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O SCemPauta entra na campanha de ajuda aos mais necessitados neste momento tão difícil para todos. Abriremos 5 espaços no site para as empresas que doarem cesta básica para famílias carentes. Em troca das doações, daremos dois meses de anúncio gratuito no site. A doação deve ser no mínimo de 30 cestas básicas. As empresas que doarem poderão escolher o município beneficiado e, as doações deverão ser entregues aos setores sociais que terão que atestar o devido recebimento. Ajude!!! |
Destaque do dia
Já não bastasse o estresse causado pelo enfrentamento a uma pandemia, parece que a falta de experiência e a dificuldade do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), de ouvir opiniões, tem tensionado a relação de seu Governo com as lideranças que desejam ajudar o Estado a enfrentar a grave crise de saúde e financeira.
No final de semana o deputado estadual, Valdir Cobalchini (MDB), decidiu não participar mais do Grupo Econômico formado por representantes do legislativo e do setor produtivo, para discutir a forma mais eficaz de retomar a atividade econômica, sem colocar a população em risco.
Quando houve na semana passada a prorrogação do decreto de isolamento social, até domingo (12), Cobalchini pediu para que fosse realizada mais uma reunião antes da coletiva, onde seria anunciado o novo decreto com a liberação de mais atividades. O governador não só ignorou o pedido do parlamentar, como também nem o avisou da coletiva, já que ele soube pela imprensa.
Cobalchini em contato com o líder de seu partido na Assembleia Legislativa, Luiz Fernando Vampiro (MDB), e com o presidente do parlamento, Júlio Garcia (PSD), desabafou dizendo que não havia mais sentido participar do grupo. “Não estou entrando no mérito se a decisão foi a mais acertada”, teria dito ele, aos colegas de Alesc.
Conversei com Cobalchini que foi além. Disse que o colegiado não pode ser ignorado pelo Governo, destacando que o grupo tem uma representatividade grande. “A gente não está ali de brincadeira, é algo extremamente sério”, afirmou.
Mais insatisfações
Liguei para duas outras fontes integrantes do Grupo Econômico, para buscar mais informações a respeito dos acontecimentos que levaram o deputado estadual, Valdir Cobalchini (MDB), a sair do grupo. Pedindo para não ter o nome identificado, aceitaram falar sobre a situação. Uma das lideranças questionou o que chamou de morosidade do Governo do Estado, que ao mesmo tempo em que decretou o isolamento fechando o comércio, deveria ter começado a preparar a estrutura, principalmente as UTIs. “O Governo precisa ter a estrutura, está demorando demais. Também não temos a certeza de quantas UTIs tem no Estado. O Governo perdeu tempo e decretou o isolamento sem saber o que fazer, tanto, que ainda teremos que esperar 30 dias por um hospital de campanha”, criticou.
Reunião tensa
Outra fonte destacou que a reunião do Grupo Econômico da terça-feira passada, foi tensa. Vale lembrar que o SCemPauta relatou a tensão do encontro e a falta de um acordo para a retomada das atividades econômicas. Acontece que a liderança relatou que os nevos estavam a flor da pele, sobretudo pelo fato de o Governo não concordar com a proposta das entidades representantes do comércio, tanto, que a decisão foi tomada pelo governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Após os relatos de ontem, é possível perceber que é necessário que Moisés entenda a importância de ouvir.
Recomposição
Ontem a noite a Câmara dos Deputados aprovou uma ajuda importante aos Estados e municípios. Foi aprovado o projeto que recompõe pelo período de seis meses, as perdas de arrecadação do ICMS e do ISS municipal. Se a proposta também for aprovada no Senado, os repasses dos valores serão feitos de maio a junho, porém, o dinheiro já será carimbado para o combate ao Coronavírus. Outra boa notícia para prefeitos e governadores, é que o projeto suspende as dívidas dos Estados e municípios com o BNDES e a Caixa Econômica entre março e dezembro deste ano. O impacto nas contas do Governo Federal deve chegar a R$ 89,6 bilhões.
Trabalhos na Alesc
A partir da próxima semana a Assembleia Legislativa adotará um método híbrido de trabalho. As sessões seguem através de videoconferência, porém, a ideia é de liberar a volta dos deputados aos gabinetes, com a limitação de dois assessores, sendo autorizada a permanência de apenas três pessoas. A circulação de pessoas segue proibida, além da liberação da presença em plenário e registro no cartão ponto. As medidas devem começar a vigorar no próximo dia 22.