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A indústria de equipamentos médico hospitalares conta com muitas empresas certificadas e com reconhecimento no mercado. Em mais uma prova de irresponsabilidade com a população catarinense, os respiradores comprados pelo Governo do Estado através da Veigamed, do Rio de Janeiro, foram adquiridos junto a um shopping de compras online.
A única diferença em relação a qualquer outro site, a exemplo do Mercado Livre, entre outros, é que a AfricaMed é um site voltado à venda de dispositivos médicos, configurado e operado pela Beijing Medical Corporation Ltda, tendo como investidores, a Alibaba, Mindray, GE Healthcare, Wal-Mart, IBM entre outros.
Classificado como B2B, ele só pode intermediar a venda entre empresas, porém, não tem ligação alguma com a Aeonmed, empresa fabricante do modelo Shangrila 510S. Além disso, no site da Africamed consta que o site estabeleceu 11 linhas de produtos clínicos, como testes clínicos, instrumentos experimentais, primeiros socorros cirúrgicos, desinfecção e esterilização, eletrônicos e ultrassom médicos, consumíveis médicos e cuidados com a cavidade oral.
O envolvimento de várias empresas no intermédio da transação, torna o negócio ainda mais nebuloso. Um exemplo é a TS Eletronic de Itajaí, contratada pela Veigamed para importar os respiradores. Acontece que a ex-subsidiária da italiana Tele System Eletronic, não é da área médica e nem teria condição de realizar um operação milionária. A empresa é especializada em TV a Cabo e telefonia, tanto, que contratou uma empresa da cidade de Vila Velha no Espírito Santo, a Quattror Serviços de Importação. A princípio no site da empresa, também não consta experiência na área médica.
Seguem nos conselhos
O entendimento entre alguns parlamentares da Assembleia Legislativa, é de que a permanência do ex-secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, no Conselho Fiscal da CELESC, sem a interferência voluntária do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), para afastá-lo da máquina administrativa, é mais um indicativo da cumplicidade e conivência de Moisés para com um investigado. O deputado Laércio Schuster (PSB) já protocolou ofício pedindo explicação.
Recursos para os hospitais
A Federação Catarinense de Municípios (FECAM) solicitou ao Governo do Estado que invista urgentemente cerca de R$ 35 milhões para hospitais referenciados em atendimento a COVID-19. Os recursos seriam usados para pagamento de dívidas do Estado com a União. O pedido da Federação considera a decisão do STF, de 30 de abril deste ano, que garante ao Estado o não pagamento da dívida pública à União até 31 de maio, utilizando os recursos para atuar exclusivamente no enfrentamento à pandemia. Os Estados e municípios, em função da pandemia, apresentam queda acentuada em arrecadação e diminuição de repasses nos fundos de participação (FPE e FPM). Os R$ 35 milhões apontados pela FECAM referem-se a parcela da dívida do Estado do mês de maio, que seria paga ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).
Nota da Defesa Civil
“A Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) vem a público esclarecer que apenas a contratação do Hospital de Campanha foi realizada pela DCSC em apoio a Secretaria de Estado da Saúde (SES), com recursos descentralizado por aquela pasta. A referida contratação foi anulada pela Defesa Civil de forma unilateral e não reincidida por decisão judicial, como foi publicado na imprensa.
A ação foi tomada face a litígios decorrentes da competição entre fornecedores durante o certame, ao sucesso das ações de combate à pandemia adotadas pelo Governo do Estado e pela contratação de leitos de UTI privados pela SES, que distensionaram a urgência naquele momento. Com a anulação da contratação o recurso retornou a SES.
Os outros contratos atribuídos a DCSC não foram realizados pela instituição. Da mesma forma, ressaltamos que o orçamento anual não foi extrapolado. A Defesa Civil de Santa Catarina não realiza ações “atípicas” e todos os atos da pasta são realizados com base em princípios legais, ampla publicidade e transparência.
Permanecemos a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas e lamentamos que os dados não foram conferidos junto ao órgão antes da divulgação da informação” – Assessoria de Comunicação – Defesa Civil somos todos nós.
Transporte coletivo
A Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) defende o imediato reinício, seguro e controlado, do transporte coletivo na Grande Florianópolis. Principalmente devido a exemplos de cidades como Curitiba e países como a Coreia do Sul, tido como referência na Capital, além da Suécia e a Austrália, onde o serviço não foi interrompido totalmente, ou por tão longo período, sem qualquer perspectiva de retorno. De acordo com a diretoria da ACIF, um detalhado plano sanitário foi apresentado pelo sindicato das empresas do setor (SETUF) ao Governo do Estado e à Prefeitura de Florianópolis.
Críticas a Loureiro
Além da defesa pela retomada do transporte coletivo, a Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) afirma que o gráfico apresentado recentemente pelo prefeito Gean Loureiro (DEM), mostra uma curva cumulativa de infectados. De acordo com a entidade, isso causa uma falsa ideia fazendo parecer uma procura forçada por aprovação, o que segundo a ACIF, não contribui com a transparência. A entidade defende que o correto seria utilizar dados diários de contágio, incluindo também variáveis que afetam a vida de todos, como o assombroso número de desempregados, no caso, 48 mil trabalhadores até o momento, fator com alto impacto na saúde das pessoas.
Cenário em Blumenau
A grande mexida no tabuleiro eleitoral de Blumenau, foi a filiação do empresário Ronaldo Baumgarten ao PSD. Ele foi presidente da Associação Empresarial por duas vezes e, é de uma das famílias mais tradicionais da cidade. Embora possa compor a chapa majoritária como vice tanto do prefeito, Mário Hildebrandt (Podemos), quanto do ex-prefeito, João Paulo Kleinübing (DEM), Baumgarten tem sido incentivado a encabeçar uma chapa majoritária.
Vereadores com Hildebrandt
O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), tem a maior parte dos atuais vereadores no seu arco de alianças. Partiu dele a estratégia de dividir os vereadores entre o seu partido e o Solidariedade, além de confiar no apoio do Republicanos. A exemplo de João Paulo Kleinübing (DEM), Hildebrandt também quer Ronaldo Baumgarten (PSD) como vice, porém, se o pessedista se animar, pode se lançar com chapa pura tendo o delegado Rodrigo Marchetti de vice, ou, Denise Santos, esposa do deputado estadual, Ismael dos Santos (PSD).
Com cautela