Coronavírus: A “insurgência dos pratos” que partirá do Oeste contra o decreto de Moisés
Ontem à noite comerciantes de Chapecó dos setores de bares e restaurantes, representantes de entidades, entre as quais, o Convention & Visitors Bureau, se reuniram para discutir a realização de um ato contra a proibição do funcionamento do setor. O ex-deputado federal, João Rodrigues (PSD), também participou como convidado.
Eles reclamam que lojas de outros setores, supermercados, farmácias, entre outras áreas, estão autorizadas a trabalhar, porém, as suas empresas seguem impedidas, ou com limitações estabelecidas pelo decreto assinado pelo governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), por conta do combate ao Coronavírus. Os empresários dizem que o prejuízo é incalculável, sem contar o número de demissões.
Ficou acertado que na próxima segunda-feira (20) será realizado um ato a partir das 16h, partindo do monumento do prolongamento da Avenida Getúlio Vargas, devendo seguir por toda a extensão da via. Eles querem que Moisés libere a exemplo do Rio Grande do Sul, que os prefeitos possam definir de acordo com a realidade local, se os estabelecimentos poderão abrir, ou não.
Organizadores prometem levar a ideia para outras regiões do estado, para aumentar a pressão ao ponto de fazer com que o governador recue das restrições. Vale lembrar que há cerca de 10 dias, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), apresentou um pedido da mesma natureza, porém, Moisés não atendeu à solicitação.
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