A força do cunhado de Moisés que emplacou mais um parente no Governo ; e Prefeito de Itajaí será julgado e poderá ser enquadrado na lei da Ficha Limpa
O nome de Jonas Santana Pereira, cunhado do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), já foi citado aqui na coluna em outras oportunidades. O ex-delegado da Polícia Civil é o que podemos chamar de eminência parda do atual Governo do Estado.
Conforme já publiquei, partiu de Pereira a determinação de que Moisés não voasse nos aviões pertencentes ao Estado, alegando que não eram seguros. Isso foi dito em uma reunião na Casa D’Agronômica ainda no período de transição do governo de Eduardo Pinho Moreira (MDB) para o atual, o que fez com que uma aeronave fosse vendida.
Depois, houve o episódio das vagas no IGP, conforme divulgado pelo SCemPauta em setembro do ano passado. A época quando foram chamados os aprovados no concurso, ao invés das 9 vagas previstas para “perito criminal geral”, foram chamados os 30 primeiros. A explicação estava na lista, mais propriamente em 27º lugar no concurso, o jovem Jonatas Santana Pereira, sobrinho do governador, filho de Jonas e da irmã de Moisés, Cleide da Silva.
Fontes falam da forte presença do ex-delegado no setor policial e de trânsito do Estado, muito embora, nada tenha de oficial. Agora, o que é possível provar, é que Jonas conseguiu mais uma forcinha para a sua família, o que mostra a sua influência frente ao bondoso cunhado Moisés. Para a diretoria do Badesc, foi nomeado Paulo Renato Vieira Castro, casado com Talita Santana Pereira, que é filha de Jonas, sobrinha de Moisés.
Julgamento de Morastoni
O prefeito de Itajaí Volnei Morastoni (MDB), está sendo julgado por um processo relacionado ao seu mandato entre 2005 e 2008, quando ainda era filiado ao Partido dos Trabalhadores. Ele é acusado de fazer publicidade com promoção pessoal através de algumas campanhas. Morastoni foi condenado em primeira instância, ou seja, se for condenado em segunda instância poderá ficar inelegível devido a lei da Ficha Limpa. Claro que há meios jurídicos que podem garantir a presença do prefeito na disputa, porém, ficará sob o risco, caso seja reeleito, de ter o mandato cassado. O julgamento será retomado no próximo 23 e, o placar está 2 a 1 pela manutenção da sentença, enquanto o terceiro desembargador, Vilson Fontana, pediu vistas.
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