ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, que intercedeu junto a Salles pela nomeação. Vale destacar que o empresário não tem experiência na área do meio ambiente.